Yamaha Ténéré
+2
PedroSL
Sérgio Castro
6 participantes
Página 1 de 1
Yamaha Ténéré
Estávamos em 1983, o Rally Paris-Dakar apelava cada vez mais ao sentido aventureiro dos pilotos privados, aqueles que durante anos deram cor e consistência à prova idealizada por Thierry Sabine, e que agora atravessa uma enorme encruzilhada.
Lançada em Marrocos há um quarto de século, a Yamaha voltou a este país para dar a conhecer umas das motos mais célebres dos anos 80, que fez sonhar uma geração de “fanáticos” pelas motos onde orgulhosamente me incluo. Tenho várias fotos de uma Ténéré azul de 1986, a primeira moto com mais de 50 cc que conduzi, do meu pai, que foi um grande apaixonado pelas motos e o grande “culpado” por esta paixão quase desmesurada pelas motos de terra que tenho hoje em dia.
Realmente, a Ténéré foi a primeira moto de grande cilindrada que me fez sonhar quando via aqueles aventureiros a cruzar as areias do deserto do Sahara e Ténéré na televisão, muitas das vezes em condições quase inumanas.
A Ténéré foi apelidada com o mesmo nome de um grande deserto que se estende do Norte do Níger até ao Chade, e que em touareg quer dizer “nenhum lugar” ou deserto.
Saudoso regresso
Basicamente, a Yamaha continuou a seguir o mesmo conceito da Ténéré original, concebendo uma moto actualizada esteticamente mas em que os pergaminhos são os mesmos. A nova 660 é fácil de conduzir, económica, confortável e possuidora de uma grande autonomia.
No campo da ciclística a Yamaha teve de desenvolver um quadro totalmente novo, que permitisse albergar componentes mais rígidos e evoluídos para suportar os abusos quando se circula fora de estrada. O quadro é mais rígido, albergando ao mesmo tempo o depósito de óleo, fácil de inspeccionar, enquanto que na traseira o braço oscilante é um elemento muito evoluído construído em liga de alumínio de elevada rigidez torsional, mais leve que o aço e capaz de oferecer um comportamento mais eficaz fora de estrada.
No campo das suspensões passamos a encontrar na dianteira umas bainhas Paioli de 43 mm com 210 mm de curso, e onde é possível regular a pré-carga da mola mediante uma simples chave sextavada. Na traseira, a Sachs marca a presença com um amortecedor de reservatório separado que oferece 200 mm de curso e, igualmente, a possibilidade de afinação da pré-carga da mola no caso de circularmos com passageiro.
Outros componentes dignos de nota serão as rodas de 21 e 17 polegadas que permitem seleccionar um leque muito variado de pneus que existem no mercado para o caso de nos aventurarmos mais a sério fora de estrada.
Identidade marcante
Sem dúvida de que um dos aspectos mais marcantes da nova Ténéré será a sua estética fenomenal. Marcada por uma frente simplesmente fantástica, onde a grande óptica dianteira marca a presença e a carenagem que serve de apoio ao volumoso vidro dianteiro.
Para proteger a nova Ténéré em caso de queda, a Yamaha teve a ideia engenhosa de cobrir as extremidades mais salientes com uma borracha de alta densidade que, para além de ser apelativa em termos estéticos, se revelou extremamente prática, tendo em conta a quantidade de quedas sofridas na zona de terra pelos nossos colegas de profissão.
Onde a Yamaha trabalhou com grande afinco foi no equilíbrio geral do conjunto. Sabiam que esta 660 leva 24 litros de gasolina? Pois é, não se nota, a zona do depósito é muito estreita e permite um encaixe excelente dos joelhos quando andamos em pé ou sentados. A zona traseira da moto também foi alvo de grandes cuidados para se ter uma moto com assento confortável e não muito alto, ao contrário do que se passa em algumas motos da concorrência.
A posição de condução também foi alvo e estudos aprofundados de forma a permitir a circulação de pé sem grande esforço e sempre com grande controlo da moto.
Da mesma forma não ficaram esquecidos os acessórios, numa lista impressionante onde se destacam a protecção de cárter e motor que estavam aplicadas nas motos deste teste, e que aparecem nas fotos. Para os mais afoitos, é ainda disponibilizado um sistema de escape Akrapovic que permite ao motor “soltar-se” um pouco mais nos médios regimes.
Caso desejem equipar a Ténéré com sistemas de GPS e “road book” não vão encontrar dificuldades, porque a Yamaha pensou nisso tudo e deu espaço para esses acessórios na zona dos instrumentos.
