Admitiu dúvidas no julgamento do condutor do INEM acusado de homicídio por negligência
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Admitiu dúvidas no julgamento do condutor do INEM acusado de homicídio por negligência
A VELOCIDADE da ambulância do INEM envolvida no acidente que causou a morte a um motociclista, em 2008, no Porto, continua a gerar dúvidas. A acusação refere 67 km/hora (numa zona com limite de 50), mas um dos peritos que elaboraram o relatório salientaram, ontem, e m tribunal, que o valor pode não ser exato, devido a anomalias detetadas no tacógrafo.
Ida ao local do acidente ficou marcada para 11 de junho
João Lourenço Cardoso, investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, explicou que foram apuradas “desconformidades” nos registos do aparelho, como por exemplo, o facto de “a linha do zero não estar no sítio devido”, além de falhas ao nível da escala. Por isso, o valor referido é um cálculo “com alguma precaução da nossa parte”, por haver questões por clarificar.
O mesmo responsável revelou, por outro lado, não ter sido possível aos peritos o acesso à ambulância acidentada, até porque passaram “meses largos” até à realização do estudo.
Durante a investigação, também o teste de alcoolemia feito ao condutor da ambulância causou polémica: a taxa de 1,36 gr/l acabaria por ser anulada pelo IML, por erro no aparelho de medição. Hugo Durães, julgado por homicídio por negligência grosseiro, declarou ontem que seguia em marcha de emergência e passou o sinal vermelho, no cruzamento da Rua de Aníbal Cunha, em Cedofeita, na sequência de um alerta da PSP das Antas para s ocorre r uma vítima de agressão. “Tratamos todas as chamadas como emergências, situações graves”, frisou. “Vi a mota a 200 metros e calculei que tinha tempo para passar”, afirmou. Contudo, a colisão foi fatal para Rui Severino, 23 anos. O tribunal agendou para 11 de junho uma ida ao local do acidente, no sentido de esclarecer questões como a trajetória da ambulância e a visibilidade do condutor em relação ao motociclista. Além das magistradas (juíza e procuradora), deverão estar presentes o arguido e três testemunhas de acusação.
Decorre-o ontem mais uma seção do julgamento do acidente ocorrido em 9 de Agosto de 2008 em que estiveram envolvidos uma ambulância do INEM e um motociclista de 22 anos Rui Severino que faleceu no local do acidente.
Na primeira seção do julgamento a família de Rui Severino não esteve presente, não lhe foi transmitido por qualquer meio o iniciado o julgamento, apenas teve conhecimento pelas notícias JN.
Nesta segunda seção do julgamento estiveram presentes vário familiares do falecido Rui Severino, pai, avós, tios tias, primos e amigos de família.
A família vai exigir uma indeminização por danos morais
A consternação e revolta eram bem visíveis entre todos os familiares do falecido Rui Severino, devidos as várias declaração proferidas pelo arguido e suas testemunhas. O arguido continua a afirmar que viu o motociclista a 200 metros e que acha que tinha tempo de passar, mas que pós o pé na embraiagem, diz “Tratamos todas as chamadas como emergências, situações graves”, frisou. Então sendo assim uma vez que não tem remorsos continua a fazer a mesma coisa A MATAR. O que será que ele ira fazer quando se deparar com alguém da família dele pela frente?
Uma das testemunhas relatou ser técnico de formação de condução do INEM mas que não fazia parte, quando se deu o acidente, mas afirmou que é um veículo pesado, então á que ter cuidados reforçados sendo assim.
No decorrer da seção só veio a confirmar que o INEM contratava pessoas sem habilitações para conduzir ambulâncias em emergência medica e que só depois deste trágico acidente mortal é que alterou o seu funcionamento ao ponto de até ter mudado de direção.
Ambulâncias do INEM Sofrem 3 Acidentes por Mês
O INEM garante que, em média, regista três acidentes por mês. A proteção civil não disponibiliza os números relativos aos acidentes com os bombeiros voluntários. Mas o presidente da Associação de Técnicos de Emergência Médica Pré-Hospitalar, Nelson Baptista, avisa que 99% dos acidentes acontecem por negligência do condutor do veículo prioritário. "A má seleção de pessoas, a falta de avaliação psicotécnica e formações inapropriadas" são, para Nelson Baptista, as principais causas de sinistralidade em marcha de urgência assinalada
As declarações preferidas em vídeo-conferência pelo perito João Lourenço Cardoso, investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, são em varias alturas contraditórias e vota desconformidades quando não tem resposta as várias perguntas que lhe fazem.
No entanto salientou que o agente de autoridade da PSP que retirou a folha do tacógrafo deveria ter-se certificado que a folha era a indicada e que não o fez, o que déu a demonstrar que também ouve erro da parte do agente.
O mesmo responsável revelou, por outro lado, não ter sido possível aos peritos o acesso à ambulância acidentada, até porque passaram “meses largos” até à realização do estudo.
