Encontro Horizons Unlimited em Portugal

Peço desculpa a todos por não ter actualizado o programa, mas estou desde ontem com PC pisca-pisca (funciona-não funciona, funciona-não funciona).
Durante o fim-de semana isto já estará decente.
abraço a todos e desculpas especiais ao Caldeira
Pedro Lopes

freddy_krueger escreveu:Deadline para inscrição, há?!

Eu, em principio iria só chegar a partir de meio da tarde de Sábado, i.e participar no churrasco e uma noite em campismo. Suponho k sejam os 35eur, certo?

Um Abraço

As inscrições encerram "oficialmente" dia 15.
Mas em boa verdade a tradicional mania dos portugas deixarem tudo para a última (eu pecador me confesso) ensinou-me que até ao dia do evento vão chegando inscrições.
Relativamente ao encontro não há problema mas já no que diz respeito ao passeio de barco e ao churrasco é que as coisas se complicam.
Como devem imaginar é necessário encomendar e fazer reservas para ambos. Ambos as situações implicam custos que terão de ser liquidados mesmo que as pessoas não compareçam.
O que sugiro para acautelar a participação nos dois é que até ao dia 15 tenhas definida a tua situação e faças a inscrição.

um abraço.

Ok, até dia 15 digo algo...

Na próxima Sexta-feira à noite, começa o Encontro de Viajantes Horizonts Unlimited. Como vos disse, estou dispo´nível para fazer a viagem com um grupo, a partir das 20h00 de Sexta.
No entanto, para isso, é necessário que haja quem queira ir. Portanto, aceitam-se inscrições até 4ª feira às 20h00.
Percebam, por favor, que não quero pressionar ninguém, mas caso não haja quem queira ir, eu piro-me para Freixo na 6ª logo de manhã.
Abraços
PedroSL

Onde se vai realizar Encontro de Viajantes Horizons Unlimeted

O que eu vou perder

Sérgio Castro escreveu:O que eu vou perder

junta-te ao clube

(pode ser que para o ano haja mais... )

carlosevpinto escreveu:

Sérgio Castro escreveu:O que eu vou perder

junta-te ao clube

(pode ser que para o ano haja mais... )

Certamente que sim Carlos.

Vem por este meio a Organização Responsável pela realização do Encontro Internacional de Viajantes da Comunidade Horizons Unlimited informar os participantes de que, ontem dia 16, a escassas 72 horas antes do início do evento, foi contactada pela Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta dando conta da impossibilidade de realização do mesmo nas condições e local acordados.

A razão invocada foi o início das obras de requalificação do local e edifícios envolventes.

Após um acordo, estabelecido em Julho com a Autarquia, para a realização deste evento na Praia da Congida, esta informação em cima da hora coloca-nos numa situação delicada pela escassez de tempo para ultrapassar este contratempo.

Este tipo de evento requer condições particulares no que ao local e envolvente dizem respeito já que se pretende criar um ambiente de proximidade entre todos os participantes.

Não se trata de uma concentração nos moldes em que as mesmas são habitualmente entendidas pelo público em geral.
Assim sendo, fomos obrigados a recorrer in extremis a uma localização próxima da inicialmente prevista e deslocar a realização do evento para esse local.

A nossa escolha recaiu sobre o empreendimento de Aldea Duero, que se situa em Salto de Saucelle, na margem esquerda do Rio Douro a aproximadamente dez quilómetros de Freixo de Espada à Cinta (no lado espanhol) onde estava aliás já previsto o alojamento dos participantes que iriam pernoitar em hotel.

As coordenadas do local são as seguintes:

N41º02’33.44” - W6º 48’ 20.18”

Perante um cenário tão inusitado como este A Organização não pode deixar de pedir desculpa a todos os participantes pelo transtorno causado e apela à sua solidariedade com a garantia de que tudo fará para que este evento seja para os companheiros motociclistas uma jornada memorável.

