Mudança de mentalidades?!?!

A Agência Noticiosa Lusa divulgou que o Centro Hospitalar da Cova da Beira, vai comprar motociclos “num pacote conjunto, a um fornecedor, e os funcionários pagam depois em prestações de 12 a 18 meses à administração” sem juros.

João Casteleiro, presidente do conselho de administração do CHCB, afirma ser “um incentivo para aderirem a este projecto, amigo do ambiente, que pretende diminuir o consumo de combustíveis, e libertar espaço de estacionamento”.

O parque de estacionamento lotado tem sido um problema do Centro Hospitalar da Covilhã, desde a sua inauguração, há nove anos atrás.
«Só no último ano, já aumentámos o estacionamento em mais de 100 lugares mas é sempre insuficiente. Quantos mais criamos, mais ocupam», explica João Casteleiro.

O responsável assegurou que têm “várias propostas de motos em cima da mesa”, as negociações ainda estão em aberto mas espera que o projecto arranque com 20 a 30 veículos motorizados que substituam os automóveis.
Os funcionários do Hospital reagiram a esta proposta e são já vários os interessados, avançou Casteleiro. O CHCB pretende com esta iniciativa, que os veículos de duas rodas sejam enquadrados como veículos de trabalho.

O presidente do conselho coloca a hipótese de comprar uma moto “nem que seja para dar o exemplo” pois “com a conjuntura actual, as preocupações ambientais e a racionalização do consumo devem ocupar as nossas cabeças”.

in motociclismo.pt

Ora aqui está um gajo que em vez de fazer parte do problema, está a fazer parte da solução!
Bravo Sr. Administrador Hospitalar. Finalmente há um que dá uma dentro!
PedroSL

Até que enfim alguém se lembra de fazer algo para melhorara mobilidade e não só apregoar o dia sem tomar uma atitude.

Apesar de tudo invejo a coragem de no interior serem os primeiros a tomar esta atitude. Para quando no litoral também?

Sim, a confirmar-se é mesmo algo a aplaudir....contribui para:

- Melhoria do ambiente;
- Aumento de estacionamento no hospital;
- Aumenta mobnilidade dos funcionários;

Sérgio Castro escreveu:Até que enfim alguém se lembra de fazer algo para melhorara mobilidade e não só apregoar o dia sem tomar uma atitude.

Apesar de tudo invejo a coragem de no interior serem os primeiros a tomar esta atitude. Para quando no litoral também?

Tu querias era que o "Dr Madhaus" te mandasse visitar os "gajos" de Moto!
PedroSL

freddy_krueger escreveu:Sim, a confirmar-se é mesmo algo a aplaudir....contribui para:

- Melhoria do ambiente;
- Aumento de estacionamento no hospital;
- Aumenta mobnilidade dos funcionários;

O que é a " mobnilidade "???

Deixem-me ser totalmente sincero. Apesar de ser naturalmente uma medida a aplaudir, tenho sempre um pé atrás em relação a estas iniciativas. Estou rodeado de pessoas (com responsabilidades) que apregoam coisas como "mobilidade inteligente e ecológica" e sou o único cromo de serviço que, caladinho, faz a vida diária numa scooter que suscita sorrisos "enternecidos" dos engravatados que se deslocam nos seus BM(s). Por isso, primeiro "investigo" quem é o dono da loja de scooters (pelo sim pelo não) e só me convenço de que há uma mudança de mentalidades quando vejo esta atitude sustentada ao longo de um tempo razoável e complementada com outras medidas que me façam acreditar que há um "bom" ideal por detrás disto.

Zé Paulo.

PedroSL escreveu:

freddy_krueger escreveu:Sim, a confirmar-se é mesmo algo a aplaudir....contribui para:

- Melhoria do ambiente;
- Aumento de estacionamento no hospital;
- Aumenta mobnilidade dos funcionários;

O que é a " mobnilidade "???

A mobnilidade é a junção de mobilidade com senilidade... ou seja o uso das motos vai provocar nos funcionários mais idosos, uma maior mobilidade...daí o termo mobnilidade!!!