Aventureira
Facilidade é, sem dúvida, o nome do meio da Ténéré, que neste contacto cumpriu de forma muito eficaz um circuito de mais de 300 quilómetros, por estradas de alcatrão e num fora de estrada capaz de deitar abaixo muitas motos grandes.
No primeiro troço em alcatrão vamos ficando a conhecer a nova 660 da Yamaha. O motor é já um velho conhecido. As alterações operadas no mapa do CDI e na caixa do filtro de ar deixaram-no um pouco mais solto, mas segundo nos foi confidenciado pelos responsáveis da marca presentes no local, era quase impossível retirar mais “sumo” deste motor. Sendo assim, não entramos em exageros embora a estrada seja larga mas pouco aderente.
As entradas em curva são feita com alguma cautela porque a moto mostra uma grande tendência para que a frente caia para dentro das curvas. À medida que vamos ganhando mais confiança vamos enfrentando o trajecto com mais afinco. O motor mostra-se mais solícito entre as 2.500 rpm e as 6.000 rpm. A partir daqui as vibrações do grande mono entram em “conflito” com o nosso conforto. A velocidade de cruzeiro anda na casa dos 130 km/h e a máxima ronda os 160 km/h, mas já com o bloco a acusar o esforço de um ritmo mais elevado. Quanto a conforto, mesmo após umas longas horas em cima do banco nunca senti qualquer desconforto no “traseiro”.
A partir do meio do percurso entramos na parte de terra, e aí temos o primeiro contacto com o deserto num percurso que me deixou desejoso de voltar a Marrocos para sentir mais contacto com este tipo de piso. O piso, não posso dizer que era fácil, porque não era mesmo. A quantidade de quedas sofridas mostrou que o deserto é mesmo traiçoeiro se rolarmos sem calma e sem os olhos bem abertos.
Num ritmo calmo e controlado, foi possível fazer o gosto ao dedo e apreciar o elevado nível de conforto da Ténéré em pisos mais degredados. A posição de condução em pé é muito boa, estando praticamente ao nível de uma moto de enduro actual. As suspensões digerem bem os buracos e lombas, caso não apertemos muito o ritmo. Se andarmos mais depressa o amortecedor chega ao limite de forma violenta e pode causar alguns sustos, principalmente nos tufos de “erva de camelo”.
A Ténéré está disponível entre nós por 7.200 €, um valor bem competitivo, especialmente face à concorrência bicilíndrica.
Ficha Técnica
Motor
Tipo:
monocilíndrico a 4 tempos com refrigeração liquida
Distribuição: 4 válvulas por cilindro DOHC
Cilindrada:
660 cc
Diâmetro x curso:
100 x 84 mm
Potência máxima: 48,5 cv às 6.000 rpm
Binário máximo:
5,8 kgm às 5.500 rpm
Alimentação:
injecção electrónica
Ignição:
CDI
Refrigeração:
por líquido
Arranque:
eléctrico
Embraiagem:
discos em banho de óleo
Caixa:
5 velocidades
Ciclistíca
Quadro:
semi-duplo berço em aço
Suspensão dianteira: forquilha convencional Paioli com 210 mm de curso
Suspensão traseira:
mono-amortecedor Sachs 200 de mm de curso
Travões dianteiros: dois discos 298 mm Ø
Travão traseiro:
disco 245 mm Ø
Pneu dianteiro:
90/90-21’’
Pneu traseiro: 130/80-17’’
Peso e dimensões
Distância entre eixos: 1.477 mm
Altura do assento:
895 mm
Distância ao solo: 245 mm
Peso: 183 kg
Cap. do depósito: 24 litros
Lançada em Marrocos há um quarto de século, a Yamaha voltou a este país para dar a conhecer umas das motos mais célebres dos anos 80, que fez sonhar uma geração de “fanáticos” pelas motos onde orgulhosamente me incluo. Tenho várias fotos de uma Ténéré azul de 1986, a primeira moto com mais de 50 cc que conduzi, do meu pai, que foi um grande apaixonado pelas motos e o grande “culpado” por esta paixão quase desmesurada pelas motos de terra que tenho hoje em dia.
Realmente, a Ténéré foi a primeira moto de grande cilindrada que me fez sonhar quando via aqueles aventureiros a cruzar as areias do deserto do Sahara e Ténéré na televisão, muitas das vezes em condições quase inumanas.