António Caldeira

Porto, 17 de Setembro de 2008[center]

Infelizmente esta é mais uma das formas de trabalhar dos nossos autarcas.

Lá se vai uma +possível entrada de mais algum € numa zona tão desfavorecida como as interiores.

Sérgio Castro escreveu:Infelizmente esta é mais uma das formas de trabalhar dos nossos autarcas.

Lá se vai uma possível entrada de mais algum € numa zona tão desfavorecida como as interiores.

Provavelmente se se tratasse de uma Concentração com centenas de motos seria encarada de outra forma...

Mustafá escreveu:

Sérgio Castro escreveu:Infelizmente esta é mais uma das formas de trabalhar dos nossos autarcas.

Lá se vai uma possível entrada de mais algum € numa zona tão desfavorecida como as interiores.

Provavelmente se se tratasse de uma Concentração com centenas de motos seria encarada de outra forma...

Amanhã, na Aguda, faço as minhas apreciações acerca do sucedido!
um abraço
PedroSL

PedroSL escreveu:

Mustafá escreveu:

Sérgio Castro escreveu:Infelizmente esta é mais uma das formas de trabalhar dos nossos autarcas.

Lá se vai uma possível entrada de mais algum € numa zona tão desfavorecida como as interiores.

Provavelmente se se tratasse de uma Concentração com centenas de motos seria encarada de outra forma...

Amanhã, na Aguda, faço as minhas apreciações acerca do sucedido!
um abraço
PedroSL

Em principio não vou à Aguda mas depois pergunto.

Grande abraço

Então e não há ninguém que relate o encontro HU?

Ainda hoje pensei no mesmo.
Atão momequié???

É verdade, não há relato?

Se um relato for escrito por alguém da organização ou por algum dos "apresentadores oficiais", ou sai "acção de promoção" ou sai gabarolice! Faltaram lá mototuguenses para descrever com imparcialidade a coisa. De forma sucinta, por mim foi um excelente convívio onde tive oportunidade de conhecer ou rever pessoal muito interessante. Por exemplo, o Zé Madeira, meu companheiro de quarto acidental, que percorreu vários pontos do globo de todas a formas imagináveis: bicicleta, moto, comboio, automóvel, etc. Finalmente conheci o PedroSL em pessoa! E conheci melhor o António Caldeira, "rapaz" a quem devemos muito do incansável trabalho de organização dos encontros HU em Portugal e que merece a minha vénia. Revi também com prazer os amigos Nomads Carlos Azevedo e André Espenica, com que partilhei o fim do jantar na sexta e o Rui Santos (LikeToMove), e reencontrei ainda algum do pessoal do MotoClube do Porto, com quem cá tinha feito um passeio cá em Trás-os-Montes no ano passado. Apesar das minhas aflições de tempo, consegui juntar umas imagens num filme de quase 1h30m sobre a viagem a Marrocos, conversadinho até às 5 da manhã para os corajosos que não arredaram pé do auditório. O local do alojamento é definitivamente um sítio para revisitar: http://www.aldeaduero.com/ . Excelentes condições, piscina, espaços comuns com muita classe, sossego total, a preços muito contidos (22,5 euros/dia em quarto duplo). É preciso vir e continuar a tradição deste formato de encontro de viajantes, único em Portugal, "inventado" pelo casal Susan e Grant, criadores do maior portal de viajantes de moto da internet. Nenhum relato substitui esta experiência.

Zé Paulo.