TodayAdventure escreveu:Deixem-me ser totalmente sincero. Apesar de ser naturalmente uma medida a aplaudir, tenho sempre um pé atrás em relação a estas iniciativas. Estou rodeado de pessoas (com responsabilidades) que apregoam coisas como "mobilidade inteligente e ecológica" e sou o único cromo de serviço que, caladinho, faz a vida diária numa scooter que suscita sorrisos "enternecidos" dos engravatados. Por isso, primeiro "investigo" quem é o dono da loja de scooters (pelo sim pelo não) e só me convenço de que há uma mudança de mentalidades quando vejo esta atitude sustentada ao longo de um tempo razoável e complementada com outras medidas que me façam acreditar que há um bom "ideal" por detrás disto.

Zé Paulo.

Oh Zé Paulo, eu estava a gozar!! Quando digo que finalmente há um que dá uma dentro!" ainda acrescentei (mas apaguei) que em geral dão nas bordas... ou mesmo fora, já que só costumam servir para pagar tarde, mal e nunca aos fornecedores. E agora vem este convencer-me de que quer dar o exemplo.
É isso mesmo, vamos ver quem é o dono da loja das motos!
PedroSL

PedroSL escreveu:

TodayAdventure escreveu:Deixem-me ser totalmente sincero. Apesar de ser naturalmente uma medida a aplaudir, tenho sempre um pé atrás em relação a estas iniciativas. Estou rodeado de pessoas (com responsabilidades) que apregoam coisas como "mobilidade inteligente e ecológica" e sou o único cromo de serviço que, caladinho, faz a vida diária numa scooter que suscita sorrisos "enternecidos" dos engravatados. Por isso, primeiro "investigo" quem é o dono da loja de scooters (pelo sim pelo não) e só me convenço de que há uma mudança de mentalidades quando vejo esta atitude sustentada ao longo de um tempo razoável e complementada com outras medidas que me façam acreditar que há um bom "ideal" por detrás disto.

Zé Paulo.

Oh Zé Paulo, eu estava a gozar!! Quando digo que finalmente há um que dá uma dentro!" ainda acrescentei (mas apaguei) que em geral dão nas bordas... ou mesmo fora, já que só costumam servir para pagar tarde, mal e nunca aos fornecedores. E agora vem este convencer-me de que quer dar o exemplo.
É isso mesmo, vamos ver quem é o dono da loja das motos!
PedroSL

'Tava a falar em geral e não como um comentário à tua elegante mensagem (e não farejo sempre as ironias)... Não sou um céptico sistemático, a primeira vez também bato palmas mas a experiência aconselha-me cautela no entusiasmo e bastante observação.

Zé Paulo.

TodayAdventure escreveu:

PedroSL escreveu:

TodayAdventure escreveu:Deixem-me ser totalmente sincero. Apesar de ser naturalmente uma medida a aplaudir, tenho sempre um pé atrás em relação a estas iniciativas. Estou rodeado de pessoas (com responsabilidades) que apregoam coisas como "mobilidade inteligente e ecológica" e sou o único cromo de serviço que, caladinho, faz a vida diária numa scooter que suscita sorrisos "enternecidos" dos engravatados. Por isso, primeiro "investigo" quem é o dono da loja de scooters (pelo sim pelo não) e só me convenço de que há uma mudança de mentalidades quando vejo esta atitude sustentada ao longo de um tempo razoável e complementada com outras medidas que me façam acreditar que há um bom "ideal" por detrás disto.

Zé Paulo.

Oh Zé Paulo, eu estava a gozar!! Quando digo que finalmente há um que dá uma dentro!" ainda acrescentei (mas apaguei) que em geral dão nas bordas... ou mesmo fora, já que só costumam servir para pagar tarde, mal e nunca aos fornecedores. E agora vem este convencer-me de que quer dar o exemplo.
É isso mesmo, vamos ver quem é o dono da loja das motos!
PedroSL

'Tava a falar em geral e não como um comentário à tua elegante mensagem (e não farejo sempre as ironias)... Não sou um céptico sistemático, a primeira vez também bato palmas mas a experiência aconselha-me cautela no entusiasmo e bastante observação.

Zé Paulo.