A Ténéré foi apelidada com o mesmo nome de um grande deserto que se estende do Norte do Níger até ao Chade, e que em touareg quer dizer “nenhum lugar” ou deserto.
Saudoso regresso
Basicamente, a Yamaha continuou a seguir o mesmo conceito da Ténéré original, concebendo uma moto actualizada esteticamente mas em que os pergaminhos são os mesmos. A nova 660 é fácil de conduzir, económica, confortável e possuidora de uma grande autonomia.
No campo da ciclística a Yamaha teve de desenvolver um quadro totalmente novo, que permitisse albergar componentes mais rígidos e evoluídos para suportar os abusos quando se circula fora de estrada. O quadro é mais rígido, albergando ao mesmo tempo o depósito de óleo, fácil de inspeccionar, enquanto que na traseira o braço oscilante é um elemento muito evoluído construído em liga de alumínio de elevada rigidez torsional, mais leve que o aço e capaz de oferecer um comportamento mais eficaz fora de estrada.
No campo das suspensões passamos a encontrar na dianteira umas bainhas Paioli de 43 mm com 210 mm de curso, e onde é possível regular a pré-carga da mola mediante uma simples chave sextavada. Na traseira, a Sachs marca a presença com um amortecedor de reservatório separado que oferece 200 mm de curso e, igualmente, a possibilidade de afinação da pré-carga da mola no caso de circularmos com passageiro.
Outros componentes dignos de nota serão as rodas de 21 e 17 polegadas que permitem seleccionar um leque muito variado de pneus que existem no mercado para o caso de nos aventurarmos mais a sério fora de estrada.
Identidade marcante
Sem dúvida de que um dos aspectos mais marcantes da nova Ténéré será a sua estética fenomenal. Marcada por uma frente simplesmente fantástica, onde a grande óptica dianteira marca a presença e a carenagem que serve de apoio ao volumoso vidro dianteiro.
Para proteger a nova Ténéré em caso de queda, a Yamaha teve a ideia engenhosa de cobrir as extremidades mais salientes com uma borracha de alta densidade que, para além de ser apelativa em termos estéticos, se revelou extremamente prática, tendo em conta a quantidade de quedas sofridas na zona de terra pelos nossos colegas de profissão.
Onde a Yamaha trabalhou com grande afinco foi no equilíbrio geral do conjunto. Sabiam que esta 660 leva 24 litros de gasolina? Pois é, não se nota, a zona do depósito é muito estreita e permite um encaixe excelente dos joelhos quando andamos em pé ou sentados. A zona traseira da moto também foi alvo de grandes cuidados para se ter uma moto com assento confortável e não muito alto, ao contrário do que se passa em algumas motos da concorrência.
A posição de condução também foi alvo e estudos aprofundados de forma a permitir a circulação de pé sem grande esforço e sempre com grande controlo da moto.
Da mesma forma não ficaram esquecidos os acessórios, numa lista impressionante onde se destacam a protecção de cárter e motor que estavam aplicadas nas motos deste teste, e que aparecem nas fotos. Para os mais afoitos, é ainda disponibilizado um sistema de escape Akrapovic que permite ao motor “soltar-se” um pouco mais nos médios regimes.
Caso desejem equipar a Ténéré com sistemas de GPS e “road book” não vão encontrar dificuldades, porque a Yamaha pensou nisso tudo e deu espaço para esses acessórios na zona dos instrumentos.
Aventureira
Facilidade é, sem dúvida, o nome do meio da Ténéré, que neste contacto cumpriu de forma muito eficaz um circuito de mais de 300 quilómetros, por estradas de alcatrão e num fora de estrada capaz de deitar abaixo muitas motos grandes.
No primeiro troço em alcatrão vamos ficando a conhecer a nova 660 da Yamaha. O motor é já um velho conhecido. As alterações operadas no mapa do CDI e na caixa do filtro de ar deixaram-no um pouco mais solto, mas segundo nos foi confidenciado pelos responsáveis da marca presentes no local, era quase impossível retirar mais “sumo” deste motor. Sendo assim, não entramos em exageros embora a estrada seja larga mas pouco aderente.
As entradas em curva são feita com alguma cautela porque a moto mostra uma grande tendência para que a frente caia para dentro das curvas. À medida que vamos ganhando mais confiança vamos enfrentando o trajecto com mais afinco. O motor mostra-se mais solícito entre as 2.500 rpm e as 6.000 rpm. A partir daqui as vibrações do grande mono entram em “conflito” com o nosso conforto. A velocidade de cruzeiro anda na casa dos 130 km/h e a máxima ronda os 160 km/h, mas já com o bloco a acusar o esforço de um ritmo mais elevado. Quanto a conforto, mesmo após umas longas horas em cima do banco nunca senti qualquer desconforto no “traseiro”.