Pois não poderia ter acesso, uma vez que a ambulância desapareceu por completo mas antes fez os seguintes percursos, no mesmo dia do acidente 9 de Agosto as 19 Horas foi transportada em reboque do Porto para o Monte da Virgem, no dia 26 de Agosto as 19,20 Horas do Monte da Virgem para o Porto, no dia 27 de Agosto do Porto para as oficinas da BCL, no dia 30 de Agosto pelas 11,15 Horas da BCL para a Baze, no dia 1 de Setembro pelas 8,40 Horas da Base para Canelas, no dia 2 de Setembro pelas 9,50 horas da Rechousa para a Base.
Num destes dias que não posso precisar me dirigi á BCL com intuito de tirar algumas fotos o que não me foi possível e vi a ambulância ao fundo coberta com um pano, posteriormente voltei lá e a ambulância já lá não encontrava, tinha sido desmantelada e o motor ido para Faro, ate que junto do IMTT verifiquei que a matrícula 90-AB-55 respeitante a essa ambulância tinha sido cancelada.
Reparei que estavam lá mais ambulâncias em muito pior estado, porque é que só essa é que foi para abater, só por isso dá a intender a pressa de esconder e destruir as provas.
O mesmo técnico diz que existia uma ligeira deformação numa das suspensões do motociclo, isto são afirmações falsas e caluniosas, pois eu assisti de perto á peritagem do motociclo e o perito Sº Vasco Rodrigues, não destetou qualquer anomalia na suspensão, se ela existe foi feita apos a peritagem, a frente da mota estava apenas com as carnagens partidas, como confirma as fotos tiradas não só no dia do acidente como também quando á peritagem.
Velocidade dos veículos, não intendo como é que depois de tantos testes robóticos feitos o perito João Lourenço Cardoso, investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil pode especular a velocidades entre os 35 e os 50 Km hora das duas viaturas, impossível, só um leigo é que acredita, a essa velocidade os estragos nas duas viaturas não seriam de tal maneira e não chegariam a tal ponto.
A velocidade excessiva da ambulância projetou o corpo de Rui Severino para a frente da ambulância 3/4 metros no mesmo sentido que a mesmo levava, como também passou a zona de embate mais de 1 metro, só por isso se pode constatar que era bem elevada a velocidade da ambulância.
Esperemos agora pelo dia 11 de junho pelas 14,30 Horas os magistrados vão ao local do acidente tirar e esclarecer muitas duvidas e desconformidades que este processo tem tido.
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Ida ao local do acidente ficou marcada para 11 de junho
João Lourenço Cardoso, investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, explicou que foram apuradas “desconformidades” nos registos do aparelho, como por exemplo, o facto de “a linha do zero não estar no sítio devido”, além de falhas ao nível da escala. Por isso, o valor referido é um cálculo “com alguma precaução da nossa parte”, por haver questões por clarificar.
O mesmo responsável revelou, por outro lado, não ter sido possível aos peritos o acesso à ambulância acidentada, até porque passaram “meses largos” até à realização do estudo.
Durante a investigação, também o teste de alcoolemia feito ao condutor da ambulância causou polémica: a taxa de 1,36 gr/l acabaria por ser anulada pelo IML, por erro no aparelho de medição. Hugo Durães, julgado por homicídio por negligência grosseiro, declarou ontem que seguia em marcha de emergência e passou o sinal vermelho, no cruzamento da Rua de Aníbal Cunha, em Cedofeita, na sequência de um alerta da PSP das Antas para s ocorre r uma vítima de agressão. “Tratamos todas as chamadas como emergências, situações graves”, frisou. “Vi a mota a 200 metros e calculei que tinha tempo para passar”, afirmou. Contudo, a colisão foi fatal para Rui Severino, 23 anos. O tribunal agendou para 11 de junho uma ida ao local do acidente, no sentido de esclarecer questões como a trajetória da ambulância e a visibilidade do condutor em relação ao motociclista. Além das magistradas (juíza e procuradora), deverão estar presentes o arguido e três testemunhas de acusação.
Decorre-o ontem mais uma seção do julgamento do acidente ocorrido em 9 de Agosto de 2008 em que estiveram envolvidos uma ambulância do INEM e um motociclista de 22 anos Rui Severino que faleceu no local do acidente.
Na primeira seção do julgamento a família de Rui Severino não esteve presente, não lhe foi transmitido por qualquer meio o iniciado o julgamento, apenas teve conhecimento pelas notícias JN.
Nesta segunda seção do julgamento estiveram presentes vário familiares do falecido Rui Severino, pai, avós, tios tias, primos e amigos de família.
A família vai exigir uma indeminização por danos morais
A consternação e revolta eram bem visíveis entre todos os familiares do falecido Rui Severino, devidos as várias declaração proferidas pelo arguido e suas testemunhas. O arguido continua a afirmar que viu o motociclista a 200 metros e que acha que tinha tempo de passar, mas que pós o pé na embraiagem, diz “Tratamos todas as chamadas como emergências, situações graves”, frisou. Então sendo assim uma vez que não tem remorsos continua a fazer a mesma coisa A MATAR. O que será que ele ira fazer quando se deparar com alguém da família dele pela frente?
Uma das testemunhas relatou ser técnico de formação de condução do INEM mas que não fazia parte, quando se deu o acidente, mas afirmou que é um veículo pesado, então á que ter cuidados reforçados sendo assim.
No decorrer da seção só veio a confirmar que o INEM contratava pessoas sem habilitações para conduzir ambulâncias em emergência medica e que só depois deste trágico acidente mortal é que alterou o seu funcionamento ao ponto de até ter mudado de direção.
Ambulâncias do INEM Sofrem 3 Acidentes por Mês
O INEM garante que, em média, regista três acidentes por mês. A proteção civil não disponibiliza os números relativos aos acidentes com os bombeiros voluntários. Mas o presidente da Associação de Técnicos de Emergência Médica Pré-Hospitalar, Nelson Baptista, avisa que 99% dos acidentes acontecem por negligência do condutor do veículo prioritário. "A má seleção de pessoas, a falta de avaliação psicotécnica e formações inapropriadas" são, para Nelson Baptista, as principais causas de sinistralidade em marcha de urgência assinalada
As declarações preferidas em vídeo-conferência pelo perito João Lourenço Cardoso, investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, são em varias alturas contraditórias e vota desconformidades quando não tem resposta as várias perguntas que lhe fazem.
No entanto salientou que o agente de autoridade da PSP que retirou a folha do tacógrafo deveria ter-se certificado que a folha era a indicada e que não o fez, o que déu a demonstrar que também ouve erro da parte do agente.
O mesmo responsável revelou, por outro lado, não ter sido possível aos peritos o acesso à ambulância acidentada, até porque passaram “meses largos” até à realização do estudo.
Pois não poderia ter acesso, uma vez que a ambulância desapareceu por completo mas antes fez os seguintes percursos, no mesmo dia do acidente 9 de Agosto as 19 Horas foi transportada em reboque do Porto para o Monte da Virgem, no dia 26 de Agosto as 19,20 Horas do Monte da Virgem para o Porto, no dia 27 de Agosto do Porto para as oficinas da BCL, no dia 30 de Agosto pelas 11,15 Horas da BCL para a Baze, no dia 1 de Setembro pelas 8,40 Horas da Base para Canelas, no dia 2 de Setembro pelas 9,50 horas da Rechousa para a Base.
Num destes dias que não posso precisar me dirigi á BCL com intuito de tirar algumas fotos o que não me foi possível e vi a ambulância ao fundo coberta com um pano, posteriormente voltei lá e a ambulância já lá não encontrava, tinha sido desmantelada e o motor ido para Faro, ate que junto do IMTT verifiquei que a matrícula 90-AB-55 respeitante a essa ambulância tinha sido cancelada.
Reparei que estavam lá mais ambulâncias em muito pior estado, porque é que só essa é que foi para abater, só por isso dá a intender a pressa de esconder e destruir as provas.
O mesmo técnico diz que existia uma ligeira deformação numa das suspensões do motociclo, isto são afirmações falsas e caluniosas, pois eu assisti de perto á peritagem do motociclo e o perito Sº Vasco Rodrigues, não destetou qualquer anomalia na suspensão, se ela existe foi feita apos a peritagem, a frente da mota estava apenas com as carnagens partidas, como confirma as fotos tiradas não só no dia do acidente como também quando á peritagem.
Velocidade dos veículos, não intendo como é que depois de tantos testes robóticos feitos o perito João Lourenço Cardoso, investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil pode especular a velocidades entre os 35 e os 50 Km hora das duas viaturas, impossível, só um leigo é que acredita, a essa velocidade os estragos nas duas viaturas não seriam de tal maneira e não chegariam a tal ponto.
A velocidade excessiva da ambulância projetou o corpo de Rui Severino para a frente da ambulância 3/4 metros no mesmo sentido que a mesmo levava, como também passou a zona de embate mais de 1 metro, só por isso se pode constatar que era bem elevada a velocidade da ambulância.
Esperemos agora pelo dia 11 de junho pelas 14,30 Horas os magistrados vão ao local do acidente tirar e esclarecer muitas duvidas e desconformidades que este processo tem tido.
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MANUEL SEVERINO- Triciclo
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Re: Admitiu dúvidas no julgamento do condutor do INEM acusado de homicídio por negligência
Lamento o que aconteceu ao Rui Severino, mas não consigo deixar de pensar na injustiça, lentidão e ignorância do sistema judicial...
Não consigo sequer imaginar no que sentes Manuel, só desejo que seja tudo esclarecido e feita justiça.
Não consigo sequer imaginar no que sentes Manuel, só desejo que seja tudo esclarecido e feita justiça.
Re: Admitiu dúvidas no julgamento do condutor do INEM acusado de homicídio por negligência
Boa sorte neste percurso dificil...
É mesmo estúpido todas estas incoerências que existem um pouco por todo o processo...será que ninguém vê isso?!?!
É triste....
Força AÍ!!!
É mesmo estúpido todas estas incoerências que existem um pouco por todo o processo...será que ninguém vê isso?!?!
É triste....
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