Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
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Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Bom dia a todos
Sábado passado tive a oportunidade de ir dar uma volta na nova e espectacular MOTO GUZZI Stelvio 1200.
Deixo-vos uma primeira opinião, que será complementada para a semana, pois como gostei muito da mota vou voltar a andar nela, mas com a minha mulher, já no próximo fim-de-semana.
Algumas fotos,
A minha filha não dispensa a oportunidade de sentir o bater inconfundivel de um V2 Moto Guzzi, mas disse logo que gosta mais da do papá. Estamos de acordo nisso! Mas numa trail naturalmente que o 4 em linha não fica bem!
Talvez o ângulo mais favorável da Stelvio e que revela bem o empenho da Moto Guzzi, agora que pertence ao Grupo Piaggio, em conseguir uma mota bonita e com muita personalidade. Se é para concorrer com a GS Adventure, então é certo que nunca se vão confundir.
Talvez o ângulo menos favorável, onde as opiniões se podem dividir entre o feio e o genial.
Agora, as primeiras impressões.
Quando cheguei, um amigo tinha ido experimentar a mota, gentilmente cedida pela Moto Guzzi ao concessionário FHI MOTOS, em Leiria, www.fhimotos.com Quando trocava algumas palavras com o Fernando Inácio, oiço um troar parecido com uma Ducati com escapes Termignoni. Fantástico, disse de imediato.
Quando cheguei ao pé da mota fiquei impressionado com o troar musculado que o motor emana através do fabuloso escape, com um excelente desenho e acabamento. O barulho do motor não é particularmente agradável, mas o escape está muito bem trabalhado.
As primeiras impressões favoráveis começam ainda com a mota parada. Depois de uma análise de cima abaixo, da esquerda para a direita, cheguei imediatamente à conclusão que a Piaggio tem bem definido o objectivo que é roubar clientes à BMW, nomeadamente aos modelos GS e GS Adventure, particularmente esta última.
A estética da mota é na minha opinião muito bem conseguida, com muita personalidade, mas com elegância, excelentes materiais e óptimos acabamentos, tal como se espera de uma mota que custa um pouco mais de 11000€.
A Moto Guzzi disponibiliza uma gama de extras muito interessante, a maioria montados na unidade que experimentei, como por exemplo os faróis suplementares, a protecção de cárter, as protecções de motor e veio de transmissão, a protecção de punhos, punhos aquecidos, etc.
Depois de tirar a mota do descanso apercebo-me que o peso desta deverá rondar algures entre a GS normal e a versão Adv, peso esse que desaparece em andamento. Sentado na mota, fiquei satisfeito ao verificar que ergonomicamente a mota está muito bem estudada e que, ao contrário da Norge (turística), o joelho esquerdo não bate na cabeça do cilindro. O banco é muito espaçoso e confortável, embora um pouco duro. De resto, a ergonomia pouca diferença tem de uma GS (como podem ver numa das fotos, estava uma GS 1200 mesmo ao lado).
E então chegou o momento de acordar o animal. O motor de arranque parece o das BMW Boxer, faz que não pega, depois parece que vai pegar e pega mesmo! Face ao boxer, a sonoridade é mais forte, com um bater forte, um barulho grosso e abafado, certamente ao gosto de quem gosta de mota “à macho latino”. O melhor desta característica é que não se reflecte em vibrações no banco ou punhos. Umas acelerações fortes com a mota parada quase que me mandam ao chão, pois a mota move-se imenso para a direita.
Os primeiros KM são normamelmente de habituação, mas neste caso senti-me tão bem, que depois de umas rotundas, aproveitei uma via rápida sem trânsito para ver logo quanto atingia. E os 219km/h foram atingidos rapidamente e pude verificar que a motor continuava a acelerar. O poder de aceleração máxima é superior a qualquer outra trail que já experimentei (Varadero, Caponord, V-Strom, GS, GS Adv). Talvez só mesmo a Triumph Tiger a supere (nunca experimentei esta) e por pouco. Soube mais tarde que a mota memoriza a velocidade máxima atingida e que a minha tinha ficado aquém dos 245km/h que vinham memorizados do importador! Livra, será mesmo possível?
Seguiram-se uma série de rotundas despovoadas, com rectas largas pelo meio, onde me apercebi que a travagem está à altura da rigidez da suspensão frontal, que afunda pouco para uma trail (lembra-me a caponord), um pouco mais que a GS, mas fá-lo com uma enorme sensação de segurança. Numa travagem a fundo apercebi-me que a unidade que testei não tinha ABS, pois o fumo que saiu da roda da frente assim o denunciava.
O comportamento em curva é excelente e a potência disponível para sair com decisão enorme, desde que o motor esteja nas 5000rpm. Há um fosso de potência antes deste regime, mas que só se nota nas mudanças mais altas (4ª, 5ª e 6ª). A média rotação, o Boxer da BMW não é inferior, mas em alta, tchauuuuuu
Continuo a rir-me sempre que espremo uma mudança da Stelvio, pois o rugido desta moto é espectacular, grosso, profundo, mas sem vibrações desagradáveis. Deixo um aviso a quem experimentar esta máquina, prestem atenção ao velocímetro porque quando damos por nós, estamos em "grande excesso de velocidade", ou deverei dizer "velocidade excessiva". A mota parece que pede para soltarmos os cavalos e no final já vamos a 140, 180, enfim, demasiado depressa.
