Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
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RuiSilva
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Joao Calado
TodayAdventure
Sérgio Castro
pedrogordo
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Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Boa tarde
Gostaria de vos deixar um texto que coloquei no GAPE e em que comparo a Pan European 1300 com a FJR 1300. É uma experiência bem vivida, que poderá ajudar que esteja na dúvida entre os dois modelos.
"São duas motas de referência. Tive uma STX 1300 de 2003 e durante 3 anos, na qual fiz 45000km e actualmente tenho uma FJR 1300 de finais de 2004, com a qual realizei 7000km nos últimos 4 meses. Tentarei ser o mais imparcial possível, até porque adoro ambas e não estou condicionado por lobbies ou interesses de qualquer tipo!
A primeira coisa que gostaria de dizer é que a FJR 1300 é uma mota bastante diferente da Pan European 1300. Apesar de as associarem habitualmente ao mesmo segmento turístico-desportivo, eu costumo fazer a seguinte diferenciação. No lado mais turístico, temos a Pan European 1300, a BMW R1200RT e a Moto Guzzi Norge. Sob a vertente mais desportiva, temos a FJR 1300, a BMW K1200GT e a KAWASAKI GTR 1400.
Entre a Pan European 1300 e a FJR 1300 existem diferenças significativas, umas em favor da primeira, outras da segunda. Quanto mais recente for a FJR, mais se esbatem as vantagens da Pan, nos domínios do conforto, equipamento e capacidade turística. A Yamaha tem feito os trabalhos de casa, bem ao contrário da Honda, que pouco mudou desde 2003 (não é erro, pois as primeiras unidades de 2002 foram bastante melhoradas ainda em 2002, após uma paragem de 2 meses na produção).
ESTÉTICA
É uma questão de gosto. Mas na minha opinião, a Pan European 1300 é a mota mais bonita do segmento desde 2002. Quando vejo uma Pan 1300 prata bem equipada como a do Quim Paulino ou do PTex, ainda hoje fico de queixo caído e por dois segundos fico sem articular palavras. Actualmente, só a GTR 1400 me apela mais ao coração, ainda que o escape e a traseira deixem a desejar. A FJR é agradável, mas na minha opinião menos estética que a Pan.
Pan 1 – FJR 0
CONFORTO
Em termos de ergonomia, sentando-me numa e noutra, sinto-me melhor na Pan, que se ajusta melhor à minha estatura e fisionomia (1,80m e 85Kg). A curvatura de pernas é mais confortável na Pan, os braços caem naturalmente no guiador e tudo foi meticulosamente estudado. Para pessoas mais altas, a FJR vai colocar obstáculos, pois é uma mota mais pequena e compacta. Sentado na Pan, sinto-me numa mota mais luxuosa, uma verdadeira mota de turismo. A FJR cumpre, sem deslumbrar.
A Pan European tem uma suspensão traseira de melhor qualidade, que absorve muito bem as pequenas irregularidades, seja devagar ou mais depressa, mantendo uma boa compostura em alta velocidade. Tem uma regulação de pré-carga bastante eficaz. Na FJR, esta regulação resume-se a HARD ou SOFT (a primeira é obrigatória com passageiro e/ou carga). A suspensão da frente da Yamaha é excelente, superior à Pan, mesmo em conforto (?). O banco da FJR torna o rabo dormente mais facilmente e a espuma não é de qualidade (um item melhorado em 2006).
As vibrações do motor são um pouco mais incomodativas na FJR, que a determinadas rotações transmite um formigueiro a mãos, rabo e poisa-pés, ao contrário do que eu imaginava. O V4 tem por natureza mais vibrações, mas estas são bem filtradas pelos apoios de motor, banco e borrachas na direcção. A Pan acusa mais vibrações a partir dos 200km/h, mas a FJR também as tem. Só mesmo a GTR 1400 é que é quase perfeita a este nível, até porque a 200km/h o motor vai a 6000rpm, graças à overdrive. Ainda ao nível do conforto, a vantagem aerodinâmica da Pan European é muito relativa. O ecrã é maior e tem maior amplitude de regulação, não há dúvida, mas o da FJR pode estar na altura máxima a 160 ou 200km/h, que não causa interferências na condução. Na Pan, como sabemos, não é assim. A minha mulher também refere que sofre menos com a deslocação do vento na FJR. A este nível, mais protecção não é necessariamente melhor protecção. Prefiro a protecção da FJR, ao contrário do que julgava à partida.
As oscilações em alta velocidade da Pan são para mim fonte de desconforto, pois não é agradável circular a 180-200 e ir preocupado com os abanos de direcção, sobretudo em dias de vento. Foi uma das razões da troca da Pan pela FJR.
Ainda ao nível do conforto, se alguém achar que a Pan 1300 aquece, vá experimentar a FJR, que aquece bem mais e pouca gente fala nisso. De Inverno não incomoda nada, mas de Verão sim. Como utilizo a mota em estrada aberta, não me queixo muito, mas a utilização em cidade com calor é penosa. A FJR de 2003 melhorou, a de 2006 ainda mais, mas ainda assim o calor persiste, porque também não há milagres em motores desta cilindrada e configuração.