A partir do meio do percurso entramos na parte de terra, e aí temos o primeiro contacto com o deserto num percurso que me deixou desejoso de voltar a Marrocos para sentir mais contacto com este tipo de piso. O piso, não posso dizer que era fácil, porque não era mesmo. A quantidade de quedas sofridas mostrou que o deserto é mesmo traiçoeiro se rolarmos sem calma e sem os olhos bem abertos.
Num ritmo calmo e controlado, foi possível fazer o gosto ao dedo e apreciar o elevado nível de conforto da Ténéré em pisos mais degredados. A posição de condução em pé é muito boa, estando praticamente ao nível de uma moto de enduro actual. As suspensões digerem bem os buracos e lombas, caso não apertemos muito o ritmo. Se andarmos mais depressa o amortecedor chega ao limite de forma violenta e pode causar alguns sustos, principalmente nos tufos de “erva de camelo”.
A Ténéré está disponível entre nós por 7.200 €, um valor bem competitivo, especialmente face à concorrência bicilíndrica.
Ficha Técnica
Motor
Tipo:
monocilíndrico a 4 tempos com refrigeração liquida
Distribuição: 4 válvulas por cilindro DOHC
Cilindrada:
660 cc
Diâmetro x curso:
100 x 84 mm
Potência máxima: 48,5 cv às 6.000 rpm
Binário máximo:
5,8 kgm às 5.500 rpm
Alimentação:
injecção electrónica
Ignição:
CDI
Refrigeração:
por líquido
Arranque:
eléctrico
Embraiagem:
discos em banho de óleo
Caixa:
5 velocidades
Ciclistíca
Quadro:
semi-duplo berço em aço
Suspensão dianteira: forquilha convencional Paioli com 210 mm de curso
Suspensão traseira:
mono-amortecedor Sachs 200 de mm de curso
Travões dianteiros: dois discos 298 mm Ø
Travão traseiro:
disco 245 mm Ø
Pneu dianteiro:
90/90-21’’
Pneu traseiro: 130/80-17’’
Peso e dimensões
Distância entre eixos: 1.477 mm
Altura do assento:
895 mm
Distância ao solo: 245 mm
Peso: 183 kg
Cap. do depósito: 24 litros
Re: Yamaha Ténéré
Pessoalmente acho que tem 2 problemasinhos:
Ser mono-cilíndrica, o que em viagem se torna meçador e ensurdecedor
Ter apenas 43 cv, salvo erro.
De qualquer modo, trata-se de uma belissíma moto. O meu filho comprou uma, das antigas, por conselho meu e está satisfeitissímo.
Abraço
PedroSL
Ser mono-cilíndrica, o que em viagem se torna meçador e ensurdecedor
Ter apenas 43 cv, salvo erro.
De qualquer modo, trata-se de uma belissíma moto. O meu filho comprou uma, das antigas, por conselho meu e está satisfeitissímo.
Abraço
PedroSL
PedroSL- Utilitária
- Número de Mensagens : 1478
Idade : 66
Localização : Porto; Murça; Moledo do Minho
Moto do momento : Honda CB Seven-Fifty
Data de inscrição : 16/08/2008
Re: Yamaha Ténéré
Esse é exactamente o seu grande defeito, o ser mono-cilindrico.
De resto a nova estética para mim é fantástica.
De resto a nova estética para mim é fantástica.
Re: Yamaha Ténéré
PedroSL escreveu:O meu filho comprou uma, das antigas, por conselho meu e está satisfeitissímo.
Apanhámos-te, mui nobre defensor das ondas!!! AHAH!! Eu sabia, bem lá no fundo és um apreciador de pyanos.
freddy_krueger- Moto-Evadido
- Número de Mensagens : 4461
Idade : 45
Localização : Mozelos, S.M.Feira
Moto do momento : Sym Fiddle 125 ST IRON
Data de inscrição : 18/07/2008
Re: Yamaha Ténéré
freddy_krueger escreveu:PedroSL escreveu:O meu filho comprou uma, das antigas, por conselho meu e está satisfeitissímo.