"O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita!"
Esta expressão popular é, não poucas vezes, verdadeira.
O Encontro de Viajantes HU começou mal. Uns atrás de outros, os locais escolhidos pelo A. Caldeira mostravam-se incapazes de acolher este Encontro e a escolha tornava-se cada vez mais difícil, uma vez que o local não devia ser uma segunda escolha. Pelo contrário, este evento necessita de um ambiente muito próprio.
Finalmente, em Julho, chegou-se a acordo com o Município de Freixo e... três dias antes do início do Encontro (meados de Setembro), os responsáveis municipais pelo turismo, comunicam a impossibilidade daquele decorrer na Praia da Congida, como combinado! Três dias antes!!
Acresce a isto que, tendo-me comprometido com o Caldeira a ajudar a pôr de pé o Encontro, um problema familiar fez-me regressar à pressa.
Enfim, uma desgraça completa, não fora a qualidade dos protagonistas.
Para além disso, para mim, valeu pelas pessoas que conheci como é o caso do Zé Paulo Matias (e acredita que foi um prazer enorme) ou aquelas que revi como o Carlos Azevedo, o André Espenica. Lamentávelmente e com pena, não estive com o Rui Santos.
Para o ano haverá, seguramente, um Encontro de Viajantes na sua melhor tradição.
abraço
PedroSL

A mim infelizmente, foi-me impossivel participar devido a falta de preparação na moto (dois novos pneus e revisão impôem-se)..

Foi uma pena pois gostaria de conhecer tão distintos aventureiros...

Um Abraço

Pedro, acho que ficaste com uma impressão demasiado pessimista, talvez porque estiveste na organização, viveste os imprevistos todos e foste obrigado a sair cedo demais. Embora como encontro de viajantes, este evento tenha que ter definitivamente MAIS de várias coisas para um participante que se desloca com um propósito (e com custos), para mim foram uns dias muito prazenteiros, pelo convívio, pelo local onde ficamos alojados (gostei muito e vou voltar!), pelo passeio de barco no Douro que nunca tinha feito, o almoço de domingo no Lareira, em Mogadouro, com o Zé Madeira (já ouviste as suas histórias de viagem?), o António e a Helena. Este encontro fez-me lembrar a minha ida aos Pirinéus em Julho. Embora não tenha feito a prova toda, por abandono do meu team mate, acabaram por acontecer coisas que fizeram valer bem a pena a ida. Apesar das atribulações de última hora com a organização, o local onde decorreram as apresentações acabou por ser muito superior ao do ano passado em Góis e o alojamento incomparavelmente mais luxuoso e bonito, a 22 euros por dia.

Zé Paulo.

Zé Paulo, ainda bem que gostaste. O Caldeira que tenha vontade e paciência e, p´ró ano vais ver o que é um encontro!
Até porque acho que o Caldeira merece, pelo esforço que tem dedicado a isto.
abraço
PedroSL

PedroSL escreveu:Zé Paulo, ainda bem que gostaste. O Caldeira que tenha vontade e paciência e, p´ró ano vais ver o que é um encontro!
Até porque acho que o Caldeira merece, pelo esforço que tem dedicado a isto.
abraço
PedroSL

Reitero a minha vénia ao António Caldeira. Isto dava para uma longa conversa, mas de uma forma muito breve é preciso entender como estes encontros de viajantes são organizados, quem os paga, o que oferecem aos participantes, os patrocínios (quando os há). Qualquer observador inteligente acaba necessariamente por dosear as expectativas em função da máquina por detrás destes eventos e da forma como as coisas funcionam. Ter ido aos Pirinéus ao HUMM ajudou-me a perceber um pouco acerca da forma como o portal Horizons Unlimited funciona, como funcionam os eventos, para onde vai o dinheiro, quem vai aos eventos e porquê. No jantar de encerramento do HUMM jantei por acaso junto do Grant e foi muito pedagógico.