Quando me apercebi disto, decidi experimentar a condução calma, racional e de dia-a-dia. E aqui fiquei novamente surpreendido. Circulando a muito baixa rotações, o motor bate muito pouco, embora tenha binário a rodos, até um pouco excessivo para quem gosta de circular de forma suave. Ao passar caixa, de segunda para sexta, as mudanças entram sempre com binário, isto sem passar das 3000rpm e sem bater!
A passagem por estradas de paralelos confirmou a qualidade das suspensões que, na configuração de fábrica, oferecem um compromisso excelente entre conforto e rigidez em conduções desportiva.
De volta às vias rápidas, apercebo-me que a protecção aerodinâmica não é má, mas pode ser melhorada com algum acessório em after market. O ecrã de origem pode ser regulado em altura manualmente, mas apercebo-me que o principal problema vem de baixo (típico da configuração trail) e sobretudo nos ombros (esta situação é mais grave, para viagem longas a ritmos rápidos). Tem portanto uma protecção ao nível da GS normal e não da GS Adv.
Com o computador de bordo a avisar que estava na hora de por gasolina, regressei à base, onde estavam todos à espera de saber quanto é que a mota tinha dado. Esta minha fama precede-me. Após levar um raspanete de quem tinha uma ténue esperança que eu não testasse a mota a fundo, sai da mota e prestei-lhe a minha admiração com uma palavra que não se pode escrever, pois perde a piada de quando se diz!
Em resumo, direi que a Moto Guzzi se esmerou e que fiquei agradavelmente surpreendido com as qualidades desta Stelvio. Rendido, mesmo! Se estivesse noutra fase da minha vida e fizesse sentido ter uma segunda mota, seria uma trail e entre estas, provavelmente escolheria esta Moto Guzzi. É que ninguém me convence que uma GS Adv. merece os cerca de 5000€ de diferença. Não vou dizer que é melhor que a BMW GS Adventure em absoluto, mas é sem dúvida superior em muitos domínios.
Muito boa, bonita e barata, esta STELVIO.
Quem quiser conhecer as qualidades da Stelvio na primeira pessoa, dirija-se a Leiria à FHI MOTOS, o mais recente concessionário da marca. O número é 244 822 644 e marquem com o Fernando Inácio. Vão de certeza gostar.
Cumprimentos,
Pedro Gordo
FJR 1300
Leiria
Sábado passado tive a oportunidade de ir dar uma volta na nova e espectacular MOTO GUZZI Stelvio 1200.
Deixo-vos uma primeira opinião, que será complementada para a semana, pois como gostei muito da mota vou voltar a andar nela, mas com a minha mulher, já no próximo fim-de-semana.
Algumas fotos,
A minha filha não dispensa a oportunidade de sentir o bater inconfundivel de um V2 Moto Guzzi, mas disse logo que gosta mais da do papá. Estamos de acordo nisso! Mas numa trail naturalmente que o 4 em linha não fica bem!
Talvez o ângulo mais favorável da Stelvio e que revela bem o empenho da Moto Guzzi, agora que pertence ao Grupo Piaggio, em conseguir uma mota bonita e com muita personalidade. Se é para concorrer com a GS Adventure, então é certo que nunca se vão confundir.
Talvez o ângulo menos favorável, onde as opiniões se podem dividir entre o feio e o genial.
Agora, as primeiras impressões.
Quando cheguei, um amigo tinha ido experimentar a mota, gentilmente cedida pela Moto Guzzi ao concessionário FHI MOTOS, em Leiria, www.fhimotos.com Quando trocava algumas palavras com o Fernando Inácio, oiço um troar parecido com uma Ducati com escapes Termignoni. Fantástico, disse de imediato.
Quando cheguei ao pé da mota fiquei impressionado com o troar musculado que o motor emana através do fabuloso escape, com um excelente desenho e acabamento. O barulho do motor não é particularmente agradável, mas o escape está muito bem trabalhado.
As primeiras impressões favoráveis começam ainda com a mota parada. Depois de uma análise de cima abaixo, da esquerda para a direita, cheguei imediatamente à conclusão que a Piaggio tem bem definido o objectivo que é roubar clientes à BMW, nomeadamente aos modelos GS e GS Adventure, particularmente esta última.
A estética da mota é na minha opinião muito bem conseguida, com muita personalidade, mas com elegância, excelentes materiais e óptimos acabamentos, tal como se espera de uma mota que custa um pouco mais de 11000€.
A Moto Guzzi disponibiliza uma gama de extras muito interessante, a maioria montados na unidade que experimentei, como por exemplo os faróis suplementares, a protecção de cárter, as protecções de motor e veio de transmissão, a protecção de punhos, punhos aquecidos, etc.
