FJR 1300 - Turismo rápido

Bom dia a todos

Nesta lista já vasta de modelos de motas, notei a falta da FJR 1300, precisamente a minha actual “companheira”, tal como de vários outros membros deste fórum. E bem que a FJR 1300 merece o seu espaço, até pela legião de fãs que possui.

A génese e conceito derivam da Yamaha FJ1200, um navio almirante do seu tempo. Conciliava uma potência referencial (125CV) com um conforto superior às ZZR 1100, GSX1100F, CBR1000F, etc. e era a escolha dos que gostavam de turismo rápido! A GTS 1000 surgiu em 1993 e nunca despertou o mesmo interesse, até porque a potência era de “apenas” 100CV.

O evoluir do conceito deu origem à FJR 1300, cujo primeiro modelo surgiu em 2001. O mesmo conceito de turismo rápido, mas um projecto totalmente novo. Quando surgiu, fez furor pois nenhuma outra mota conciliava potência a rodos com um conforto de bom nível, espaço para passageiro e bagagens. A ciclistica e motor cedo conquistaram todos os que pretendem uma turística rápida e com comportamento rigoroso. Um excelente up-grade para quem vem de desportivas.


O primeiro modelo, em 2001.

O passar dos anos trouxe um conjunto de melhorias ao modelo inicial, melhorando alguns pontos sujeitos a crítica. A Yamha tem realmente sabido melhorar continuamente este modelo. Passados 7 anos, continua actual e uma excelente escolha no segmento.

Em 2003, melhoraram a travagem, com discos maiores e pinças diferentes, alteraram as suspensões, integraram os piscas na carenagem, melhoraram a protecção aerodinâmica, ligeiras melhorias na injecção e tensor do motor, introdução do TPS (sensor do acelerador), incorporaram um sistema catalítico, introduziram o ABS, entre outras alterações mais pequenas. As melhorias foram significativas comparando com o modelo de 2001.


Primeira revisão, em 2003

Em 2006, aprofundaram as melhorias. Estética revista, com faróis frontais e traseiros modernizados, espelhos e carenagens actualizados, travagem combinada e com ABS de série, caixa com 5ª relação alongada em 5% (pouco), banco mais confortável, com regulação em altura (condutor), poisa-pés ligeiramente mais baixos, manómetros actualizados, inclusão de computador de bordo, entre outras alterações mais pequenas. As melhorias face ao modelo de 2003 são importante e face ao 2001 são substanciais, quase uma mota nova, com a excepção do motor, que se mantém praticamente inalterado. A partir de 2007, surgem apenas alterações de decoração e punhos aquecidos de origem.


O modelo a partir de 2006.


Não resisto a deixar-vos esta espectacular foto, onde é bem patente a pouca altura ao solo, embora...

A FJR tem qualidades que não se esgotam no fabuloso motor. Começando por ai, diria que o motor é quase perfeito, pois é muito fiável, suave, tem um ruído viciante, muita potência a partir das 3000rpm, um disparo forte às 7000rpm, um alongamento típico de motas desportivas de alta cilindrada, consumos bons, mas que aumentam significativamente a partir dos 180km/h. A partir dos 200km/h, as vibrações propagam-se um pouco para os punhos e banco, tornando-se pouco confortável fazer muitos km acima desta velocidade. Julgo que é também uma utilização pouco racional. No mundo real, com passageiro e bagagens, retomar em 5ª aos 120km/h e passar para os 200km/h é num ápice e obriga qualquer desportiva 600 actual a espremer as mudanças todas para a acompanhar.

Trava muito bem e as suspensões têm um bom compromisso entre conforto e desportividade. O traseiro deveria ser mais regulável (só permite hard ou soft), boa transmissão por veio, Sente-se tão bem a realizar uma viagem transcontinental como a esgalhar as curvas da Pampilhosa a par de motas mais desportivas. É uma mota agradável à vista, mesmo sem malas.

Pontos fortes
. Motor
. Estabilidade e maneabilidade
. Acessível a todas as estaturas
. Adapta-se a qualquer tipo de condução
. Facilidade de condução
Pontos fracos
. Distância ao solo reduzida
. Caixa dura e a necessitar de 6ª velocidade

Acessórios mais comuns
- Top-case GIVI ou Yamaha
- Ecrã GIVI (menos frequente nos modelos >2006)
- Pesos Bike Jonhy para guiador
- Handle bar raisers (permite subir e aproximar o guiador)
- Xénon (não que tenha má iluminação, mas vêem-se bastantes)
- Banco TopSadellary, maior conforto, permite subir ou descer a altura do banco do condutor, com apoio lombar (modelos <2006)
- Punhos aquecidos Oxford (modelos <2007)

Neste momento, fala-se numa FJR 1400 para 2010, depois de confirmar que 2009 nada trará de novo, para além de decoração. O novo modelo espera-se que tenha 6ª velocidade, seja mais volumoso, 6ª velocidade na caixa, motor mais potente e mais suave, 6ª velocidade, maior distância ao solo, caixa de velocidade mais suave e com 6ª desmultiplicada. Não se espera contudo uma mota totalmente nova.

Pedro Gordo
Leiria[img][/img]

Pô, estou impressionado!
O que esta gente consegue fazer com um PIANO de cauda!




aVraço
PedroSL

Excelente artigo, Pedro! Já disse adeus à minha, que foi a melhor moto de turismo que tive. Aos defeitos, junto-lhe outro, o excessivo aquecimento da (pelo menos primeira) versão. Mas tenho que me render à evidência. Se nunca fui um rapaz de turismo rápido nos meus vinte, agora muito menos o sou.

Zé Paulo.

TodayAdventure escreveu:Já disse adeus à minha...

Zé Paulo.

Ora bolas! Acabaste de estragar uma referênciazinha que lhe fiz (ao piano de cauda) noutro post!
É sempre bom ter um pianista amigo com quem nos metemos. Domage!
Abração
PedroSL

Zé Paulo

Espero que já tenhas recuperado da despedida! Por acaso não compraste outra para te esqueceres mais depressa? Conta lá!

O defeito do aquecimento é particularmente evidente no primeiro modelo. A versão de 2003 foi melhorada, mas continua a aquecer bastante. As últimas versões estão de facto melhor. E esse foi o motivo pelo qual eu não coloquei na lista dos defeitos. Procurei colocar coisas que fossem aplicáveis às 3 versões de FJR.

Mas sem dúvida que é uma nota negativa do modelo.

Cumprimentos,
Pedro Gordo

Tem muitas qualidades, e sem dúvida que é uma sport-turismo de referência!

Zé Paulo, após a despedida da tua só tenho uma pergunta a fazer... Qual era a média de consumos que fazias na FJR? E na Today? eheh

Tenho imensa pena de ainda não terem inventado uma moto a consumir 2l/100 que desse para fazer longas viagens com 2 pessoas e malas carregadas... Dou-me feliz por ter a CBF600

Voltando à FJR, acho que tem uma estética muito equilibrada e um motor versátil. É uma papa-kms com o conforto de um automóvel!

Agora à séria.
Ninguém se dá ao trabalho de escrever com este pormenor acerca de uma moto (ainda que seja de um piano) se não fôr uma boa máquina!
Está, sobretudo, bem estruturado o que lhe dá valor suficiente para ficar em arquivo e ser útil, por exemplo, a quem queira adquirir uma usada e, assim, comparar modelo/ano.
Vá lá, Parabéns pela "sinfonia"
PedroSL

PedroSL escreveu:Agora à séria.
Ninguém se dá ao trabalho de escrever com este pormenor acerca de uma moto (ainda que seja de um piano) se não fôr uma boa máquina!
Está, sobretudo, bem estruturado o que lhe dá valor suficiente para ficar em arquivo e ser útil, por exemplo, a quem queira adquirir uma usada e, assim, comparar modelo/ano.
Vá lá, Parabéns pela "sinfonia"
PedroSL

Julgo que é uma moto "para toda a vida" e a sua qualidade permitem-na ter um valor alto mesmo como usada... As grandes máquinas são mesmo assim!

RuiSilva escreveu:
Julgo que é uma moto "para toda a vida" e a sua qualidade permitem-na ter um valor alto mesmo como usada... As grandes máquinas são mesmo assim!

Então a melhor exemplo do que a mota desse nosso amigo PedroSL, uma sventyfifty com mais de 400000 kms. Isso é que é maquina.

Abraço

Daniel Silva

RuiSilva escreveu:Tem muitas qualidades, e sem dúvida que é uma sport-turismo de referência!

Zé Paulo, após a despedida da tua só tenho uma pergunta a fazer... Qual era a média de consumos que fazias na FJR? E na Today? eheh

Tenho imensa pena de ainda não terem inventado uma moto a consumir 2l/100 que desse para fazer longas viagens com 2 pessoas e malas carregadas... Dou-me feliz por ter a CBF600

Voltando à FJR, acho que tem uma estética muito equilibrada e um motor versátil. É uma papa-kms com o conforto de um automóvel!

EU diria, com um conforto EQUIPARADO ao de um automóvel, pois uma moto nunca será confortável como um carro. Mas quem anda de moto não anda certamente à procura do conforto de um carro...

Os meus consumos habituais na FJR andaram à volta de 6-6,5 a andar sem restrições mas numa condução calma (160 em AE, até 140 em IP). Cheguei a fazer 5 l/100 num depósito, com muito cuidado com o acelerador (não passando dos 110/120 km/h). É apenas o dobro da Today

pedrogordo escreveu:
Espero que já tenhas recuperado da despedida! Por acaso não compraste outra para te esqueceres mais depressa? Conta lá!

Sabes aqueles casamentos que só existem no papel? O meu era assim. Não estava a dar o uso à máquina, e os meus sonhos de destinos de viagem actualmente não são para uma bichinha destas. Se pudesse ter muitas motos, preparava-me para a 1400 de 2010. Mas ainda tenho duas (pouco sérias para muitos... ) na garagem e a pensar numa 3ª, que será uma coisinha com que possa cair sem ficar doente!

Zé Paulo.

pedrogordo escreveu:Bom dia a todos

Em 2006, aprofundaram as melhorias. Estética revista, com faróis frontais e traseiros modernizados, espelhos e carenagens actualizados, travagem combinada e com ABS de série, caixa com 5ª relação alongada em 5% (pouco), banco mais confortável, com regulação em altura (condutor), poisa-pés ligeiramente mais baixos, manómetros actualizados, inclusão de computador de bordo, entre outras alterações mais pequenas. As melhorias face ao modelo de 2003 são importante e face ao 2001 são substanciais, quase uma mota nova, com a excepção do motor, que se mantém praticamente inalterado. A partir de 2007, surgem apenas alterações de decoração e punhos aquecidos de origem.

A FJR tem qualidades que não se esgotam no fabuloso motor. Começando por ai, diria que o motor é quase perfeito, pois é muito fiável, suave, tem um ruído viciante, muita potência a partir das 3000rpm, um disparo forte às 7000rpm, um alongamento típico de motas desportivas de alta cilindrada, consumos bons, mas que aumentam significativamente a partir dos 180km/h. A partir dos 200km/h, as vibrações propagam-se um pouco para os punhos e banco, tornando-se pouco confortável fazer muitos km acima desta velocidade. Julgo que é também uma utilização pouco racional. No mundo real, com passageiro e bagagens, retomar em 5ª aos 120km/h e passar para os 200km/h é num ápice e obriga qualquer desportiva 600 actual a espremer as mudanças todas para a acompanhar.

Pontos fortes
. Acessível a todas as estaturas

Pontos fracos
. Caixa dura e a necessitar de 6ª velocidade

Neste momento, fala-se numa FJR 1400 para 2010, depois de confirmar que 2009 nada trará de novo, para além de decoração. O novo modelo espera-se que tenha 6ª velocidade, seja mais volumoso, 6ª velocidade na caixa, motor mais potente e mais suave, 6ª velocidade, maior distância ao solo, caixa de velocidade mais suave e com 6ª desmultiplicada. Não se espera contudo uma mota totalmente nova.

Pedro Gordo
Leiria

Boas Pedro,

Fizes-te um grande relato e apaixonado relato, no entanto tem algumas imprecisões e desactualizações...
No modelo de 2008 foi revisto o ABS e travagem, este é o modelo da minha actual FJR, e tem mais algumas pequenas alterações nomadamente no motor do vidro electrico e caixa de velocidades.

O motor do primeiro modelo não é tão fiavél assim dado que apresentam alguns problemas nas válvulas, nomeadamente nas de escape.
As da minha primeira FJR partiram, e pelos vistos não foi caso único... Existem também vários casos em que as válvulas e segmentos foram trocados às custas da marca.

Nos modelos a partir da 2006 esta caracteristica de motor explosivo deixou de existir devido ao aumento da relação de caixa que referiste e ao aumento de comprimento do veio de transmissão e a alterações dos mapas de injecção.
Nestes modelos o motor tornou-se muito mais suave e a entrega de potencia não é tão brusca como nos modelos anteriores, no entanto é mais do que suficiente para uma mota turistica...
Deixou de haver disparo às 7 000 rmp e deixou de ser fácil acompanhar as desportivas...
Passou-se também a rodar à mesma velocidade a cerca de menos 1 000 rmp a 160km/h vai-se a 5 000 rpm, ou seja a tua tão apergoada 6ª velocidade foi implementada numa caixa de 5 velocidades. Não faz sentido meter uma 6ª só por meter...

No entanto a grande alteração deu-se ao nível da ciclistica. Os modelos de 2006 e posteriores têm mais 20 Kg que os anteriores tendo este peso sido colocado na frente da mota. Tornou-se muito mais estável a alta velocidas tanto em curva como em recta e esses problemas de
estabilidade, vibrações, etc deixaram de exitir... Quase que não é preciso os pesos no volante.
Em compensação perde alguma coisa a curvar em curvas lentas (não muito dado que a ciclistica está muito melhorada).

O banco foi alargado e subido. A FJR deixou de ser uma mota acessivel a todas as estaturas... Tem de se ter quase tanta estatura como para conduzir uma GSA...

No modelo de 2009 segundo consta trás mais algumas pequenas alterações, nomeadamente na caixa e velocidades (mais uma vez).

Relativamente ao que eu gostava de ver num novo modelo da FJR seria:
- Acelerador mais macio e com melhor tacto.
- Espelhos mais subidos de forma a não ficarem à mesma altura dos espelhos dos caros. (podiam ser os espenhos feios dos modelos anterios)
- Ter a caixa de velocidades dos anteriores modelos e os mapas de injeção dos modelos anteriores. (não precisava de ter um novo motor)
- Posição de condução mais recta.
- Cruise control.

Mas cada um tem diferentes opiniões e desejos...

Cumprimentos,

João Almeida

João Almeida escreveu:
- Posição de condução mais recta.

Esta é muito fácil de conseguir com uma pequena modificação que fiz na minha: handle bar risers. Há vários modelos, e o melhor que encontrei foi um que não obriga a mudar cablagem. Eleva e recua o guiador.

Zé Paulo.

TodayAdventure escreveu:

João Almeida escreveu:
- Posição de condução mais recta.

Esta é muito fácil de conseguir com uma pequena modificação que fiz na minha: handle bar risers. Há vários modelos, e o melhor que encontrei foi um que não obriga a mudar cablagem. Eleva e recua o guiador.

Zé Paulo.

Boas Zé Paulo,

Sim, na GT vem se série eu tenho na posição mais alta e fica com uma posição de condução ideal para a minha estatura...
Está na lista de compras, e não vai ser comprado nos próximos tempos dado que o guito não estica e eu prefiro gasta-lo a andar de mota do que ter uma mota muito bem equipada na garagem...
Antes ainda tenho de comprar o Xeon e as malas interiores.

E já agora esqueci-me de um ponto que poderia ser melhorado, a direcção. Os rolamentos são fracos e a caixa de direcção fica facilmente desapertada...

Cumprimentos,

João Almeida

Boas

João Almeida, eu conheço essas novidades para 2008. Também o ecrã e respectivos braços foram alterados. Ouve até uma coisa chamada UBS ou algo assim que foi introduzida no ABS, que ninguém sabe bem o que é! Tal como em 2007 os punhos aquecidos passaram a ser de série, no entanto não me pareceu suficientemente relevante para destacar. A mota é basicamente a mesma.

Mas se falamos de pormenores, há então que dizer que a versão de 2009 trás também uma melhoria. A caixa de velocidades, tal como a embraiagem (versão A e AS) foi alterada, para se tornar mais suave, proporcionando um conforto superior. O ralenti foi tb ajustado.

O Zé Paulo falou na única modificação que me falta fazer na FJR, os handle bar raisers. Existe um modelo que, tal como referido, sobe a altura e recua um pouco o guiador. Mas existe um outro modelo que permite regular em altura e ângulo. Pode ser adquirido em http://www.bikejohnny.com/cgi-bin/store/BKJstore.cgi?user_action=detail&catalogno=YA10-09-211 Vejam também http://www.helibars.com/products.php?cat=14

A questão da desmultiplicação da 5ª na minha opinião não resolve o problema. Até porque, para ser mais longa, perde fulgor e aumenta o "fosso" entre 4ª e 5ª. Para este tipo de mota, uma 6ª do tipo overdrive parece a melhor solução. Por exemplo, a GTR 1400 às 6000rpm circula a 200km/h! Para motas como FJR, GTR ou GT, o binário e potência permitem a utilização de overdrive. Para os que gostam de andar sempre com o motor alerta, então não ponham a 6ª.

Por outro lado, se o banco da versão >2006 está mais alt e é mais largo, com uma forma que não só aumenta o conforto, como "gasta" mais pernas. isto significa que fica de facto mais alto. Mas por exemplo, nada melhora em relação à pouca distância ao solo.

Já agora quem quiser comprar uma FJR de 2007 (quando eu quis comprar, não encontrei nenhuma), com muito poucos km, cinza, com muitos extras, está uma à venda na FHI Motos, Sr. fernando, 244 822 644. Está num estado irrepreensível.

Cumprimentos,
Pedro Silva Gordo
Leiria
966227923

pedrogordo escreveu:
O Zé Paulo falou na única modificação que me falta fazer na FJR, os handle bar raisers. Existe um modelo que, tal como referido, sobe a altura e recua um pouco o guiador. Mas existe um outro modelo que permite regular em altura e ângulo. Pode ser adquirido em http://www.bikejohnny.com/cgi-bin/store/BKJstore.cgi?user_action=detail&catalogno=YA10-09-211 Vejam também http://www.helibars.com/products.php?cat=14

Foi este modelo que instalei e comprei precisamente na Bike Johnny. A modificação é extremamente simples de fazer; eu próprio instalei a peça em 5 minutos.

pedrogordo escreveu:
A questão da desmultiplicação da 5ª na minha opinião não resolve o problema. Até porque, para ser mais longa, perde fulgor e aumenta o "fosso" entre 4ª e 5ª. Para este tipo de mota, uma 6ª do tipo overdrive parece a melhor solução. Por exemplo, a GTR 1400 às 6000rpm circula a 200km/h! Para motas como FJR, GTR ou GT, o binário e potência permitem a utilização de overdrive. Para os que gostam de andar sempre com o motor alerta, então não ponham a 6ª.

Concordo em absoluto!

Zé Paulo.

Estão para aí a falar em velocidades de 200km/h...

Não é um "bocadinho para o muito"?

Sabemos que tem motor para isso, mas julgo que seria preferível ter uma 6ª velocidade e rolar abaixo dos 140 com bons consumos e com rodagem calma no motor, do que ter uma 5ª com mais vigor e rolar a mais de 180 com facilidade.