Pois, e eu conheço a gestão, feita pelos gestores hospitalares "yes man" dos diversos ministros da saúde! São os maiores contribuintes (com os seus calotes-atrasos nos pagamentos) para o Estado-pessoa de MAL!
PedroSL

TodayAdventure escreveu:Deixem-me ser totalmente sincero. Apesar de ser naturalmente uma medida a aplaudir, tenho sempre um pé atrás em relação a estas iniciativas. Estou rodeado de pessoas (com responsabilidades) que apregoam coisas como "mobilidade inteligente e ecológica" e sou o único cromo de serviço que, caladinho, faz a vida diária numa scooter que suscita sorrisos "enternecidos" dos engravatados que se deslocam nos seus BM(s). Por isso, primeiro "investigo" quem é o dono da loja de scooters (pelo sim pelo não) e só me convenço de que há uma mudança de mentalidades quando vejo esta atitude sustentada ao longo de um tempo razoável e complementada com outras medidas que me façam acreditar que há um "bom" ideal por detrás disto.

Zé Paulo.

Zé Paulo, "sofro" do mesmo mal que tu... Infelizmente os ambientalistas que conheço, utilizam o carro diariamente para ir trabalhar, sem sequer procurarem alternativas ou darem uso ao "Carpooling", assim como nenhum deles dispensa a utilização do ar condicionado de manhã à noite... A maior parte dos incentivadores ao baixo consumo são pessoas que tem piscina, andam com carros de alta cilindrada e tem casas com 600m2 sem sistemas de aquecimento solar entre outros... Os mesmos se tiverem que deslocar-se de Porto a Lisboa, certamente vão optar pelo avião, ou carro... dificilmente escolhem o comboio ou até o autocarro (veículo mas economico ambientalmente)

Quase que aposto que esse administrador não vai passar a deslocar-se de moto para o trabalho, mas sim no seu carrão de alta gama... Afinal de contas os exemplos não deviam começar por cima???

Pois eu cá, nas minhas deslocações a Leiria tenho já contribuido imenso apesar de continuar a usar enlatado, senão vcejamos:

- Passei a andar por estrada nacional ao invés de AEstrada reduzindo velocidade (redução de poluição sonora...)
- Passei a andar a uma velocidade máxima de 90kmh, sempre em toada muuuuuito calma..consegui baixar dos 6,5l/100 para uns impressionantes 3,7l/100 (redução de poluição por dióxido de carbono).

Reconheço que meus motivos são essencialmente económicos...mas neste caso a economia junta-se à ecologia e posso garantir, apesar de se perder agum tempo...vale a pena.

Freddy, muitos de nós acabarão por se tornar mais ecológicos "à força", pela certa... Para a recente descida vertiginosa do preço do petróleo muito contribuiu a retracção no consumo, quando os preços atingiram máximos históricos. Os preços voltarão a esses níveis; é apenas uma questão de tempo para sermos cada vez mais ecológicos!

Zé Paulo.

É verdade Zé! Por isso já tenho andado a preparar-me...hihihi

Um dos passos seguintes (só não sei se terei coragem...lol), é eventualmente trocar a Fazer por algo mais económico (consumo e "selo"). Opções poderão ser uma scooter até 250cc..

freddy_krueger escreveu:
Um dos passos seguintes (só não sei se terei coragem...lol), é eventualmente trocar a Fazer por algo mais económico (consumo e "selo"). Opções poderão ser uma scooter até 250cc..

Coragem?? As duas ordens de hesitações que a malta constuma sentir são estas (se souberem de mais alguma, juntem-na aqui). Estes preconceitos vencem-se com a dose de inteligência qb (não é preciso ser grande! ).

1) O complexo de "ir de cavalo para burro".
Há muita gente que acha (e o mercado fomenta essa ideia) que "evoluir" como motard é comprar (ou trocar por) uma moto cada vez maior. Alguns páram nas Golwings, outros um bocadinho mais abaixo. É claro que em muitos casos, as pessoas acabam por comprar uma moto que não serve os seus propósitos. Mas preferem isso a "andarem de cavalo para burro".

2) O complexo da testoterona (não aplicável, pelo menos literalmente, às meninas ).
Está relacionado com o anterior, mas não é bem a mesma coisa. Homem que é homem tem uma coisa grande. Não há volta a dar-lhe. É outra imagem, é outro status. Vai-se às concentrações e demais "eventos motards" e um gajo é respeitado. Com uma coisa pequena, não se é ninguém...