Depois de tirar a mota do descanso apercebo-me que o peso desta deverá rondar algures entre a GS normal e a versão Adv, peso esse que desaparece em andamento. Sentado na mota, fiquei satisfeito ao verificar que ergonomicamente a mota está muito bem estudada e que, ao contrário da Norge (turística), o joelho esquerdo não bate na cabeça do cilindro. O banco é muito espaçoso e confortável, embora um pouco duro. De resto, a ergonomia pouca diferença tem de uma GS (como podem ver numa das fotos, estava uma GS 1200 mesmo ao lado).
E então chegou o momento de acordar o animal. O motor de arranque parece o das BMW Boxer, faz que não pega, depois parece que vai pegar e pega mesmo! Face ao boxer, a sonoridade é mais forte, com um bater forte, um barulho grosso e abafado, certamente ao gosto de quem gosta de mota “à macho latino”. O melhor desta característica é que não se reflecte em vibrações no banco ou punhos. Umas acelerações fortes com a mota parada quase que me mandam ao chão, pois a mota move-se imenso para a direita.
Os primeiros KM são normamelmente de habituação, mas neste caso senti-me tão bem, que depois de umas rotundas, aproveitei uma via rápida sem trânsito para ver logo quanto atingia. E os 219km/h foram atingidos rapidamente e pude verificar que a motor continuava a acelerar. O poder de aceleração máxima é superior a qualquer outra trail que já experimentei (Varadero, Caponord, V-Strom, GS, GS Adv). Talvez só mesmo a Triumph Tiger a supere (nunca experimentei esta) e por pouco. Soube mais tarde que a mota memoriza a velocidade máxima atingida e que a minha tinha ficado aquém dos 245km/h que vinham memorizados do importador! Livra, será mesmo possível?
Seguiram-se uma série de rotundas despovoadas, com rectas largas pelo meio, onde me apercebi que a travagem está à altura da rigidez da suspensão frontal, que afunda pouco para uma trail (lembra-me a caponord), um pouco mais que a GS, mas fá-lo com uma enorme sensação de segurança. Numa travagem a fundo apercebi-me que a unidade que testei não tinha ABS, pois o fumo que saiu da roda da frente assim o denunciava.
O comportamento em curva é excelente e a potência disponível para sair com decisão enorme, desde que o motor esteja nas 5000rpm. Há um fosso de potência antes deste regime, mas que só se nota nas mudanças mais altas (4ª, 5ª e 6ª). A média rotação, o Boxer da BMW não é inferior, mas em alta, tchauuuuuu
Continuo a rir-me sempre que espremo uma mudança da Stelvio, pois o rugido desta moto é espectacular, grosso, profundo, mas sem vibrações desagradáveis. Deixo um aviso a quem experimentar esta máquina, prestem atenção ao velocímetro porque quando damos por nós, estamos em "grande excesso de velocidade", ou deverei dizer "velocidade excessiva". A mota parece que pede para soltarmos os cavalos e no final já vamos a 140, 180, enfim, demasiado depressa.
Quando me apercebi disto, decidi experimentar a condução calma, racional e de dia-a-dia. E aqui fiquei novamente surpreendido. Circulando a muito baixa rotações, o motor bate muito pouco, embora tenha binário a rodos, até um pouco excessivo para quem gosta de circular de forma suave. Ao passar caixa, de segunda para sexta, as mudanças entram sempre com binário, isto sem passar das 3000rpm e sem bater!
A passagem por estradas de paralelos confirmou a qualidade das suspensões que, na configuração de fábrica, oferecem um compromisso excelente entre conforto e rigidez em conduções desportiva.
De volta às vias rápidas, apercebo-me que a protecção aerodinâmica não é má, mas pode ser melhorada com algum acessório em after market. O ecrã de origem pode ser regulado em altura manualmente, mas apercebo-me que o principal problema vem de baixo (típico da configuração trail) e sobretudo nos ombros (esta situação é mais grave, para viagem longas a ritmos rápidos). Tem portanto uma protecção ao nível da GS normal e não da GS Adv.
Com o computador de bordo a avisar que estava na hora de por gasolina, regressei à base, onde estavam todos à espera de saber quanto é que a mota tinha dado. Esta minha fama precede-me. Após levar um raspanete de quem tinha uma ténue esperança que eu não testasse a mota a fundo, sai da mota e prestei-lhe a minha admiração com uma palavra que não se pode escrever, pois perde a piada de quando se diz!
Em resumo, direi que a Moto Guzzi se esmerou e que fiquei agradavelmente surpreendido com as qualidades desta Stelvio. Rendido, mesmo! Se estivesse noutra fase da minha vida e fizesse sentido ter uma segunda mota, seria uma trail e entre estas, provavelmente escolheria esta Moto Guzzi. É que ninguém me convence que uma GS Adv. merece os cerca de 5000€ de diferença. Não vou dizer que é melhor que a BMW GS Adventure em absoluto, mas é sem dúvida superior em muitos domínios.
Muito boa, bonita e barata, esta STELVIO.