Ao nível da protecção contra a chuva e frio (pés, pernas, corpo, mãos e cabeça), pensei que as carenagens e espelhos da Pan 1300 fizessem diferença, mas não fazem de forma significativa. A FJR é também muito boa e deflecte bem a água e vento.
Globalmente, a Pan é superior em conforto. Mas a FJR pode ser melhorada significativamente com alguns extras muito compensadores. Eu optei por comprar um banco Topsadellary para a FJR (cerca de 300€) (existe em 3 alturas, mais alto, igual ao de origem ou rebaixado. Eu optei pelo mais alto.), coloquei-lhe uns pesos no guiador da BikeJonhy (cerca de 80€)(reduz significativamente as vibrações) e um ecrã turístico da GIVI (cerca de 80€).
No entanto, ao nível do conforto, ligeira vantagem para a Pan 1300.
Pan 2 – FJR 0
MOTOR, POTÊNCIA E BINÁRIO
Para que fique bem explícito, eu acho o motor da Pan uma obra de arte e um dos melhores motores da actualidade, mesmo com 6 anos no activo sem alterações. Porque os motores não se medem só pelo som ou potência que geram. A Pan tem um motor suficientemente potente para o fim a que se destina. Já me aconteceu circular a 160km/h na FJR e passar-me um casal numa Pan 1300 que nem um foguete, seguramente acima dos 200km/h. A questão está na desportividade garantida pelo ruído de um 4 em linha e a forma como entrega potência. Se até às 3000rpm, a Pan tem mais binário que a própria FJR, o que permite sair do ralenti em qualquer situação, a partir das 4000rpm é a FJR que manda, com um disparo entre as 7000rpm e as 10500rpm que faz com que descole facilmente da Pan. O binário da FJR a médios regimes é brutal e a quinta tem sempre potência disponível, desde que acima das 3000rpm. Uma desportiva de 600cc para acompanhar a FJR numa recuperação em 5ª entre os 100km/h e os 200km/h, tem que espremer as mudanças todas. O ruído da FJR é viciante e apaixonante, o que faz sentido pois deriva do 1000cc da R1 de 2001.
Os consumos são equivalentes, baixos a velocidades regulares, altos ao abusar da rotação. Eu tenho feito médias superiores na FJR mas apenas porque tenho acelerado mais, pois a mota assim o pede e eu faço-lhe a vontade. Cheguei algumas vezes a fazer 500km com a Pan, 400km de uma forma habitual e consistente. Na FJR, faço 350km, podendo ir aos 400. A Pan leva 29 litros e a FJR 25. Um pormenor que me agrada é que ambas não consomem um pingo de óleo, o que é de facto um descanso.
Ao nível do motor, vantagem para a FJR (apesar das qualidades do V4 da Pan).
Pan 2 – FJR 1
CICLÍSTICA E COMPORTAMENTO EM ESTRADA
Aqui é que a “porca torce o rabo”, pois a FJR é superior em quase tudo. Os travões são excelentes, tal como os da Pan. O tacto é melhor na Pan, mas os da FJR resistem melhor à fadiga, após várias travagens prolongadas. Exigem mais força, mas são potentes.
As suspensões da FJR são globalmente superiores. A da frente é totalmente regulável e é fácil estabelecer um compromisso de conforto/eficácia. A transmissão é equivalente, mas a caixa de velocidades da Pan é mais suave. Os comandos são igualmente bons.
A grande vantagem da FJR surge em andamento, com uma frente mais incisiva, sendo uma mota mais fácil de explorar ao limite. A FJR é mais leve, mais maneável (espero que a Honda troque a jante de 18’’ por uma de 17’’ e um ângulo de direcção mais apertado). A FJR é melhor em curvas lentas e muito melhor em curvas rápidas, onde rola sobre carris. Quanto mais rápido, mais sobressai a diferença. A diferença em estabilidade é de facto enorme, com ou sem malas, com ou sem passageiro, com ou sem carga, com ou sem top-case. Em curvas, a única vantagem da Pan é a superior altura ao solo. Na FJR, bate-se com muita facilidade com os poisa-pés no chão, o que chega a ser arreliante, dada a segurança que transmite ao curvar.
Em condução desportiva, a FJR é claramente superior, pois quando se chega rápido a uma curva, permite uma travagem forte em apoio, sem destabilizar a mota, nem oscilações de direcção, embora sempre com mãos firmes, pois não podemos esquecer que não deixa de ser uma mota com mais de 250Kg. A Pan porta-se bem até determinado ponto, a partir do qual é perigoso insistir, pois o peso e ciclística voltam-se contra nós. Nas rectas em que a Pan chega com dificuldade aos 240km/h, a FJR passa-os com facilidade. A FJR atinge 250km/h num instante e com estabilidade, progredindo mais lentamente até perto dos 270km/h no velocímetro (testado), esgotando o conta-rotações. É um motor com carácter muito desportivo. Em condução desportiva, o mesmo condutor é sempre mais rápido com a FJR.
O comportamento em estrada é feudo da FJR.
Pan 2 – FJR 2
UTILIZAÇÃO TURÍSTICA
A capacidade de carga é equivalente, o comportamento com passageiro também, ambas lidam bem com peso extra, a FJR continua imperturbável em auto-estrada, a Pan com as limitações de estabilidade que se conhecem e que são atenuadas com o peso (passageiro e carga).