Apanhámos-te, mui nobre defensor das ondas!!! AHAH!! Eu sabia, bem lá no fundo és um apreciador de pyanos.
Eh pá, o gajo é de sangue azul, escreve piano com "Y"! deve ser "nobre"!
O meu filho, não tendo a idade do pai, anda a aprender o que é bom, logo tem de cometer erros para aprender.
Isto é como aquele pai que deixa o filho meter o dedo na tomada, sabendo de antemão que ele vai apanhar um choque! Nunca mais repete a asneira!
E esta Hein!!!
abraço
PedroSL
PedroSL- Utilitária
- Número de Mensagens : 1478
Idade : 66
Localização : Porto; Murça; Moledo do Minho
Moto do momento : Honda CB Seven-Fifty
Data de inscrição : 16/08/2008
Re: Yamaha Ténéré
PedroSL escreveu:freddy_krueger escreveu:PedroSL escreveu:O meu filho comprou uma, das antigas, por conselho meu e está satisfeitissímo.
Apanhámos-te, mui nobre defensor das ondas!!! AHAH!! Eu sabia, bem lá no fundo és um apreciador de pyanos.
Eh pá, o gajo é de sangue azul, escreve piano com "Y"! deve ser "nobre"!
O meu filho, não tendo a idade do pai, anda a aprender o que é bom, logo tem de cometer erros para aprender.
Isto é como aquele pai que deixa o filho meter o dedo na tomada, sabendo de antemão que ele vai apanhar um choque! Nunca mais repete a asneira!
E esta Hein!!!
abraço
PedroSL
E então por que é que não o aconselhaste antes para uma Transalp, sempre se mantinha fiel à marca!
Re: Yamaha Ténéré
Eu sou fã da Honda... Mas também sei admirar um belíssimo trabalho.
Para quem desejar uma TRAIL (mas trail mesmo, com características de nos levar a qualquer lado), neste momento não existe moto mais versátil que a Tenere... É uma moto leve, com um motor cheio de genica (com força e não velocidade), capaz de rolar em qualquer piso sem razões de queixa! Para mim, esta moto é uma NX4 mais trail que a única coisa que lhe falta para ser perfeita é um motor bicilindrico.
No entanto esta moto impressiona-me pela positiva, assim como a sua antecessora e a "velhinha" Africa-Twin. São motos para nos levar a TODO o lado!
Para quem desejar uma TRAIL (mas trail mesmo, com características de nos levar a qualquer lado), neste momento não existe moto mais versátil que a Tenere... É uma moto leve, com um motor cheio de genica (com força e não velocidade), capaz de rolar em qualquer piso sem razões de queixa! Para mim, esta moto é uma NX4 mais trail que a única coisa que lhe falta para ser perfeita é um motor bicilindrico.
No entanto esta moto impressiona-me pela positiva, assim como a sua antecessora e a "velhinha" Africa-Twin. São motos para nos levar a TODO o lado!
Re: Yamaha Ténéré
Sérgio Castro escreveu:PedroSL escreveu:freddy_krueger escreveu:PedroSL escreveu:O meu filho comprou uma, das antigas, por conselho meu e está satisfeitissímo.
Apanhámos-te, mui nobre defensor das ondas!!! AHAH!! Eu sabia, bem lá no fundo és um apreciador de pyanos.
Eh pá, o gajo é de sangue azul, escreve piano com "Y"! deve ser "nobre"!
O meu filho, não tendo a idade do pai, anda a aprender o que é bom, logo tem de cometer erros para aprender.
Isto é como aquele pai que deixa o filho meter o dedo na tomada, sabendo de antemão que ele vai apanhar um choque! Nunca mais repete a asneira!
E esta Hein!!!
abraço
PedroSL
E então por que é que não o aconselhaste antes para uma Transalp, sempre se mantinha fiel à marca!
Não arranjei nenhuma Transalp com 12.000 Kms por 1500€. Senão, qual era a dúvida?
PedroSL- Utilitária
- Número de Mensagens : 1478
Idade : 66
Localização : Porto; Murça; Moledo do Minho
Moto do momento : Honda CB Seven-Fifty
Data de inscrição : 16/08/2008
Re: Yamaha Ténéré
PedroSL escreveu:Sérgio Castro escreveu:PedroSL escreveu:freddy_krueger escreveu:PedroSL escreveu:O meu filho comprou uma, das antigas, por conselho meu e está satisfeitissímo.
Apanhámos-te, mui nobre defensor das ondas!!! AHAH!! Eu sabia, bem lá no fundo és um apreciador de pyanos.