Isto não é, evidentemente, uma crítica a quem tem motos grandes. É apenas dizer que small, em muitas circunstâncias, é pelo menos tão beautiful e tão smart como big. Se andamos sobretudo em percursos urbanos, uma pequena e prática moto é uma belíssima ideia. E quanto a viagens, não preciso de vos dizer que TODAS vão a TODO O LADO, pois não?

Zé Paulo.

Boas compañeiros,

Permitão-me dizer que na minha opinião, o ideal seria ter 2 motos, no meu caso uma turística e uma utilitária (scooter).

Motivos:

- Apesar de que como diz o Zé Paulo, as pequenas vão onde vão as grandes, isto tornasse mais difícil quando o fazemos sistematicamente com pendura (e a sua respectiva bagagem ), de ai a necessidade de uma turística ou equivalente.
- Por outro lado concordo inteiramente com o que foi dito, que andar de sccoter não é vergonha nenhuma e que aliás é uma prova de bom senso, pois são inegáveis as qualidade destas maquinas (tanto ao nível da mobilidade como da economia e protecção do ambiente)

Ou seja em conclusão: Uma não dispensa a outra , e certamnete o dia que tiver tempo ($$$$ ) vou comprar uma scooter para o dia a dia

No meu caso não é bem a cena da testosterona... é mais sentir que hoje tenho uma moto que faz um pouco de tudo (turistica, desportiva e até citadina..) a um preço (manutenção e consumos) bastante aceitável.

Mas penso que um dia destes (mais uns tempos é certo), a minha Inteligência vai convencer a minha Paixão (aquela coisa que gosta de inclinar um pouco mais, sentir as reduções de motor, etc..lol).

freddy_krueger escreveu:No meu caso não é bem a cena da testosterona... é mais sentir que hoje tenho uma moto que faz um pouco de tudo (turistica, desportiva e até citadina..) a um preço (manutenção e consumos) bastante aceitável.

Mas dizes que o consumo é um dos factores que te faz pensar numa scooter, ou seja pensas numa moto AINDA mais económica. A manutenção de uma scooter de baixa cilindrada não é certamente mais cara do que a da Fazer (digo eu...). Quanto ao "selo", não me parece ser um factor tão decisivo assim. 50 euros, não? Divide por 365 dias e vês quanto dá? Muito menos de um café por dia...

Compreendo bem as paixões (o curvar, e por aí) que são coisas diferentes dos meus dois "complexos" Mas acabo sempre por racionalizar (não ando nos limites e curvar numa moto mais pequena, para o meu andamento, também dá prazer) e ver as máquinas como objectos que de facto são. As paixões pelos seres vivos já nos deviam entreter suficientemente o corpo e a mente!

PauloRT escreveu:
- Apesar de que como diz o Zé Paulo, as pequenas vão onde vão as grandes, isto tornasse mais difícil quando o fazemos sistematicamente com pendura (e a sua respectiva bagagem ), de ai a necessidade de uma turística ou equivalente.
- Por outro lado concordo inteiramente com o que foi dito, que andar de sccoter não é vergonha nenhuma e que aliás é uma prova de bom senso, pois são inegáveis as qualidade destas maquinas (tanto ao nível da mobilidade como da economia e protecção do ambiente)
Ou seja em conclusão: Uma não dispensa a outra , e certamnete o dia que tiver tempo ($$$$ ) vou comprar uma scooter para o dia a dia

Tou de acordo que possa ser uma solução, e tenho uma scooter como uma das minhas motos, não a única. Mas faria as mesmas viagens numa 250 que numa 1000, mesmo com pendura (bom, se ela não se zangasse comigo... ).

Zé Paulo.

TodayAdventure escreveu:Quanto ao "selo", não me parece ser um factor tão decisivo assim. 50 euros, não? Divide por 365 dias e vês quanto dá? Muito menos de um café por dia...

Pois, mas eu não o pago todos os dias, pago-o todo duma vez...IRRA que aí dói!!

TodayAdventure escreveu: As paixões pelos seres vivos já nos deviam entreter suficientemente o corpo e a mente!

I second that!!!

TodayAdventure escreveu: Tou de acordo que possa ser uma solução, e tenho uma scooter como uma das minhas motos...

A teoria das 3 mtos que tinhas anteriormente Zé (turistica, trialeira e scooter) é deveras apelativa, mas depois ficam sempre 2 "bichinhas" paradas... Já tenho pouco tempo para andar, não queria ter que o ainda dividir por 3!!

A tua solução actual (trialeira + utilitária) parece-me bem interessante, sobretudo se dotarmos ambas de capacidades "adventure" (leia-se turisticas preparadas para tudo).

freddy_krueger escreveu:
A teoria das 3 mtos que tinhas anteriormente Zé (turistica, trialeira e scooter) é deveras apelativa, mas depois ficam sempre 2 "bichinhas" paradas... Já tenho pouco tempo para andar, não queria ter que o ainda dividir por 3!!

A tua solução actual (trialeira + utilitária) parece-me bem interessante, sobretudo se dotarmos ambas de capacidades "adventure" (leia-se turisticas preparadas para tudo).

Eu tenho uma vida sedentária, mas tenho satisfeito as minhas necessidades de mobilidade com as motos - "o tempo para andar" é o meu dia-a-dia (menos nestes últimos dias em que tenho andado bem engripado e fiquei mariquinhas). Assim, uso-as diariamente, de semana para o trabalho, ao fds para me atascar na lama (menos quando ando com vocês tugas ).

By the way, continuo com 3 motos. Vendi uma mas comprei outra Todas "adventure" Só uma é nova, as outras são quase peças de museu. Nenhuma das três paga selo. .

Zé Paulo.

Uma "nova" mota quase de mmuseu e não a aresentas?!?!

freddy_krueger escreveu:Uma "nova" mota quase de mmuseu e não a aresentas?!?!

Apresentação formal não houve, mas já está presente aqui no fórum. Basta olhar para o sítio certo no meu perfil

ZP.

TodayAdventure escreveu:Apresentação formal não houve, mas já está presente aqui no fórum. Basta olhar para o sítio certo no meu perfil

Ganda máquina!!! Andei numa dessas na instrução (de 93 salvoerro, sem carenagem frontal e rebaixadinha).

Um Abraço e contamos com essa apresentação...mais oficial!! hihihi

TodayAdventure escreveu:

freddy_krueger escreveu:
Um dos passos seguintes (só não sei se terei coragem...lol), é eventualmente trocar a Fazer por algo mais económico (consumo e "selo"). Opções poderão ser uma scooter até 250cc..

Coragem?? As duas ordens de hesitações que a malta constuma sentir são estas (se souberem de mais alguma, juntem-na aqui). Estes preconceitos vencem-se com a dose de inteligência qb (não é preciso ser grande! ).

1) O complexo de "ir de cavalo para burro".
Há muita gente que acha (e o mercado fomenta essa ideia) que "evoluir" como motard é comprar (ou trocar por) uma moto cada vez maior. Alguns páram nas Golwings, outros um bocadinho mais abaixo. É claro que em muitos casos, as pessoas acabam por comprar uma moto que não serve os seus propósitos. Mas preferem isso a "andarem de cavalo para burro".

2) O complexo da testoterona (não aplicável, pelo menos literalmente, às meninas ).
Está relacionado com o anterior, mas não é bem a mesma coisa. Homem que é homem tem uma coisa grande. Não há volta a dar-lhe. É outra imagem, é outro status. Vai-se às concentrações e demais "eventos motards" e um gajo é respeitado. Com uma coisa pequena, não se é ninguém...

Isto não é, evidentemente, uma crítica a quem tem motos grandes. É apenas dizer que small, em muitas circunstâncias, é pelo menos tão beautiful e tão smart como big. Se andamos sobretudo em percursos urbanos, uma pequena e prática moto é uma belíssima ideia. E quanto a viagens, não preciso de vos dizer que TODAS vão a TODO O LADO, pois não?

Zé Paulo.

Não se esqueça que uma mota grande e recente tem muita mais segurança que uma pequena... Eu prefiro fazer os 60Km em cidade nas minhas motos turísticas do que numa scooter... Se calhar fazia poupava 5 minutos por dia, mas se calhar também já tinha levado com um carro em cima.