A iluminação é muito boa em ambas, muito semelhante e de grande qualidade. São as motas que iluminam melhor, entre as que conheço. Eu coloquei Xénon na FJR, não por achar má a iluminação de série, mas por razões de segurança (para ser visto).
A Pan European convida a circular mais devagar, usufruindo do binário, pouco ruído e muito agradável, com um assobiar característico, excelente equilíbrio de massas, ao longo de centenas de km, até nos apetecer e sem nos preocuparmos em reabastecer. A FJR é um pouco mais viril, mas adapta-se perfeitamente a longos trajectos. Pede sempre para ir um pouco mais depressa.
Em termos turísticos, considero-as equivalentes, com vantagens de parte a parte.
Pan 2 – FJR 2
QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO E FIABILIDADE
Em termos de qualidade de construção e de materiais, a Pan European é superior. Tirando o plástico do painel de instrumentos, a Pan tem materiais e acabamentos excelentes. Talvez o plástico das malas também possa ser melhorado. A FJR não é tão cuidada, cumpre sem deslumbrar.
Em termos de fiabilidade, estamos na presença de dois excelentes exemplos, embora com vantagem para a Pan European. E raríssimo uma Pan ter um problema. No caso da FJR, há que ter atenção aos tensores (susbtituir a cada 30000km e não aos 60000km), cumprir mais rigorosamente os intervalos de manutenção.
Na qualidade de construção, a Pan leva a melhor.
Pan 3 – FJR 2
VALUE FOR MONEY, MANUTENÇÃO E REVENDA
A questão económica também tem que ser tida em conta. A FJR é bastante mais barata, com um conjunto de qualidades inegáveis e sem qualquer ponto negativo. Em termos de manutenção, a Pan tem revisões em intervalos de 6000km e a FJR em 10000. O valor das revisões é equivalente, pelo que há uma vantagem para a FJR. O valor e facilidade de revenda jogam também a favor da FJR.
Pan 3 – FJR 3
CONCLUSÃO
O resultado não é claro como água. Não consigo dizer que uma é melhor que a outra, porque depende do que valorizamos numa mota e da utilização que lhe vamos dar. Pessoalmente, a FJR é muito mais adequada ao que eu valorizo actualmente, por isso estou muito satisfeito com a troca. A única mota que ainda me tira o sono é a GTR 1400, que considero a melhor mota turístico-desportiva da actualidade.
Mas acredito que para muitos motociclistas, a Pan European continua a ser a escolha lógica e mais racional."
Cumprimentos,
Pedro Silva Gordo
Leiria
Gostaria de vos deixar um texto que coloquei no GAPE e em que comparo a Pan European 1300 com a FJR 1300. É uma experiência bem vivida, que poderá ajudar que esteja na dúvida entre os dois modelos.
"São duas motas de referência. Tive uma STX 1300 de 2003 e durante 3 anos, na qual fiz 45000km e actualmente tenho uma FJR 1300 de finais de 2004, com a qual realizei 7000km nos últimos 4 meses. Tentarei ser o mais imparcial possível, até porque adoro ambas e não estou condicionado por lobbies ou interesses de qualquer tipo!
A primeira coisa que gostaria de dizer é que a FJR 1300 é uma mota bastante diferente da Pan European 1300. Apesar de as associarem habitualmente ao mesmo segmento turístico-desportivo, eu costumo fazer a seguinte diferenciação. No lado mais turístico, temos a Pan European 1300, a BMW R1200RT e a Moto Guzzi Norge. Sob a vertente mais desportiva, temos a FJR 1300, a BMW K1200GT e a KAWASAKI GTR 1400.
Entre a Pan European 1300 e a FJR 1300 existem diferenças significativas, umas em favor da primeira, outras da segunda. Quanto mais recente for a FJR, mais se esbatem as vantagens da Pan, nos domínios do conforto, equipamento e capacidade turística. A Yamaha tem feito os trabalhos de casa, bem ao contrário da Honda, que pouco mudou desde 2003 (não é erro, pois as primeiras unidades de 2002 foram bastante melhoradas ainda em 2002, após uma paragem de 2 meses na produção).
ESTÉTICA
É uma questão de gosto. Mas na minha opinião, a Pan European 1300 é a mota mais bonita do segmento desde 2002. Quando vejo uma Pan 1300 prata bem equipada como a do Quim Paulino ou do PTex, ainda hoje fico de queixo caído e por dois segundos fico sem articular palavras. Actualmente, só a GTR 1400 me apela mais ao coração, ainda que o escape e a traseira deixem a desejar. A FJR é agradável, mas na minha opinião menos estética que a Pan.
Pan 1 – FJR 0
CONFORTO
Em termos de ergonomia, sentando-me numa e noutra, sinto-me melhor na Pan, que se ajusta melhor à minha estatura e fisionomia (1,80m e 85Kg). A curvatura de pernas é mais confortável na Pan, os braços caem naturalmente no guiador e tudo foi meticulosamente estudado. Para pessoas mais altas, a FJR vai colocar obstáculos, pois é uma mota mais pequena e compacta. Sentado na Pan, sinto-me numa mota mais luxuosa, uma verdadeira mota de turismo. A FJR cumpre, sem deslumbrar.