Quem quiser conhecer as qualidades da Stelvio na primeira pessoa, dirija-se a Leiria à FHI MOTOS, o mais recente concessionário da marca. O número é 244 822 644 e marquem com o Fernando Inácio. Vão de certeza gostar.
Cumprimentos,
Pedro Gordo
FJR 1300
Leiria
Última edição por pedrogordo em Ter Nov 18, 2008 7:04 am, editado 3 vez(es)
pedrogordo- Bicicleta
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Para mim, baseado apenas no seu "look", a moto está fenomenal.
Não me importava nada de fazer um test-ride com a mesma.
Não me importava nada de fazer um test-ride com a mesma.
Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Boas Pedro,
Já tive a oportunidade de dar uma volta na Stelvio e tive a mesmissíma sensação que tu. No entanto não ficaste com a sensação de que a Stelvio é uma GS para que quer fazer mototurismo e quase, quase não sair de estrada?
Foi a sensaçãocom que fiquei. Uma fantástica estradista à moda das Big Trails.
abraço
PedroSL
Já tive a oportunidade de dar uma volta na Stelvio e tive a mesmissíma sensação que tu. No entanto não ficaste com a sensação de que a Stelvio é uma GS para que quer fazer mototurismo e quase, quase não sair de estrada?
Foi a sensaçãocom que fiquei. Uma fantástica estradista à moda das Big Trails.
abraço
PedroSL
PedroSL- Utilitária
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Sim, claro que fiquei com essa sensação, que é realmente o que me agrada. Obviamente, quem pretende sair da estrada não pode escolhar uma mota com mais de 200 Kg, mas sim uma com menos e de média cilindrada.
Mas a filosofia maxi-trail é muito válida, pois são motas confortáveis, ergonómicas, com motores com elevada potência e que estão aptas a lidar com o peso extra de passageiro e bagagem em longas viagens. Para mais, têm uma ciclística apta a condução desportiva. Suspensões, travões e pneus (a Stelvio tem uma 180 atrás!!) assim o permitem. Não tenho dúvidas que uma Stelvio, Tiger 1050 ou uma GS 1200 dão um bigode a uma desportiva, se os condutores tiverem capacidades de condução diferentes, pois a sua potência e ciclistica estão em excelente plano. Conseguem fazer isso tudo sem inviabilizar pequenas incursões em estradas sem alcatrão, mas não são trialeiras.
Ao nível da potência, o expoente máximo nem é a Stelvio, mas sim a Moto Morini Granpaso 1200, com 118CV. Contudo, duvido muito que seja melhor que esta Stelvio.
Acho mesmo que a mota vai aprovar, saiba o importador investir agora para obter resultados depois.
Para ja, a expansão da rede de concessionários e a disponibilidade de motas parece boa. A ver vamos.
Cumprimentos,
Pedro Gordo
Mas a filosofia maxi-trail é muito válida, pois são motas confortáveis, ergonómicas, com motores com elevada potência e que estão aptas a lidar com o peso extra de passageiro e bagagem em longas viagens. Para mais, têm uma ciclística apta a condução desportiva. Suspensões, travões e pneus (a Stelvio tem uma 180 atrás!!) assim o permitem. Não tenho dúvidas que uma Stelvio, Tiger 1050 ou uma GS 1200 dão um bigode a uma desportiva, se os condutores tiverem capacidades de condução diferentes, pois a sua potência e ciclistica estão em excelente plano. Conseguem fazer isso tudo sem inviabilizar pequenas incursões em estradas sem alcatrão, mas não são trialeiras.
Ao nível da potência, o expoente máximo nem é a Stelvio, mas sim a Moto Morini Granpaso 1200, com 118CV. Contudo, duvido muito que seja melhor que esta Stelvio.
Acho mesmo que a mota vai aprovar, saiba o importador investir agora para obter resultados depois.
Para ja, a expansão da rede de concessionários e a disponibilidade de motas parece boa. A ver vamos.
Cumprimentos,
Pedro Gordo
pedrogordo- Bicicleta
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Moto do momento : BMW K1600GT
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Excelente relato do teu contacto com a Stelvio, Pedro - como nos habituaste. Obrigado. Vi com surpresa que a Carolina já não tem medo de motos - ou então só ainda tem muito medo das mais potentes como a Honda Today...
Nunca experimentei a Guzzi Stelvio, mas parece ser uma opção bem interessante na categoria das maxi-trails. Relembro que anda aqui no fórum um artigo comparativo (da Motojornal) de Maxi-Trails que a Caxi amavelmente disponibilizou com a ajuda do PedroSL, e que inclui a Stelvio no rol das 8 testadas. Se quiserem reler cliquem aqui (o ficheiro é muito grande!).
Entretanto a MCN (Motorcycle News) havia feito um comparativo com algumas das motos de que o Pedro fala. O artigo, em formato pdf, está aqui e há um vídeo também, deste teste, aqui.
Finalmente a Motojornal, há poucos dias, no nº 1092, fez um teste à Stelvio.
Zé Paulo.
Nunca experimentei a Guzzi Stelvio, mas parece ser uma opção bem interessante na categoria das maxi-trails. Relembro que anda aqui no fórum um artigo comparativo (da Motojornal) de Maxi-Trails que a Caxi amavelmente disponibilizou com a ajuda do PedroSL, e que inclui a Stelvio no rol das 8 testadas. Se quiserem reler cliquem aqui (o ficheiro é muito grande!).
Entretanto a MCN (Motorcycle News) havia feito um comparativo com algumas das motos de que o Pedro fala. O artigo, em formato pdf, está aqui e há um vídeo também, deste teste, aqui.
Finalmente a Motojornal, há poucos dias, no nº 1092, fez um teste à Stelvio.
Zé Paulo.
Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
A mota parece bem interessante...
Uma nova solução para o uníco segmento de motas, para além das túristicas, que posso ponderar comprar.
E com os meus requisitos habituais (malas, veio e punhos aquecidos ainda extras...).
Para mim ainda o grande problema de comprar uma mota de uma marca menos usual, é a assistência.
Pode ser mais fiável que a BMW, mas no caso de acontecer o problema pode ser ainda maior...
Bem já vou levar com o pessoal das sucatis e das avarialias...
Abraços,
João Almeida
Uma nova solução para o uníco segmento de motas, para além das túristicas, que posso ponderar comprar.
E com os meus requisitos habituais (malas, veio e punhos aquecidos ainda extras...).
Para mim ainda o grande problema de comprar uma mota de uma marca menos usual, é a assistência.
Pode ser mais fiável que a BMW, mas no caso de acontecer o problema pode ser ainda maior...
Bem já vou levar com o pessoal das sucatis e das avarialias...
Abraços,
João Almeida
João Almeida- Bicicleta
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
João Almeida escreveu:A mota parece bem interessante...
Uma nova solução para o uníco segmento de motas, para além das túristicas, que posso ponderar comprar.
E com os meus requisitos habituais (malas, veio e punhos aquecidos ainda extras...).
Para mim ainda o grande problema de comprar uma mota de uma marca menos usual, é a assistência.
Pode ser mais fiável que a BMW, mas no caso de acontecer o problema pode ser ainda maior...
Bem já vou levar com o pessoal das sucatis e das avarialias...
Abraços,
João Almeida
Esta é sempre uma preocupação, mas eu comprava a Guzzi, acho a moto fantástica.
Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Sérgio Castro escreveu:
Esta é sempre uma preocupação, mas eu comprava a Guzzi, acho a moto fantástica.
Pois, vê-se mesmo que não tens 1hora e meia de transportes pela frente quando ela avaria...
João Almeida- Bicicleta
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
João Almeida escreveu:Sérgio Castro escreveu:
Esta é sempre uma preocupação, mas eu comprava a Guzzi, acho a moto fantástica.
Pois, vê-se mesmo que não tens 1hora e meia de transportes pela frente quando ela avaria...
Eu só ando de moto ao fds
Durante a semana é para esquecer.
Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Sérgio Castro escreveu:João Almeida escreveu:Sérgio Castro escreveu:
Esta é sempre uma preocupação, mas eu comprava a Guzzi, acho a moto fantástica.
Pois, vê-se mesmo que não tens 1hora e meia de transportes pela frente quando ela avaria...
Eu só ando de moto ao fds
Durante a semana é para esquecer.
Oh João Almeida! Não é a estes que se chama domingueiros???
PedroSL- Utilitária
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
PedroSL escreveu:Sérgio Castro escreveu:João Almeida escreveu:Sérgio Castro escreveu:
Esta é sempre uma preocupação, mas eu comprava a Guzzi, acho a moto fantástica.
Pois, vê-se mesmo que não tens 1hora e meia de transportes pela frente quando ela avaria...
Eu só ando de moto ao fds
Durante a semana é para esquecer.
Oh João Almeida! Não é a estes que se chama domingueiros???
É verdade, mas não dá para mais.
Não me estou a imaginar a ir trabalhar, precisando sempre de material, de moto.
Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Sérgio Castro escreveu:PedroSL escreveu:Sérgio Castro escreveu:João Almeida escreveu:Sérgio Castro escreveu:
Esta é sempre uma preocupação, mas eu comprava a Guzzi, acho a moto fantástica.
Pois, vê-se mesmo que não tens 1hora e meia de transportes pela frente quando ela avaria...
Eu só ando de moto ao fds
Durante a semana é para esquecer.
Oh João Almeida! Não é a estes que se chama domingueiros???
É verdade, mas não dá para mais.
Não me estou a imaginar a ir trabalhar, precisando sempre de material, de moto.
Pois, pois, de material. Como se eu nunca tivesse feito a Pan-Americana (Bragança, Vimioso, Miranda e Mogadouro) no tempo das amostras, para além do "material", de moto.
És um menino!
PedroSL- Utilitária
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Moto do momento : Honda CB Seven-Fifty
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Zé Paulo, recordas-te que a Carolina tinha medo das motas, certo? Pois havias de a ver agora, que já andou ao todo um bom KM na FJR 1300. Fica assim Tal qual como o pai...
NOTA: há que dizer que a minha filha de 3 anos deu uma volta de FJR em propriedade privada, muito devagarinho. E desde ai perdeu completamente o medo das motas. Demorou apenas 2 metros para deixar de chorar e mais dois começou a sorrir e agora não quer outra coisa.
João Almeida, a Moto Guzzi vai progredir imenso a todos os níveis, pois não nos esqueçamos que agora é do GRUPO PIAGGIO que estamos a falar.
NOTA: e sinceramente, duvido que o índice de avarias supere o da BMW.
Cumprimentos,
Pedro Gordo
NOTA: há que dizer que a minha filha de 3 anos deu uma volta de FJR em propriedade privada, muito devagarinho. E desde ai perdeu completamente o medo das motas. Demorou apenas 2 metros para deixar de chorar e mais dois começou a sorrir e agora não quer outra coisa.
João Almeida, a Moto Guzzi vai progredir imenso a todos os níveis, pois não nos esqueçamos que agora é do GRUPO PIAGGIO que estamos a falar.
NOTA: e sinceramente, duvido que o índice de avarias supere o da BMW.
Cumprimentos,
Pedro Gordo
pedrogordo- Bicicleta
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Moto do momento : BMW K1600GT
KTM Superduke 990
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
pedrogordo escreveu:NOTA: e sinceramente, duvido que o índice de avarias supere o da BMW.
Isso só mesmo a Ducati...
hiihhi
freddy_krueger- Moto-Evadido
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Moto do momento : Sym Fiddle 125 ST IRON
Data de inscrição : 18/07/2008
Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Impressionante relato!
Dá vontade de ir experimentar uma logo a correr!!! Pelas características que dá a entender, é uma excelente obra prima!
Dá vontade de ir experimentar uma logo a correr!!! Pelas características que dá a entender, é uma excelente obra prima!
Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Sérgio Castro escreveu:PedroSL escreveu:
Oh João Almeida! Não é a estes que se chama domingueiros???
É verdade, mas não dá para mais.
Não me estou a imaginar a ir trabalhar, precisando sempre de material, de moto.
O tempo que perdes despir o material e a arrumá-lo nas malas é quase o mesmo que perdes em transito e à procura de lugar... Digo eu...
Se referisses os custos superiores da mota relativamente ao carro, para quem anda muito, ainda te dava razão.
Mas como diria o Zé Paulo, podes sempre comprar um "aspirador", e assim deixas de ser um Domingueiro!...
Abraço,
João Almeida
João Almeida- Bicicleta
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Moto do momento : K1200GT e FJR1300
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
pedrogordo escreveu:
João Almeida, a Moto Guzzi vai progredir imenso a todos os níveis, pois não nos esqueçamos que agora é do GRUPO PIAGGIO que estamos a falar.
NOTA: e sinceramente, duvido que o índice de avarias supere o da BMW.
Cumprimentos,
Pedro Gordo
Boas Pedro,
Eu quando refiro a assistência não estou só a falar do índice de avarias... estou sobretudo a falar em ter peças e reparações em tempo útil, mas também em ter confiança e num representante que te resolva os problemas e não te engane...
Antes de haver a alteração do representate em Portugal as Kawasaki avariavam menos mas por norma estavam mais tempo paradas que as BMW...
Quando tive uma Suzuki, à mais de 10 anos, embora o único representante oficial em Lisboa fosse honesto, ficava completamente fora de mão, e tinha um horário completamente esquisito abria às 9 e fechava às 5... Nunca se conseguia resolver nada... Entretanto como não é de estranhar fechou.
Pode ser que as coisas na Guzzi melhorem, mas como se costuma dizer, ver para crer...
Cumprimentos,
João Almeida
João Almeida- Bicicleta
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Sim, sim, João Almeida, tenho exactamente a mesma opinião que tu. A ver vamos!
A questão é que há uns anos, falar de Moto Guzzi era falar de uma marca parada no tempo, sem estrutura de revenda e assistência e com problemas de peças decorrentes da sua realidade. A partir do momento que passam a incorporar o GRUPO PIAGGIO, estas coisas mudam para melhor.
Eu estou esta semana semana toda em Paris (mais uma!) e fico sempre admirado com a quantidade de motas e sobretudo scooters que existem. Desde novos a velhos, muita gente circula de mota e noto um grande respeito dos automobilistas pelos motociclistas, até porque uma grande parte deles utiliza motos ou tem filhos, pais, primos que as utilizam.
Tudo para dizer que aqui se assiste a factos interessantes. Primeiro, o número de Kawasaki's é enorme, provavelmente superior à Honda, o que é no mínimo improvável que aconteça em Portugal no futuro. Aliás, o modelo mais vendido em França desde há 4 anos é a Kawasaki Z750. Depois, as BMW's, tal como em Portugal, estão associadas a status e são mais caras que as outras. Há muitas GS, mas a GS Adv parece não ter aprovado muito, vêem-se muito mais GS normais. Por último, há muitas MOTO GUZZI's, entre Norge, Stelvio, Griso e Brera (acho que é assim o nome).
