Londres: Ciclistas em guerra contra motos nas faixas BUS
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Londres: Ciclistas em guerra contra motos nas faixas BUS
Por cá nem nos deixam andar na faixa do BUS, enquanto em Inglaterra já há confusão com os ciclistas.
"Os estudos preparatórios duraram três anos, tendo como “laboratório” duas ruas londrinas, Finchley Road e Brixton Road, durante a administração do anterior “mayor” (Presidente da Câmara) de Londres, Ken Livingstone, permitindo que as motos utilizassem as faixas de BUS. O resultado concluiu que os acidentes reduziram-se em nada menos que 42% (!!) naqueles locais, mas, pressionado por associações de ciclistas, e tendo eventualmente medo de não ser “politicamente correcto” tomar a decisão que os números e o bom senso apoiavam, Livingstone colocou na gaveta o estudo que o próprio encomendou.
Entretanto, o novo “mayor” da capital britânica, Boris Johnson, levou as conclusões a sério e decidiu que, a partir de 5 de Janeiro próximo e por um período de 18 meses, as motos poderão partilhar as faixas de BUS com os ciclistas e os transportes públicos.
Esta decisão, baseada em factos e não em preconceitos, provocou nova reacção enérgica das associações de ciclistas, liderada por Tom Bogdanowicz da LCC (London Cyclists Campaign), afirmando que a medida seria prejudicial “para ciclistas e peões” (os peões também usam as faixas BUS??), e que muitos ciclistas usam as faixas BUS para se refugiarem de um trânsito “de alta velocidade e imprevisível”. A associação da indústria de motociclos britânica já replicou que os ciclistas não têm nada a temer, e que o primeiro relatório era fiável, o que a LCC contraria, tendo agora em marcha um protesto onde pede para ciclistas e peões escreverem ao “Mayor” Johnson, para que volte atrás. Diz a LCC que “não houve tentativas de aferir o impacto desta medida em todos os utilizadores da via pública”. Ora, perguntamos nós, se três anos experimentais não chegaram, ao que se vão seguir mais 18 meses em maior escala, o que falta ainda?
Resta-nos esperar que Boris Johnson não volte atrás, como o seu antecessor, e que a medida tenha sucesso, influenciando futuramente outra capitais europeias, como a nossa."
in: motociclismo.pt
"Os estudos preparatórios duraram três anos, tendo como “laboratório” duas ruas londrinas, Finchley Road e Brixton Road, durante a administração do anterior “mayor” (Presidente da Câmara) de Londres, Ken Livingstone, permitindo que as motos utilizassem as faixas de BUS. O resultado concluiu que os acidentes reduziram-se em nada menos que 42% (!!) naqueles locais, mas, pressionado por associações de ciclistas, e tendo eventualmente medo de não ser “politicamente correcto” tomar a decisão que os números e o bom senso apoiavam, Livingstone colocou na gaveta o estudo que o próprio encomendou.
Entretanto, o novo “mayor” da capital britânica, Boris Johnson, levou as conclusões a sério e decidiu que, a partir de 5 de Janeiro próximo e por um período de 18 meses, as motos poderão partilhar as faixas de BUS com os ciclistas e os transportes públicos.
Esta decisão, baseada em factos e não em preconceitos, provocou nova reacção enérgica das associações de ciclistas, liderada por Tom Bogdanowicz da LCC (London Cyclists Campaign), afirmando que a medida seria prejudicial “para ciclistas e peões” (os peões também usam as faixas BUS??), e que muitos ciclistas usam as faixas BUS para se refugiarem de um trânsito “de alta velocidade e imprevisível”. A associação da indústria de motociclos britânica já replicou que os ciclistas não têm nada a temer, e que o primeiro relatório era fiável, o que a LCC contraria, tendo agora em marcha um protesto onde pede para ciclistas e peões escreverem ao “Mayor” Johnson, para que volte atrás. Diz a LCC que “não houve tentativas de aferir o impacto desta medida em todos os utilizadores da via pública”. Ora, perguntamos nós, se três anos experimentais não chegaram, ao que se vão seguir mais 18 meses em maior escala, o que falta ainda?
Resta-nos esperar que Boris Johnson não volte atrás, como o seu antecessor, e que a medida tenha sucesso, influenciando futuramente outra capitais europeias, como a nossa."
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