Eh pá, o gajo é de sangue azul, escreve piano com "Y"! deve ser "nobre"!
O meu filho, não tendo a idade do pai, anda a aprender o que é bom, logo tem de cometer erros para aprender.
Isto é como aquele pai que deixa o filho meter o dedo na tomada, sabendo de antemão que ele vai apanhar um choque! Nunca mais repete a asneira!
E esta Hein!!!
abraço
PedroSL
E então por que é que não o aconselhaste antes para uma Transalp, sempre se mantinha fiel à marca!
Não arranjei nenhuma Transalp com 12.000 Kms por 1500€. Senão, qual era a dúvida?
Isso é que foi negócio!
Re: Yamaha Ténéré
A minha Strom fica mais bonita nakele video que essa
Nao trocava a minha por uma TENERE de 2015
Abraço
Nao trocava a minha por uma TENERE de 2015
Abraço
ebrexock- Bicicleta
- Número de Mensagens : 454
Idade : 45
Localização : Gaia
Moto do momento : V-Strom 650
Data de inscrição : 29/10/2008
Re: Yamaha Ténéré
ebrexock escreveu:A minha Strom fica mais bonita nakele video que essa
Nao trocava a minha por uma TENERE de 2015
Abraço
Olha que se fosse a Super Tenere não sei não
Re: Yamaha Ténéré
Sérgio Castro escreveu:Olha que se fosse a Super Tenere não sei não
Alguém ficou apaixonado pela moto com que o Trilho anda! hihihih
freddy_krueger- Moto-Evadido
- Número de Mensagens : 4461
Idade : 45
Localização : Mozelos, S.M.Feira
Moto do momento : Sym Fiddle 125 ST IRON
Data de inscrição : 18/07/2008
Re: Yamaha Ténéré
freddy_krueger escreveu:Sérgio Castro escreveu:Olha que se fosse a Super Tenere não sei não
Alguém ficou apaixonado pela moto com que o Trilho anda! hihihih
Eu sempre gostei da Super, mas está para sair um modelo novo, em principio em 2010.
Re: Yamaha Ténéré
Sérgio Castro escreveu:Eu sempre gostei da Super, mas está para sair um modelo novo, em principio em 2010.
Lá BAI a BARADERO...hihihi
freddy_krueger- Moto-Evadido
- Número de Mensagens : 4461
Idade : 45
Localização : Mozelos, S.M.Feira
Moto do momento : Sym Fiddle 125 ST IRON
Data de inscrição : 18/07/2008
Re: Yamaha Ténéré
freddy_krueger escreveu:Sérgio Castro escreveu:Eu sempre gostei da Super, mas está para sair um modelo novo, em principio em 2010.
Lá BAI a BARADERO...hihihi
Nada disso.
Quando a Varadero for é só para entrar uma turistica de raiz.
Re: Yamaha Ténéré
No passado Sábado fui fazer um teste-ride á nova Ténéré e á XT 660, para mim foi realmente uma enorme desilusão, posso mesmo afirmar que me deu bastante mais gozo conduzir a Xt.
A Ténéré faz muita vibração, o vento é canalizado para o capacete de tal modo que apartir dos 90km/h torna-se insuportável aguentar a cabeça , mesmo que se queira empranchar ligeiramente o banco não o permite pois tem um enorme desnivel impossíbilitando que o nosso trazeiro recue. O guiador, para mim, está muito baixo, o que numa condução em pé me deixa todo inclinado para a frente, as pernas, em pé, também não conseguem ir direitas pois os joelhos batem no deposito e ficamos com as pernas arqueadas .
Resumindo, não gostei mesmo nada.
A Ténéré faz muita vibração, o vento é canalizado para o capacete de tal modo que apartir dos 90km/h torna-se insuportável aguentar a cabeça , mesmo que se queira empranchar ligeiramente o banco não o permite pois tem um enorme desnivel impossíbilitando que o nosso trazeiro recue. O guiador, para mim, está muito baixo, o que numa condução em pé me deixa todo inclinado para a frente, as pernas, em pé, também não conseguem ir direitas pois os joelhos batem no deposito e ficamos com as pernas arqueadas .
Resumindo, não gostei mesmo nada.
AF8- Triciclo
- Número de Mensagens : 76
Idade : 47
Localização : Mesmo á beira do rio Tejo
Moto do momento : BMW F800 GS e F650 GS
Data de inscrição : 26/07/2008
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos