Mudança de mentalidades?!?!

João Almeida escreveu:
Não se esqueça que uma mota grande e recente tem muita mais segurança que uma pequena... Eu prefiro fazer os 60Km em cidade nas minhas motos turísticas do que numa scooter... Se calhar fazia poupava 5 minutos por dia, mas se calhar também já tinha levado com um carro em cima.

João, então agora tratamo-nos por você? Espero que não!

Em minha opinião, o que escreves é, de um modo geral, uma falácia. O único acidente que tive em 20 anos de moto (de que não tive qualquer culpa) deu-se numa cidade (Paris) com uma moto grande, uma Honda VF 750 F Sabre, e tenho quase a certeza que não o teria tido se fosse numa Honda Today. Essencialmente por causa das velocidade envolvidas. Não andamos sempre a 50 km/h numa grande moto, mas numa pequena scooter 50 cc como a minha não há outro remédio. "Remédio santo".

A segurança que uma dupla de moto/condutor proporciona é muito variável de acordo com um grande número de factores. Há circunstâncias em que a circulação numa moto pequena proporciona maior segurança, noutras vice-versa. Não tenho honestamente argumentos para favorecer, no geral, em termos de segurança, a circulação num tipo de moto ou noutro. "Levar com um carro em cima" é muitas vezes mais fruto de estarmos no local errado à hora errada do que do tamanho do veículo que conduzimos. Se se pode argumentar que numa moto pequena é mais dificil sermos vistos (discutível, se as luzes forem acessas, levarmos roupa ou sinais reflectores, etc), também se pode argumentar acerca das consequências, se no acidente a nossa moto nos cair em cima... No meu acidente não caiu, por sorte, e é por isso que estou cá para contar a história.

Zé Paulo.

TodayAdventure escreveu:

João, então agora tratamo-nos por você? Espero que não!

Sorry, Zé Paulo esqueci-me do m...

TodayAdventure escreveu:

Em minha opinião, o que escreves é, de um modo geral, uma falácia. O único acidente que tive em 20 anos de moto (de que não tive qualquer culpa) deu-se numa cidade (Paris) com uma moto grande, uma Honda VF 750 F Sabre, e tenho quase a certeza que não o teria tido se fosse numa Honda Today. Essencialmente por causa das velocidade envolvidas. Não andamos sempre a 50 km/h numa grande moto, mas numa pequena scooter 50 cc como a minha não há outro remédio. "Remédio santo".

A segurança que uma dupla de moto/condutor proporciona é muito variável de acordo com um grande número de factores. Há circunstâncias em que a circulação numa moto pequena proporciona maior segurança, noutras vice-versa. Não tenho honestamente argumentos para favorecer, no geral, em termos de segurança, a circulação num tipo de moto ou noutro. "Levar com um carro em cima" é muitas vezes mais fruto de estarmos no local errado à hora errada do que do tamanho do veículo que conduzimos. Se se pode argumentar que numa moto pequena é mais dificil sermos vistos (discutível, se as luzes forem acessas, levarmos roupa ou sinais reflectores, etc), também se pode argumentar acerca das consequências, se no acidente a nossa moto nos cair em cima... No meu acidente não caiu, por sorte, e é por isso que estou cá para contar a história.

Zé Paulo.

Pois, isso depende por "onde se anda"...
Eu não considero seguro andar na segunda circular a 50 Km/h onde que toda a gente anda praticamente ao dobro...
E quando há mais transito e existe mais probabilidade de um carro sair da sua faixa sem olhar, sou muitas vezes passado por 50'as Cm3.... Isso do motas pequenas não quer dizer muito...

E não estou a falar de ser visto, mas sim em ter bons travões e mota que aguente esses travões.
Prefiro andar com as minhas motas, sempre com malas laterais, também para não ter tentações de me esticar onde não devo...

Para além de todos os argumentos que vocês colocam, têm de ter em conta a utilização que cada um dá à mota. Eu por exemplo não tenho carro e em 4 ou 5 anos faço os Km que consideram, no outro post ser "tantos numa mota"... Há uma série de parâmetros que considero muito importantes, como ter transmissão por veio, punhos aquecidos, malas laterais com capacidade para um capacete para não andar com tralha atrás, etc.

Utilizar a moto no dia-a-dia é sem dúvida algo que merece ser pensado sore diversos prismas. No caso das scooters médias (como a Burgman 200 do Conde) temos um pouco dos dois mundos com:

- Capacidade de carga (dois capacetes integrais e mais uns trocados debaixo do banco e compartimentos à frente)
- Capacidade de aceleração (dos 0-60kmh é preciso nos empenharmos noutra moto para a acompanhar)
- Capacidade de travagem (com discos à frente e atrás)
- Velocidade de cruzeiro aceitável (a rondar os 110kmh em viagens mais longas)
- Consumos baixissimos

...just my 2 cents...

freddy_krueger escreveu:Utilizar a moto no dia-a-dia é sem dúvida algo que merece ser pensado sore diversos prismas. No caso das scooters médias (como a Burgman 200 do Conde) temos um pouco dos dois mundos com:

- Capacidade de carga (dois capacetes integrais e mais uns trocados debaixo do banco e compartimentos à frente)
- Capacidade de aceleração (dos 0-60kmh é preciso nos empenharmos noutra moto para a acompanhar)
- Capacidade de travagem (com discos à frente e atrás)
- Velocidade de cruzeiro aceitável (a rondar os 110kmh em viagens mais longas)
- Consumos baixissimos

...just my 2 cents...

A minha decisão foi simples, precisava de uma moto para duas pessoas com boa capacidade de carga e me desse flexibilidade para o dia-a-dia. Razão pela qual optei pela CBF600. Caso pretendesse uma utilitária iria para uma gama mais baixa certamente (por exemplo uma 250 ou 125).

João Almeida escreveu:
Pois, isso depende por "onde se anda"...
Eu não considero seguro andar na segunda circular a 50 Km/h onde que toda a gente anda praticamente ao dobro...

Estou absolutamente de acordo contigo em relação a estas circunstâncias.

João Almeida escreveu:
E quando há mais transito e existe mais probabilidade de um carro sair da sua faixa sem olhar, sou muitas vezes passado por 50'as Cm3....

Pois... Isso não tem a ver com a moto mas com o condutor. É frequente os cinquentinhas andarem por aí a precisar de algum amadurecimento na forma de se comportarem na estrada. Por isso me referi, na minha mensagem anterior, à "dupla condutor/montada".

João Almeida escreveu:Isso do motas pequenas não quer dizer muito...

Concordo que é uma designação genérica, mas limitei-me a deixar a coisa nos mesmos termos simplistas que usaste nesta tua mensagem:

João Almeida escreveu:
Não se esqueça que uma mota grande e recente tem muita mais segurança que uma pequena...

João Almeida escreveu:
E não estou a falar de ser visto, mas sim em ter bons travões e mota que aguente esses travões.

Normalmente (digo eu, acreditando na seriedade das homologações) as motos têm genericamente travões proporcionais aos "corações" e peso das máquinas. Ou seja, o "bom" deve ser visto como proporcional. Podem achar perigoso andar numa moto que só tem travões de tambor como a Honda Today, mas para o peso, as velocidades e andamentos que uma máquina de 3,8 cavalos proporciona, os travões de tambor da Today parecem-me francamente bons. Nunca estive em apuros nas longas viagens que fiz, mesmo com as cargas descomunais e excessivas que levei (até porque usei uma condução mais prudente). Um amigo meu cá de Bragança morreu há alguns anos atrás numa FJR, num despiste. Os rastos da travagem ficaram muito tempo no asfalto; a travagem foi tarde de mais - o homem devia ir mesmo depressa. Não conheço ninguém que tenha morrido numa Honda Today com os seus travões de tambor. Mas mais uma vez, isto é não é argumento justo, pois estamos a falar mais em condutores do que em motos. O que quero dizer é que o "bom" deve ser entendido como proporcional. Numa travagem a 50 km/h uma Honda Today não deverá usar significativamente mais distância do que uma FJR - tem muito menos peso. Para além disso é preciso saber mais de travar numa moto "grande" do que numa pequena (coisa que nem todos os condutores sabem fazer, no caso de uma FJR, mas até uma idosa é capaz de fazer numa scooter pequenina).

João Almeida escreveu:
Para além de todos os argumentos que vocês colocam, têm de ter em conta a utilização que cada um dá à mota. Eu por exemplo não tenho carro e em 4 ou 5 anos faço os Km que consideram, no outro post ser "tantos numa mota"... Há uma série de parâmetros que considero muito importantes, como ter transmissão por veio, punhos aquecidos, malas laterais com capacidade para um capacete para não andar com tralha atrás, etc.

Creio que aqui já não estás a falar de segurança... Aceito perfeitamente que alguém possa preferir uma turística pelas razões que eu preferi uma durante anos a fio! Mas mesmo os "parâmetros" de que falas podem ser encontrados numa scooter de 250 cc das mais bem equipadas: não há veio, mas há uma correia de transmissão interna (sem necessidade de aperto), há opcionais como punhos aquecidos, em alguns casos, muito espaço sob o banco (algumas Piaggios, por exemplo têm +50 litros de capacidade sob o banco - já andei com uma MP3 e aquilo é quase uma bagageira de automóvel!) e possibilidade de acrescentar um top case da marca (para que gosta de tudo a condizer). Quanto a malas laterais, é de facto mais raro, mas há modelos que têm opcionais da marca. E o Ricardo Andrés enviou-me no Verão uma foto de uma scooter com um sistema de malas de alumínio como as grandes (na foto, que penso que o Ricardo não se importará que eu reproduza): lado a lado, a grandalhona e a miniatura.

Zé Paulo.

---

Foto da autoria de Ricardo Andrés:

Bem Zé, devo confessar que essa scooter é bem "ADV"... pena é ficar mais larga que um PANtroleiro!!!

De qualquer forma o seu espaço de carga deve ser no mínimo excelente!

Parabéns ao Ricardo Andrés, a foto está excelente.

Mais uma vez, o meu ponto não é contestar quem quer ter uma moto turística, grande, confortável. Não há absolutamente nada a criticar nem criticável. O meu ponto é dizer que nos dias de hoje (e penso que isto tenderá a ser cada vez mais verdade) há opções bem menos dispendiosas que fazem tudo ou quase tudo o que fazem as grandes para os usos de um grande número de motards. Para além disto, defendo que há muitos preconceitos (alicerçados em outras tantas falácias) em relação a várias alegadas vantagens das "grandes" (como a segurança, de que já foi aqui "falado") em relação às "pequenas". Cabe a cada um de nós avaliar o que está na mesa e fazer a sua escolha, bem entendido!

Zé Paulo.

TodayAdventure escreveu:

freddy_krueger escreveu:
Um dos passos seguintes (só não sei se terei coragem...lol), é eventualmente trocar a Fazer por algo mais económico (consumo e "selo"). Opções poderão ser uma scooter até 250cc..

Coragem?? As duas ordens de hesitações que a malta constuma sentir são estas (se souberem de mais alguma, juntem-na aqui). Estes preconceitos vencem-se com a dose de inteligência qb (não é preciso ser grande! ).

1) O complexo de "ir de cavalo para burro".


2) O complexo da testoterona (não aplicável, pelo menos literalmente, às meninas ).

Isto não é, evidentemente, uma crítica a quem tem motos grandes. É apenas dizer que small, em muitas circunstâncias, é pelo menos tão beautiful e tão smart como big. Se andamos sobretudo em percursos urbanos, uma pequena e prática moto é uma belíssima ideia. E quanto a viagens, não preciso de vos dizer que TODAS vão a TODO O LADO, pois não?

Zé Paulo.

Pois, Zé Paulo, mas o mundo não é só preto ou branco e, ("E quanto a viagens, não preciso de vos dizer que TODAS vão a TODO O LADO, pois não?") a maior parte de nós só tem - mesmo - 30 dias de férias. Ora, para ir passear ali para o norte da Europa, de scooter 50cc, é duro e difícil fazê-lo em 30 dias.
Quanto ao resto, completamente de acordo.
Abraço
PedroSL

TodayAdventure escreveu:

freddy_krueger escreveu:Uma "nova" mota quase de mmuseu e não a aresentas?!?!

Apresentação formal não houve, mas já está presente aqui no fórum. Basta olhar para o sítio certo no meu perfil

ZP.

O que me faz perguntar, o que é ecológicamente mais saudável? Ter uma moto ou ter três??
Abraço
PedroSL

PedroSL escreveu:O que me faz perguntar, o que é ecológicamente mais saudável? Ter uma moto ou ter três??

3 claro!!! Assim é menos uma que está na sucata a contaminar nossos espaços verdes!!!

PedroSL escreveu:
Pois, Zé Paulo, mas o mundo não é só preto ou branco e, ("E quanto a viagens, não preciso de vos dizer que TODAS vão a TODO O LADO, pois não?") a maior parte de nós só tem - mesmo - 30 dias de férias. Ora, para ir passear ali para o norte da Europa, de scooter 50cc, é duro e difícil fazê-lo em 30 dias.

É verdade que certos destinos são difíceis de atingir com limitações de tempo, mas não é impossível. Com uma 50 cc é um exagero (mas também se faz, como talvez vos prove, um dia ), mas, digamos, numa 250 cc, o norte da Europa faz-se na boínha com pendura, bagagem e conforto, no mesmo tempo que numa "grande". Uma "pequena" só perde claramente se se fizer uma viagem a contra-relógio, modalidade que está fora do meu estilo de viajar.

Mas também pergunto: quantos dos que têm grandes cilindradas (> 500 cc, por exemplo) vão viajar com frequência para o norte da Europa? Tu não tenho dúvidas, mas a grande maioria?

PedroSL escreveu:
O que me faz perguntar, o que é ecológicamente mais saudável? Ter uma moto ou ter três??

É uma óptima pergunta! Primeiro, só ando numa de cada vez Depois, só a Today é nova (e muito menos poluente), pelo que ao comprar outras duas usadas, não estou a contribuir para o aparecimento de mais "lixo" (limito-me a tomar nas minhas mãos o que já anda em circulação). Não me parece, pois, que seja mais poluidor que qualquer possuidor de uma moto apenas, e tenho até a vantagem de fazer muitos dos quilómetros de moto na pouco poluidora Honda Today.

Deste ponto de vista ecológico - na propriedade de veículos - és um óptimo cidadão ao restaurares a tua máquina, ao invés de trocar por uma nova. Se tivesses mais 10 motos usadas, não aumentarias a tua "pegada ecológica".

Zé Paulo.

freddy_krueger escreveu:

PedroSL escreveu:O que me faz perguntar, o que é ecológicamente mais saudável? Ter uma moto ou ter três??

3 claro!!! Assim é menos uma que está na sucata a contaminar nossos espaços verdes!!!

Estava a escrever a minha resposta quando o Freddy escreveu o seu comentário. Claro que estou 100% de acordo com ele!

Zé Paulo.

Só me resta responder: pois, pois, beijinhos a todos! Vou, mas é, deixar de me meter com estes malucos!
Abraço
PedroSL

Eu continuo a dizer que também depende... o meu pai tem uma 125cc, que caso precisasse de fazer uma longa viagem, certamente iria perder peças pelo caminho, uma vez que a suspensão deixa muito a desejar e capacidade da carga também.

A minha experiência não é muito, e essencialmente só por Portugal no dia-a-dia e de férias a atravessar o país de norte a sul. No entanto considero que uma 400cc para duas pessoas é suficiente pela sua potência e capacidades. Menos que isso acho que se torna complicado levar dois e malas...

A Today é a vencedora da economia! É inquestionável! Para quem andar sozinho, e precisar de rolar na 2ª circular a Honda tem a CG125 com excelentes consumos e amiga do ambiente! Existe a INNOVA que se asemelha ou uma bicicleta, e a Lead 100 que nos esquecemos de abastecer!

Soluções existem! Vontade... é que já não é fácil! Espero adquirir uma Today no momento que termine o meu curso e já não seja necessário rolar mais de 60km por auto-estrada todos os dias... É um espectáculo aquela máquina!!!

TodayAdventure escreveu:

João Almeida escreveu:
E não estou a falar de ser visto, mas sim em ter bons travões e mota que aguente esses travões.

Normalmente (digo eu, acreditando na seriedade das homologações) as motos têm genericamente travões proporcionais aos "corações" e peso das máquinas. Ou seja, o "bom" deve ser visto como proporcional. Podem achar perigoso andar numa moto que só tem travões de tambor como a Honda Today, mas para o peso, as velocidades e andamentos que uma máquina de 3,8 cavalos proporciona, os travões de tambor da Today parecem-me francamente bons. Nunca estive em apuros nas longas viagens que fiz, mesmo com as cargas descomunais e excessivas que levei (até porque usei uma condução mais prudente). Um amigo meu cá de Bragança morreu há alguns anos atrás numa FJR, num despiste. Os rastos da travagem ficaram muito tempo no asfalto; a travagem foi tarde de mais - o homem devia ir mesmo depressa. Não conheço ninguém que tenha morrido numa Honda Today com os seus travões de tambor. Mas mais uma vez, isto é não é argumento justo, pois estamos a falar mais em condutores do que em motos. O que quero dizer é que o "bom" deve ser entendido como proporcional. Numa travagem a 50 km/h uma Honda Today não deverá usar significativamente mais distância do que uma FJR - tem muito menos peso. Para além disso é preciso saber mais de travar numa moto "grande" do que numa pequena (coisa que nem todos os condutores sabem fazer, no caso de uma FJR, mas até uma idosa é capaz de fazer numa scooter pequenina).

João Almeida escreveu:
Para além de todos os argumentos que vocês colocam, têm de ter em conta a utilização que cada um dá à mota. Eu por exemplo não tenho carro e em 4 ou 5 anos faço os Km que consideram, no outro post ser "tantos numa mota"... Há uma série de parâmetros que considero muito importantes, como ter transmissão por veio, punhos aquecidos, malas laterais com capacidade para um capacete para não andar com tralha atrás, etc.

Creio que aqui já não estás a falar de segurança... Aceito perfeitamente que alguém possa preferir uma turística pelas razões que eu preferi uma durante anos a fio! Mas mesmo os "parâmetros" de que falas podem ser encontrados numa scooter de 250 cc das mais bem equipadas: não há veio, mas há uma correia de transmissão interna (sem necessidade de aperto), há opcionais como punhos aquecidos, em alguns casos, muito espaço sob o banco (algumas Piaggios, por exemplo têm +50 litros de capacidade sob o banco - já andei com uma MP3 e aquilo é quase uma bagageira de automóvel!) e possibilidade de acrescentar um top case da marca (para que gosta de tudo a condizer). Quanto a malas laterais, é de facto mais raro, mas há modelos que têm opcionais da marca. E o Ricardo Andrés enviou-me no Verão uma foto de uma scooter com um sistema de malas de alumínio como as grandes (na foto, que penso que o Ricardo não se importará que eu reproduza): lado a lado, a grandalhona e a miniatura.

Zé Paulo.

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Boas Zé Paulo,

Antes de ter a 1ª FJR tinha uma CBR 900 que apesar de ter melhores travões ia ao chão muito mais facilmente que a FJR, dado que não tinha estabilidade que a FJR tem, mesmo sem ABS... Com ABS até uma idosa trava quase no limite...
Claro que vais dizer que um "aspirador industrial" também pode ter ABS e etc e tal, mas duvido que uma coisa com cento e poucos quilos e com aquelas roditas tenha a mesma estabilidade que uma GT ou mesmo que uma FJR...
Podes chamar-lhe preconceito para com os "aspiradores" mas é como aquela das 6 velocidades na FJR... Não me convencem que é a melhor opção...

Basta ver de manhã o transito na televisão de manhã para ver que o transito em Lisboa não tem nada a ver com o transito no resto do país (incluíndo Porto). Eu faço 60 Km por dia, ir e vir do trabalho. Destes 60, 15 a 20 são em fila compacta, onde é muito fácil levar com um carro que muda de direcção em cima sem ter culpa nenhuma, por isso todas as ajudas que possa ter são bem vindas.
E olha que quando começa a chover e a fazer aqueles ventos que mota vai toda de lado, vejo muito poucos "aspiradores"... Porque será?

Para além disso uma turistica permite-me ir de Lisboa ao Porto em menos de 2 horas e meia e ser o primeiro a chegar... um aspirador mesmo industrial não me permite...
Não tou a ver-me a fazer as curvas com o mesmo prazer num aspirador...

É claro que a solução que tenho (2 turisticas) não é barata, mas é a que melhor serve as minhas necessidades...
Ter uma excelente mota turística que avaria bué e ter um "backup" fiavél e que faz o mesmo.

Mas cada um tem necessidades diferentes...

Abraço,

João Almeida

João Almeida escreveu:

Antes de ter a 1ª FJR tinha uma CBR 900 que apesar de ter melhores travões ia ao chão muito mais facilmente que a FJR, dado que não tinha estabilidade que a FJR tem, mesmo sem ABS... Com ABS até uma idosa trava quase no limite...
Claro que vais dizer que um "aspirador industrial" também pode ter ABS e etc e tal, mas duvido que uma coisa com cento e poucos quilos e com aquelas roditas tenha a mesma estabilidade que uma GT ou mesmo que uma FJR...
Podes chamar-lhe preconceito para com os "aspiradores" mas é como aquela das 6 velocidades na FJR... Não me convencem que é a melhor opção...

Basta ver de manhã o transito na televisão de manhã para ver que o transito em Lisboa não tem nada a ver com o transito no resto do país (incluíndo Porto). Eu faço 60 Km por dia, ir e vir do trabalho. Destes 60, 15 a 20 são em fila compacta, onde é muito fácil levar com um carro que muda de direcção em cima sem ter culpa nenhuma, por isso todas as ajudas que possa ter são bem vindas.
E olha que quando começa a chover e a fazer aqueles ventos que mota vai toda de lado, vejo muito poucos "aspiradores"... Porque será?

Para além disso uma turistica permite-me ir de Lisboa ao Porto em menos de 2 horas e meia e ser o primeiro a chegar... um aspirador mesmo industrial não me permite...
Não tou a ver-me a fazer as curvas com o mesmo prazer num aspirador...

É claro que a solução que tenho (2 turisticas) não é barata, mas é a que melhor serve as minhas necessidades...
Ter uma excelente mota turística que avaria bué e ter um "backup" fiavél e que faz o mesmo.

Mas cada um tem necessidades diferentes...

Absolutamente! Cada um de nós tem necessidades diferentes, e compreendo cada bocadinho do que dizes serem as tuas razões para preferires as turísticas (se bem que ter uma para avariar e outra para backup... ). Não é de todo a minha intenção convencer alguém sobre o que é a "melhor opção".

A minha preocupação, por assim dizer, é deitar abaixo alguns mitos (assim estou convicto) que por aí andam: como o que diz que sem uma turística ou uma coisa grande, "um homem" fica limitado em muita coisa ou que é menos seguro, etc. Pois eu acho que numa coisa pequena um homem é tão ou mais feliz a fazer tudo ou quase tudo o que fazemos normalmente com as nossas montadas.

Só para responder a alguns dos teus pontos:

- suponho que com chuva e vento não são só os "aspiradores" que desaparecem, são a maioria dos motards. só andam mesmo os de "barba rija", de "aspirador" ou não; no Atlas marroquino este Verão apanhei umas valentes ventanias na minha pulga, mas nada que me assustasse mais do que se fosse numa grandalhona;

- numa cidade preferiria talvez uma 125 ou 250 para me deslocar, não uma Today - essencialmente por causas das zonas suburbanas, onde a "velocidade natural" é maior. Aqui para Bragança, os travões TABS (tambor ABS ) da Today deixam-me plenamente satisfeitos;

- tens toda a razão quanto a curvar; numa scooter dá bastante menos gozo. mata-se o menor gozo que dá pelo facto de serem objectos muito práticos; apesar disso gostei muito de conduzir uma MP3 - dá para curvar muito nos limites com bastante confiança da primeira vez que se pega na moto;

- já achei mais piada a ser o primeiro a chegar numa viagem Lisboa-Porto. Actualmente acho mais piada a evitar ficar sem carta (estou à espera da correspondência que me pede para ir entregar a carta) Mais a sério, passei a sentir-me melhor a viajar a velocidades mais moderadas (a idade não perdoa, pá!).

Zé Paulo.

João Almeida escreveu:

mota turística que avaria bué ......

BMW ????

mouse escreveu:

João Almeida escreveu:

mota turística que avaria bué ......

BMW ????

Sim, não é de certeza uma Honda!
PedroSL
Na certeza de que Honda é sempre Honda. Da Pulga ao Elefante, todas são GoldWing!

mouse escreveu:

João Almeida escreveu:

mota turística que avaria bué ......

BMW ????

Claro! O que é pena porque a mota é mesmo fixe de se conduzir...

TodayAdventure escreveu:

- já achei mais piada a ser o primeiro a chegar numa viagem Lisboa-Porto. Actualmente acho mais piada a evitar ficar sem carta (estou à espera da correspondência que me pede para ir entregar a carta) Mais a sério, passei a sentir-me melhor a viajar a velocidades mais moderadas (a idade não perdoa, pá!).

Zé Paulo.

Ser o primeiro a chegar ao ponto de encontro em S.M. da Feira, pá!
Eu não ando a fazer corridas, nem gosto competições ou de picansos...

Pois eu depois de ser apanhado a uma velocidade apenas "grave", também passei a ter bastante mais cuidado com isso,
até porque ter de passar a fazer uma hora e meia para chegar ao emprego de transportes em vez dos tradicionais 30 a 35 minutos me dá um incentivo muito grande...

Abraço,

João Almeida

PedroSL escreveu:
Sim, não é de certeza uma Honda!
PedroSL
Na certeza de que Honda é sempre Honda. Da Pulga ao Elefante, todas são GoldWing!

Mas com 55.000 Km ainda só levou um tensor...

João Almeida escreveu:

PedroSL escreveu:
Sim, não é de certeza uma Honda!
PedroSL
Na certeza de que Honda é sempre Honda. Da Pulga ao Elefante, todas são GoldWing!

Mas com 55.000 Km ainda só levou um tensor...

Pois é, de facto a Cb 750 com 55.000 Kms já tinha levado com umas 5 mudanças de óleo, 3 de filtro de óleo, 1 (ou 2) de filtro de ar, lavagens, lubrificações e até mesmo com um Kit de malas. Agora, tensores, tensores, não me lembro!!!
Abraço
PedroSL