Julgo que nós portugueses somos um pouco preconceituosos em relação a marcas. Criamos ideias sobre elas e depois não lhes damos a oportunidade de mudar. Eu tento combater o preconceito e tenho o exemplo da BMW. Eu gosto muito das motas BMW, considero-as ergonomicamente superiores, equipamento fabuloso, boas em tudo, excepto na fiabilidade, onde FACTOS me levam a concluir que têm um elevado índice de problemas. Como tenho muitos amigos a quem já calhou a "sorte grande" e eu próprio já tive uma má experiência com um carro, nomeadamente uma carrinha BMW 320d em perfeito estado e com manutenção exemplarmente feita, cujo motor se "embrulhou", tendo levado um novo, que ainda me lembro bem quanto custou, continuo na expectativa de uma nova "era", em que passem 2 ou 3 anos de uma geração de motos BMW que de facto não dêem problemas. Nessa altura, não hesitarei em comprar uma BMW, provavelmente uma turística potente de 4 cilindros, ou seja, uma K1300GT ou sucessora.
Até lá, não por preconceito, vou-me mantendo nas japonesas, entre as quais tenho uma escolha diversificada, com qualidade e fiável.
Cumprimentos,
Pedro Gordo
A questão é que há uns anos, falar de Moto Guzzi era falar de uma marca parada no tempo, sem estrutura de revenda e assistência e com problemas de peças decorrentes da sua realidade. A partir do momento que passam a incorporar o GRUPO PIAGGIO, estas coisas mudam para melhor.
Eu estou esta semana semana toda em Paris (mais uma!) e fico sempre admirado com a quantidade de motas e sobretudo scooters que existem. Desde novos a velhos, muita gente circula de mota e noto um grande respeito dos automobilistas pelos motociclistas, até porque uma grande parte deles utiliza motos ou tem filhos, pais, primos que as utilizam.
Tudo para dizer que aqui se assiste a factos interessantes. Primeiro, o número de Kawasaki's é enorme, provavelmente superior à Honda, o que é no mínimo improvável que aconteça em Portugal no futuro. Aliás, o modelo mais vendido em França desde há 4 anos é a Kawasaki Z750. Depois, as BMW's, tal como em Portugal, estão associadas a status e são mais caras que as outras. Há muitas GS, mas a GS Adv parece não ter aprovado muito, vêem-se muito mais GS normais. Por último, há muitas MOTO GUZZI's, entre Norge, Stelvio, Griso e Brera (acho que é assim o nome).
Julgo que nós portugueses somos um pouco preconceituosos em relação a marcas. Criamos ideias sobre elas e depois não lhes damos a oportunidade de mudar. Eu tento combater o preconceito e tenho o exemplo da BMW. Eu gosto muito das motas BMW, considero-as ergonomicamente superiores, equipamento fabuloso, boas em tudo, excepto na fiabilidade, onde FACTOS me levam a concluir que têm um elevado índice de problemas. Como tenho muitos amigos a quem já calhou a "sorte grande" e eu próprio já tive uma má experiência com um carro, nomeadamente uma carrinha BMW 320d em perfeito estado e com manutenção exemplarmente feita, cujo motor se "embrulhou", tendo levado um novo, que ainda me lembro bem quanto custou, continuo na expectativa de uma nova "era", em que passem 2 ou 3 anos de uma geração de motos BMW que de facto não dêem problemas. Nessa altura, não hesitarei em comprar uma BMW, provavelmente uma turística potente de 4 cilindros, ou seja, uma K1300GT ou sucessora.
Até lá, não por preconceito, vou-me mantendo nas japonesas, entre as quais tenho uma escolha diversificada, com qualidade e fiável.
Cumprimentos,
Pedro Gordo
pedrogordo- Bicicleta
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
pedrogordo escreveu:Sim, sim, João Almeida, tenho exactamente a mesma opinião que tu. A ver vamos!
A questão é que há uns anos, falar de Moto Guzzi era falar de uma marca parada no tempo, sem estrutura de revenda e assistência e com problemas de peças decorrentes da sua realidade. A partir do momento que passam a incorporar o GRUPO PIAGGIO, estas coisas mudam para melhor.
Eu estou esta semana semana toda em Paris (mais uma!) e fico sempre admirado com a quantidade de motas e sobretudo scooters que existem. Desde novos a velhos, muita gente circula de mota e noto um grande respeito dos automobilistas pelos motociclistas, até porque uma grande parte deles utiliza motos ou tem filhos, pais, primos que as utilizam.
Tudo para dizer que aqui se assiste a factos interessantes. Primeiro, o número de Kawasaki's é enorme, provavelmente superior à Honda, o que é no mínimo improvável que aconteça em Portugal no futuro. Aliás, o modelo mais vendido em França desde há 4 anos é a Kawasaki Z750. Depois, as BMW's, tal como em Portugal, estão associadas a status e são mais caras que as outras. Há muitas GS, mas a GS Adv parece não ter aprovado muito, vêem-se muito mais GS normais. Por último, há muitas MOTO GUZZI's, entre Norge, Stelvio, Griso e Brera (acho que é assim o nome).
Julgo que nós portugueses somos um pouco preconceituosos em relação a marcas. Criamos ideias sobre elas e depois não lhes damos a oportunidade de mudar. Eu tento combater o preconceito e tenho o exemplo da BMW. Eu gosto muito das motas BMW, considero-as ergonomicamente superiores, equipamento fabuloso, boas em tudo, excepto na fiabilidade, onde FACTOS me levam a concluir que têm um elevado índice de problemas. Como tenho muitos amigos a quem já calhou a "sorte grande" e eu próprio já tive uma má experiência com um carro, nomeadamente uma carrinha BMW 320d em perfeito estado e com manutenção exemplarmente feita, cujo motor se "embrulhou", tendo levado um novo, que ainda me lembro bem quanto custou, continuo na expectativa de uma nova "era", em que passem 2 ou 3 anos de uma geração de motos BMW que de facto não dêem problemas. Nessa altura, não hesitarei em comprar uma BMW, provavelmente uma turística potente de 4 cilindros, ou seja, uma K1300GT ou sucessora.
Até lá, não por preconceito, vou-me mantendo nas japonesas, entre as quais tenho uma escolha diversificada, com qualidade e fiável.
Cumprimentos,
Pedro Gordo
Pois já sei que a Kawa é líder de mercado em França, mas lá não tiveram a vergonha de representante que nós tivemos aqui em Portugal,
não é por acaso que as Kawa agora têm uma garantia de 4 anos...
Embora pareça, eu não estou tão agarrado a preconceitos de marca...
Há 10 anos atrás eu nunca pensaria em comprar uma Yamaha que eram motas "básicas" e que bebiam óleo, e até à 3 anos atrás nunca pensaria em comprar uma BM que eram uns grandes trambolhos... Mas as coisas mudam... não mudam é de um dia para o outro e só porque uma marca comprou outra... E estas duas marcas, assim como a Honda têm bons sistemas de logística por trás e sabemos que os problemas são solucionados (embora possam ser dispendiosos...)
O que eu ainda sei como muito bem disseste: "falar de Moto Guzzi era falar de uma marca parada no tempo, sem estrutura de revenda e assistência e com problemas de peças decorrentes da sua realidade." que eu saiba esta realidade ainda não mudou...
João Almeida- Bicicleta
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Podem falar e discutir o ke quiserem ehehehe mas esta Mota é mesmo um Sonho !!!
Era a minha primeira escolha seguida da KTM sem duvida
Boas montadas e menos conversas
Cumps a todos
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ebrexock- Bicicleta
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
João Almeida escreveu:Sérgio Castro escreveu:PedroSL escreveu:
Oh João Almeida! Não é a estes que se chama domingueiros???
É verdade, mas não dá para mais.
Não me estou a imaginar a ir trabalhar, precisando sempre de material, de moto.
O tempo que perdes despir o material e a arrumá-lo nas malas é quase o mesmo que perdes em transito e à procura de lugar... Digo eu...
Se referisses os custos superiores da mota relativamente ao carro, para quem anda muito, ainda te dava razão.
Mas como diria o Zé Paulo, podes sempre comprar um "aspirador", e assim deixas de ser um Domingueiro!...
Abraço,
João Almeida
Pois, mas eu não apanho trânsito já que não trabalho no centro de nenhuma grande cidade.
Em segundo lugar, são regras da empresa e, se por acaso, se tivesse um acidente dá direito a despedimento com justa causa.
Sou domingueiro, mais sabadeiro mesmo já que não gosto de andar ao domingo por causa da confusão, mas para já não vai dar mesmo para mudar mesmo nada. É para isso mesmo que me dão carro e pagam gasóleo.
Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
ok!
Compreendido e aceite! Já não te vou chamar mais de domingeiro...
Abraço
João Almeida
Compreendido e aceite! Já não te vou chamar mais de domingeiro...
Abraço
João Almeida
João Almeida- Bicicleta
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Re: Teste introdutório a Moto Guzzi STELVIO
Eu tb sou Sabadeiro e Domingueiro pois os kms que faço para o emprego (2,5kms), na moto só iam fazer mal pois:
- ou esperava 2/3 minutos para aquecer (e neste caso de carro já estava na empresa)
- ou ia com motor frio, sem poder usufruir "a sério" da moto.
Em tudo na vida há condicionantes e nem sempre o pensamento é linear...
Prefiro guardar "a pica" para o fdsemana e matar saudades, quanto mais não seja pegar na moto e ir tomar um gelado à torre.
Um Abraço
- ou esperava 2/3 minutos para aquecer (e neste caso de carro já estava na empresa)
- ou ia com motor frio, sem poder usufruir "a sério" da moto.
Em tudo na vida há condicionantes e nem sempre o pensamento é linear...
Prefiro guardar "a pica" para o fdsemana e matar saudades, quanto mais não seja pegar na moto e ir tomar um gelado à torre.
Um Abraço
freddy_krueger- Moto-Evadido
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