A Pan European tem uma suspensão traseira de melhor qualidade, que absorve muito bem as pequenas irregularidades, seja devagar ou mais depressa, mantendo uma boa compostura em alta velocidade. Tem uma regulação de pré-carga bastante eficaz. Na FJR, esta regulação resume-se a HARD ou SOFT (a primeira é obrigatória com passageiro e/ou carga). A suspensão da frente da Yamaha é excelente, superior à Pan, mesmo em conforto (?). O banco da FJR torna o rabo dormente mais facilmente e a espuma não é de qualidade (um item melhorado em 2006).
As vibrações do motor são um pouco mais incomodativas na FJR, que a determinadas rotações transmite um formigueiro a mãos, rabo e poisa-pés, ao contrário do que eu imaginava. O V4 tem por natureza mais vibrações, mas estas são bem filtradas pelos apoios de motor, banco e borrachas na direcção. A Pan acusa mais vibrações a partir dos 200km/h, mas a FJR também as tem. Só mesmo a GTR 1400 é que é quase perfeita a este nível, até porque a 200km/h o motor vai a 6000rpm, graças à overdrive. Ainda ao nível do conforto, a vantagem aerodinâmica da Pan European é muito relativa. O ecrã é maior e tem maior amplitude de regulação, não há dúvida, mas o da FJR pode estar na altura máxima a 160 ou 200km/h, que não causa interferências na condução. Na Pan, como sabemos, não é assim. A minha mulher também refere que sofre menos com a deslocação do vento na FJR. A este nível, mais protecção não é necessariamente melhor protecção. Prefiro a protecção da FJR, ao contrário do que julgava à partida.
As oscilações em alta velocidade da Pan são para mim fonte de desconforto, pois não é agradável circular a 180-200 e ir preocupado com os abanos de direcção, sobretudo em dias de vento. Foi uma das razões da troca da Pan pela FJR.
Ainda ao nível do conforto, se alguém achar que a Pan 1300 aquece, vá experimentar a FJR, que aquece bem mais e pouca gente fala nisso. De Inverno não incomoda nada, mas de Verão sim. Como utilizo a mota em estrada aberta, não me queixo muito, mas a utilização em cidade com calor é penosa. A FJR de 2003 melhorou, a de 2006 ainda mais, mas ainda assim o calor persiste, porque também não há milagres em motores desta cilindrada e configuração.
Ao nível da protecção contra a chuva e frio (pés, pernas, corpo, mãos e cabeça), pensei que as carenagens e espelhos da Pan 1300 fizessem diferença, mas não fazem de forma significativa. A FJR é também muito boa e deflecte bem a água e vento.
Globalmente, a Pan é superior em conforto. Mas a FJR pode ser melhorada significativamente com alguns extras muito compensadores. Eu optei por comprar um banco Topsadellary para a FJR (cerca de 300€) (existe em 3 alturas, mais alto, igual ao de origem ou rebaixado. Eu optei pelo mais alto.), coloquei-lhe uns pesos no guiador da BikeJonhy (cerca de 80€)(reduz significativamente as vibrações) e um ecrã turístico da GIVI (cerca de 80€).
No entanto, ao nível do conforto, ligeira vantagem para a Pan 1300.
Pan 2 – FJR 0
MOTOR, POTÊNCIA E BINÁRIO
Para que fique bem explícito, eu acho o motor da Pan uma obra de arte e um dos melhores motores da actualidade, mesmo com 6 anos no activo sem alterações. Porque os motores não se medem só pelo som ou potência que geram. A Pan tem um motor suficientemente potente para o fim a que se destina. Já me aconteceu circular a 160km/h na FJR e passar-me um casal numa Pan 1300 que nem um foguete, seguramente acima dos 200km/h. A questão está na desportividade garantida pelo ruído de um 4 em linha e a forma como entrega potência. Se até às 3000rpm, a Pan tem mais binário que a própria FJR, o que permite sair do ralenti em qualquer situação, a partir das 4000rpm é a FJR que manda, com um disparo entre as 7000rpm e as 10500rpm que faz com que descole facilmente da Pan. O binário da FJR a médios regimes é brutal e a quinta tem sempre potência disponível, desde que acima das 3000rpm. Uma desportiva de 600cc para acompanhar a FJR numa recuperação em 5ª entre os 100km/h e os 200km/h, tem que espremer as mudanças todas. O ruído da FJR é viciante e apaixonante, o que faz sentido pois deriva do 1000cc da R1 de 2001.
Os consumos são equivalentes, baixos a velocidades regulares, altos ao abusar da rotação. Eu tenho feito médias superiores na FJR mas apenas porque tenho acelerado mais, pois a mota assim o pede e eu faço-lhe a vontade. Cheguei algumas vezes a fazer 500km com a Pan, 400km de uma forma habitual e consistente. Na FJR, faço 350km, podendo ir aos 400. A Pan leva 29 litros e a FJR 25. Um pormenor que me agrada é que ambas não consomem um pingo de óleo, o que é de facto um descanso.
Ao nível do motor, vantagem para a FJR (apesar das qualidades do V4 da Pan).
Pan 2 – FJR 1
CICLÍSTICA E COMPORTAMENTO EM ESTRADA
Aqui é que a “porca torce o rabo”, pois a FJR é superior em quase tudo. Os travões são excelentes, tal como os da Pan. O tacto é melhor na Pan, mas os da FJR resistem melhor à fadiga, após várias travagens prolongadas. Exigem mais força, mas são potentes.
As suspensões da FJR são globalmente superiores. A da frente é totalmente regulável e é fácil estabelecer um compromisso de conforto/eficácia. A transmissão é equivalente, mas a caixa de velocidades da Pan é mais suave. Os comandos são igualmente bons.
A grande vantagem da FJR surge em andamento, com uma frente mais incisiva, sendo uma mota mais fácil de explorar ao limite. A FJR é mais leve, mais maneável (espero que a Honda troque a jante de 18’’ por uma de 17’’ e um ângulo de direcção mais apertado). A FJR é melhor em curvas lentas e muito melhor em curvas rápidas, onde rola sobre carris. Quanto mais rápido, mais sobressai a diferença. A diferença em estabilidade é de facto enorme, com ou sem malas, com ou sem passageiro, com ou sem carga, com ou sem top-case. Em curvas, a única vantagem da Pan é a superior altura ao solo. Na FJR, bate-se com muita facilidade com os poisa-pés no chão, o que chega a ser arreliante, dada a segurança que transmite ao curvar.
Em condução desportiva, a FJR é claramente superior, pois quando se chega rápido a uma curva, permite uma travagem forte em apoio, sem destabilizar a mota, nem oscilações de direcção, embora sempre com mãos firmes, pois não podemos esquecer que não deixa de ser uma mota com mais de 250Kg. A Pan porta-se bem até determinado ponto, a partir do qual é perigoso insistir, pois o peso e ciclística voltam-se contra nós. Nas rectas em que a Pan chega com dificuldade aos 240km/h, a FJR passa-os com facilidade. A FJR atinge 250km/h num instante e com estabilidade, progredindo mais lentamente até perto dos 270km/h no velocímetro (testado), esgotando o conta-rotações. É um motor com carácter muito desportivo. Em condução desportiva, o mesmo condutor é sempre mais rápido com a FJR.
O comportamento em estrada é feudo da FJR.
Pan 2 – FJR 2
UTILIZAÇÃO TURÍSTICA
A capacidade de carga é equivalente, o comportamento com passageiro também, ambas lidam bem com peso extra, a FJR continua imperturbável em auto-estrada, a Pan com as limitações de estabilidade que se conhecem e que são atenuadas com o peso (passageiro e carga).
A iluminação é muito boa em ambas, muito semelhante e de grande qualidade. São as motas que iluminam melhor, entre as que conheço. Eu coloquei Xénon na FJR, não por achar má a iluminação de série, mas por razões de segurança (para ser visto).
A Pan European convida a circular mais devagar, usufruindo do binário, pouco ruído e muito agradável, com um assobiar característico, excelente equilíbrio de massas, ao longo de centenas de km, até nos apetecer e sem nos preocuparmos em reabastecer. A FJR é um pouco mais viril, mas adapta-se perfeitamente a longos trajectos. Pede sempre para ir um pouco mais depressa.
Em termos turísticos, considero-as equivalentes, com vantagens de parte a parte.
Pan 2 – FJR 2
QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO E FIABILIDADE
Em termos de qualidade de construção e de materiais, a Pan European é superior. Tirando o plástico do painel de instrumentos, a Pan tem materiais e acabamentos excelentes. Talvez o plástico das malas também possa ser melhorado. A FJR não é tão cuidada, cumpre sem deslumbrar.
Em termos de fiabilidade, estamos na presença de dois excelentes exemplos, embora com vantagem para a Pan European. E raríssimo uma Pan ter um problema. No caso da FJR, há que ter atenção aos tensores (susbtituir a cada 30000km e não aos 60000km), cumprir mais rigorosamente os intervalos de manutenção.
Na qualidade de construção, a Pan leva a melhor.
Pan 3 – FJR 2
VALUE FOR MONEY, MANUTENÇÃO E REVENDA
A questão económica também tem que ser tida em conta. A FJR é bastante mais barata, com um conjunto de qualidades inegáveis e sem qualquer ponto negativo. Em termos de manutenção, a Pan tem revisões em intervalos de 6000km e a FJR em 10000. O valor das revisões é equivalente, pelo que há uma vantagem para a FJR. O valor e facilidade de revenda jogam também a favor da FJR.
Pan 3 – FJR 3
CONCLUSÃO
O resultado não é claro como água. Não consigo dizer que uma é melhor que a outra, porque depende do que valorizamos numa mota e da utilização que lhe vamos dar. Pessoalmente, a FJR é muito mais adequada ao que eu valorizo actualmente, por isso estou muito satisfeito com a troca. A única mota que ainda me tira o sono é a GTR 1400, que considero a melhor mota turístico-desportiva da actualidade.
Mas acredito que para muitos motociclistas, a Pan European continua a ser a escolha lógica e mais racional."
Cumprimentos,
Pedro Silva Gordo
Leiria
pedrogordo- Bicicleta
- Número de Mensagens : 329
Idade : 48
Localização : Leiria
Moto do momento : BMW K1600GT
KTM Superduke 990
Data de inscrição : 24/07/2008
Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Aqui fica mais uma excelente análise do nosso Pedro.
Quem estiver inclinado para uma turística tem aqui um excelente relato das mais valias de cada uma das motos, mas eu estou contigo Pedro, ainda hoje passei no stand da Kawasaki e a GTR tira-me do sério.
Quem estiver inclinado para uma turística tem aqui um excelente relato das mais valias de cada uma das motos, mas eu estou contigo Pedro, ainda hoje passei no stand da Kawasaki e a GTR tira-me do sério.
Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
pedrogordo escreveu:
CONCLUSÃO
O resultado não é claro como água. Não consigo dizer que uma é melhor que a outra, porque depende do que valorizamos numa mota e da utilização que lhe vamos dar. Pessoalmente, a FJR é muito mais adequada ao que eu valorizo actualmente, por isso estou muito satisfeito com a troca.
Para além da tua opinião sempre muito sensata sobre estas duas bestas do mototurismo, aquilo que me fez vir as "lágrimas aos olhos" foi a conclusão. Porra, parece senso comum, mas é raro ler uma conclusão tão inteligente e escrita de forma tão clara num comparativo!
Zé Paulo.
PS: Não costumo ligar muito às pontuações nos comparativos, mas em alguns items, a apreciaçao no texto não me pareceu bater certo com a pontuação final (exemplo: ciclística e comportamento em estrada - empate, depois de toda aquela prosa??).
Última edição por TodayAdventure em Qua Out 29, 2008 12:25 pm, editado 2 vez(es)
Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Sérgio, queres comprar uma GTR 1400 a meias?
Cumprimentos,
Pedro Gordo
Cumprimentos,
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
TodayAdventure escreveu:
(...)
PS: Não costumo ligar muito às pontuações nos comparativos, mas em alguns items, a apreciaçao no texto não me pareceu bater certo com a pontuação final (exemplo: ciclística e comportamento em estrada - empate, depois de toda aquela prosa??).
A pontuação é cumulativa. Se reparares, vais ver que a FJR trazia uma desvantagem de 1 ponto do item anterior.
Concordo contigo no geral, Pedro. Mas eu tinha ideia que a Pan fazia revisões em intervalos de 10000 Km. Pelo menos assim era com a ST1100. Outro pormenor tem a ver com o tensor da corrente de distribuição da FJR, que tem uma vida muito irregular. Ou, pelo menos, tinha no modelo 2004/2005. Eu tenho 61000 Km na minha e o tensor ainda não deu sinal de necessitar de substituição.
Ainda em relação ao calor imanado do motor, sempre conduzi, em cidade e estrada aberta, quer o modelo anterior quer este recente e nunca senti grande desconforto nesse aspecto. No modelo posterior a 2006 existem umas aberturas na carenagem lateral que se podem posicionar de forma a deflectir melhor o ar quente do motor.
Em relação à GTR tenham atenção aos sites internacionais pois parece que a "coisa" não é asim tão simples como "chegar, ver e vencer".
Última edição por Joao Calado em Qua Out 29, 2008 7:17 pm, editado 1 vez(es)
Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Joao Calado escreveu:TodayAdventure escreveu:
(...)
PS: Não costumo ligar muito às pontuações nos comparativos, mas em alguns items, a apreciaçao no texto não me pareceu bater certo com a pontuação final (exemplo: ciclística e comportamento em estrada - empate, depois de toda aquela prosa??).
A pontuação é cumulativa. Se reparares, vais ver que a FJR trazia uma desvantagem de 1 ponto do item anterior.
Tens toda a razão, não tinha entendido!
ZP.
Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Estou impressionado! E já agora, completamente de acordo.
Boa análise, bem comparadas e grande honestidade intelectual.
Gostei muito Pedro.
E já agora... não te meteste com a Sevenfifty!!!
PedroSL
Boa análise, bem comparadas e grande honestidade intelectual.
Gostei muito Pedro.
E já agora... não te meteste com a Sevenfifty!!!
PedroSL
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
João Calado
A Pan European faz revisões em intervalos de 6000km, segundo o manual. No entanto, a maioria dos utilizadores faz intervalos de 10000km, pois a qualidade dos óleos da actualidade assim o permite. É daquelas coisas que ninguém consegue compreender, até porque a Pan não é nenhuma mota de corrida. Eu apenas cumpri os 6000km na garantia, depois passei para 10000 por indicação do mecânico. Na revisão intercalar apenas se muda o óleo e filtro, mais as verificações da praxe. Portanto, no que toca ao óleo, 6000km é muito pouco para um bom óleo.
Em relação aos tensores da FJR, as motas da BT, mesmo as >2006, continuam a trocar o tensor a cada 30000km, para evitar problemas. E é assim que nunca dão problemas e que muitas já passaram a barreira dos 200000km.
Cumprimentos,
Pedro Gordo
A Pan European faz revisões em intervalos de 6000km, segundo o manual. No entanto, a maioria dos utilizadores faz intervalos de 10000km, pois a qualidade dos óleos da actualidade assim o permite. É daquelas coisas que ninguém consegue compreender, até porque a Pan não é nenhuma mota de corrida. Eu apenas cumpri os 6000km na garantia, depois passei para 10000 por indicação do mecânico. Na revisão intercalar apenas se muda o óleo e filtro, mais as verificações da praxe. Portanto, no que toca ao óleo, 6000km é muito pouco para um bom óleo.
Em relação aos tensores da FJR, as motas da BT, mesmo as >2006, continuam a trocar o tensor a cada 30000km, para evitar problemas. E é assim que nunca dão problemas e que muitas já passaram a barreira dos 200000km.
Cumprimentos,
Pedro Gordo
pedrogordo- Bicicleta
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Excelente tópico e igual postura.
(Mas tens de dar umas voltas numa 1200RT )
(Mas tens de dar umas voltas numa 1200RT )
pbar- Triciclo
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Ignorando os golos marcados por cada uma delas, percebi com muito mais clareza pormenores não explicados habitualmente em comparativos e artigos publicitários. Após a leitura a minha opção (caso estivesse a escolher entre uma de ambas) iria cair na Pan European, até porque desejava uma vertente mais turística, mas entendi claramente os prós e contras de cada uma delas!
Obrigado pela partilha!
Obrigado pela partilha!
Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
PBAR
Eu conheço a RT 1200 tão bem como qualquer destas duas.
Cumprimentos,
Pedro Silva Gordo
Eu conheço a RT 1200 tão bem como qualquer destas duas.
Cumprimentos,
Pedro Silva Gordo
pedrogordo- Bicicleta
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
pedrogordo escreveu:PBAR
Eu conheço a RT 1200 tão bem como qualquer destas duas.
Cumprimentos,
Pedro Silva Gordo
Caro Pedro,
Gostaria que desses uma opinião sobre qual é para ti, as mais valias de umas e outras face a BMW 1200 RT, isto porque me irias ajudar na possivel escolha, visto que o meu objectivo agora é sem duvida uma turistica.
Obigado
Abraço
Riderman
P.S. Obrigado pela partilha, excelente visão e opinião.
Riderman- Triciclo
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Estou mesmo contente por ver o nosso Riderman de novo à procura de uma montada.
Oh caraças, é sinal que estás a recuperar bem! Oh yeah! Vamos lá fazer umas curvas juntos, pah!
A.-
artur- Bicicleta
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Verdade Amigo Artur,
Tem de ser uma coisa bem confortavel, mas as saudades são tantas que até já me vi na loucura de pensar em comprar uma Varadero...
Acho melhor refrear antes que faça asneiras.
Abraço
Riderman
Tem de ser uma coisa bem confortavel, mas as saudades são tantas que até já me vi na loucura de pensar em comprar uma Varadero...
Acho melhor refrear antes que faça asneiras.
Abraço
Riderman
Riderman- Triciclo
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Riderman escreveu:Verdade Amigo Artur,
Tem de ser uma coisa bem confortavel, mas as saudades são tantas que até já me vi na loucura de pensar em comprar uma Varadero...
Acho melhor refrear antes que faça asneiras.
Abraço
Riderman
Bem, eu estou contente com a Pan European... BEM contente
Mas a Varadero ganha qualquer coisa no que respeita ao conforto da suspensão. Em motor, preferiria o binário de um 4 cilindros em linha, em aerodinâmica e conforto prefiro a Pan
Mas são só os meus 2 centimos, que a crise não dá para dar mais
Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Pan, gtr, fjr, rt são realmente grandes motas, mas o que me tira a respiração é uma bela de uma triumph sprint GT, mas isto sou eu que tenho a mania das triumph
Alex- Triciclo
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
RuiSilva escreveu:Riderman escreveu:Verdade Amigo Artur,
Tem de ser uma coisa bem confortavel, mas as saudades são tantas que até já me vi na loucura de pensar em comprar uma Varadero...
Acho melhor refrear antes que faça asneiras.
Abraço
Riderman
Bem, eu estou contente com a Pan European... BEM contente
Mas a Varadero ganha qualquer coisa no que respeita ao conforto da suspensão. Em motor, preferiria o binário de um 4 cilindros em linha, em aerodinâmica e conforto prefiro a Pan
Mas são só os meus 2 centimos, que a crise não dá para dar mais
Obrigado Rui pela partilha da tua experiência.
Abraço
Riderman
Riderman- Triciclo
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Alex escreveu:Pan, gtr, fjr, rt são realmente grandes motas, mas o que me tira a respiração é uma bela de uma triumph sprint GT, mas isto sou eu que tenho a mania das triumph
Obrigado Alex,
A unica questão que coloco é a transmissao não ser por cardan e ser tradicional(corrente) porque as triumph são também bem agradaveis.
Abraço
Riderman
Riderman- Triciclo
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Riderman escreveu:Alex escreveu:Pan, gtr, fjr, rt são realmente grandes motas, mas o que me tira a respiração é uma bela de uma triumph sprint GT, mas isto sou eu que tenho a mania das triumph
Obrigado Alex,
A unica questão que coloco é a transmissao não ser por cardan e ser tradicional(corrente) porque as triumph são também bem agradaveis.
Abraço
Riderman
Existem sistemas para lubrificação automática da corrente, nada mais simples quando se quer usufruir de uma turística. Quanto à substituição de um kit de transmissão, é mais comum que a de um sistema de cardan mas também mais económica. Não faltam ofertas de turísticas no mercado, como sempre só pecam no preço... A partir daí acho que é mesmo como diz o Pedro, é uma questão de gosto pessoal apenas!
Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
RuiSilva escreveu:Riderman escreveu:Alex escreveu:Pan, gtr, fjr, rt são realmente grandes motas, mas o que me tira a respiração é uma bela de uma triumph sprint GT, mas isto sou eu que tenho a mania das triumph
Obrigado Alex,
A unica questão que coloco é a transmissao não ser por cardan e ser tradicional(corrente) porque as triumph são também bem agradaveis.
Abraço
Riderman
Existem sistemas para lubrificação automática da corrente, nada mais simples quando se quer usufruir de uma turística. Quanto à substituição de um kit de transmissão, é mais comum que a de um sistema de cardan mas também mais económica. Não faltam ofertas de turísticas no mercado, como sempre só pecam no preço... A partir daí acho que é mesmo como diz o Pedro, é uma questão de gosto pessoal apenas!
Obrigado Rui,
Sem duvida tens algum fundo de razão quanto á referencia da mudança do kit de transmissão no entanto é também verdade que até hoje ainda não conheci ninguem que tivesse que mudar um cardan aos 30/40/ 60 mil kms. Sim é uma questão de gosto pessoal, concordo.
Abraço
Riderman
P.S. Ainda aguardo a opinião do companheiro PedroGordo referente á BMW 1200 RT em comparação com as restantes.
Riderman- Triciclo
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Riderman escreveu:RuiSilva escreveu:Riderman escreveu:Alex escreveu:Pan, gtr, fjr, rt são realmente grandes motas, mas o que me tira a respiração é uma bela de uma triumph sprint GT, mas isto sou eu que tenho a mania das triumph
Obrigado Alex,
A unica questão que coloco é a transmissao não ser por cardan e ser tradicional(corrente) porque as triumph são também bem agradaveis.
Abraço
Riderman
Existem sistemas para lubrificação automática da corrente, nada mais simples quando se quer usufruir de uma turística. Quanto à substituição de um kit de transmissão, é mais comum que a de um sistema de cardan mas também mais económica. Não faltam ofertas de turísticas no mercado, como sempre só pecam no preço... A partir daí acho que é mesmo como diz o Pedro, é uma questão de gosto pessoal apenas!
Obrigado Rui,
Sem duvida tens algum fundo de razão quanto á referencia da mudança do kit de transmissão no entanto é também verdade que até hoje ainda não conheci ninguem que tivesse que mudar um cardan aos 30/40/ 60 mil kms. Sim é uma questão de gosto pessoal, concordo.
Abraço
Riderman
P.S. Ainda aguardo a opinião do companheiro PedroGordo referente á BMW 1200 RT em comparação com as restantes.
Estive por uma unhazinha negra para comprar uma BMW 1200RT. Considero uma excelente moto em tudo!!! Um mecânico que conheço que trabalhou cerca de 30 anos com Honda e uns 15 desses anos também com BMW, considera-a excelente em tudo, no entanto avisou-me que quando tivesse que efectuar qualquer manutenção teria de ser obrigatoriamente na marca e pagar o que aparecer na factura... é a única desvantagem deste modelo, é que até o desligar da bateria te obriga a levar a moto à marca
Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Hihihihi... foi mesmo por uma unha...até fomos fazer o test-ride aos botões da moto!!! e ainda tinha mais que a Pan...era aquecimento do traseiro, rádio, cruise control...hihihi LOLRuiSilva escreveu:Estive por uma unhazinha negra para comprar uma BMW 1200RT.
A grande vantagem da RT parece-me mais numa vertente mais turística e tb protecção aerodinâmica (acho)... penso que até aos 140 e com aquele baixo centro de gravidade será excelente... penso que após 140 se calhar perderá algum vigor face às Japonesas...
freddy_krueger- Moto-Evadido
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Não esquecer o Peso... A RT pesa bem menos que uma PAN e também - que uma FJR.
Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
Não fazia ideia...mas cá vai:
- BMW R 1200 RT 2010: 229 Kgs dry
- Honda STX 1300 Pan European 2009: 326,1 Kgs (incl. liquids)
- Yamaha FJR 1300 AE 2010: 294,8 Kgs (incl. liquids)
fonte bikez.com
Além de ter baixo centro de gravidade é MESMO muito mais leve
- BMW R 1200 RT 2010: 229 Kgs dry
- Honda STX 1300 Pan European 2009: 326,1 Kgs (incl. liquids)
- Yamaha FJR 1300 AE 2010: 294,8 Kgs (incl. liquids)
fonte bikez.com
Além de ter baixo centro de gravidade é MESMO muito mais leve
freddy_krueger- Moto-Evadido
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Re: Um comparativo pessoal entre FJR 1300 e STX 1300 Pan European
RT1200
RT1100
Cá esta a moto indicada para ti...agora é so procurares por uma em conta.
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