Não sei se já deram uma vista de olhos na página dos Meeetings do HU. Na lista de países com Encontros, há uma lógica que não é difícil de entender, com uma excepção, Portugal. Quase todos os países estão lá por uma razão simples. A dimensão do país, a tradição motociclística que lá existe, as tradições/culturas viajantes actuais dos países. Ou então países que estão na rota de grandes viajantes (Argentina, Tailândia). Não são muitos no total. E depois há lá um dos países mais pobres e pequenos da Europa, onde a crise "bate" mais cedo à porta, com uma tradição motociclística muito fresquinha e mentalidade mais virada para a passeata de fim de semana, concentração e cafezinho (não me levem a mal, eu também gosto!) do que para viagens de longa distância, o mote destes encontros. Podemos-nos pois perguntar o que lá está a fazer Portugal. Porque existe, desde há uns anos a esta parte um encontro nestes moldes por cá? E a única explicação que encontro é a carolice, teimosia e entusiasmo de alguém ou de um gruipo de pessoas, que apesar do tempo que perdem e das chatices que ganham, mantêm um encontro anual de viajantes, quase totalmente não comercial, neste cantinho sui generis. Se tiverem uma explicação melhor, sou todo ouvidos!

Zé Paulo.

TodayAdventure escreveu:[Quase todos os países estão lá por uma razão simples. A dimensão do país, a tradição motociclística que lá existe, as tradições/culturas viajantes actuais dos países. Ou então países que estão na rota de grandes viajantes (Argentina, Tailândia). Não são muitos no total. E depois há lá um dos países mais pobres e pequenos da Europa, onde a crise "bate" mais cedo à porta, com uma tradição motociclística muito fresquinha e... Se tiverem uma explicação melhor, sou todo ouvidos!

Zé Paulo.

Vamos lá a ver,
Estamos de acordo em quase, quase tudo, exceptuando o facto de eu aos 17 anos, numa Kawa 500, ter passando as fronteiras a salto e ter ido a Andorra - o que dá ao nosso país uma tradição motociclistica ao nível da "categoria tremenda"!
Além disso, um país que no século XXI tem verdadeiros viajantes que entram deserto afora numa fantástica Honda Today, outros que andam pelas Américas há mais de um ano, vários que andam a dar a volta ao mundo ou a ir ao fim-do-mundo, outros que realizam xpeditions, etc. etc. etc., merece, tem direito, justifica, aliás, mais do que justifica um Encontro de Viajantes HU. E não tenho dúvida nenhuma de que, também é por isso que o Caldeira não desiste. Por isso e porque tem a certeza de que, no momento em que a vida "lhe abrir a porta", ele vai voar de moto até aos confins.
No entanto, e dentro desta lógica, para o ano vai haver um Encontro de Viajantes - H.U. se o Caldeira e o Grant quiserem (e eu espero que sim) senão U.H., Piss-Piss, ou o que lhe queiram chamar, mas à altura dos Matias, dos Azevedos, Espenicas, Santos, Queirós, Pereira, Baião, ou o que seja. Aliás, mais do que vós, os motociclistas portugueses merecem a oportunidade de assistirem a eventos de qualidade.
Seguramente, este evento será levado a cabo - preferencialmente - em Trás-os-Montes, terra que não tem culpa nenhuma do que aconteceu em Freixo, e que é capaz de fazer uma realização ao nível do que de melhor se pode fazer!

Bistes? Bistes? Uma data de explicações, justificações, considerações, etc.
Grande abraço
PedroSL

PedroSL escreveu:

TodayAdventure escreveu:[Quase todos os países estão lá por uma razão simples. A dimensão do país, a tradição motociclística que lá existe, as tradições/culturas viajantes actuais dos países. Ou então países que estão na rota de grandes viajantes (Argentina, Tailândia). Não são muitos no total. E depois há lá um dos países mais pobres e pequenos da Europa, onde a crise "bate" mais cedo à porta, com uma tradição motociclística muito fresquinha e... Se tiverem uma explicação melhor, sou todo ouvidos!

Zé Paulo.

Vamos lá a ver,
Estamos de acordo em quase, quase tudo, exceptuando o facto de eu aos 17 anos, numa Kawa 500, ter passando as fronteiras a salto e ter ido a Andorra - o que dá ao nosso país uma tradição motociclistica ao nível da "categoria tremenda"!

Bom, isso não é discordar, antes mostrar que a (tua) excepção confirma a regra. (* ver final) Não duvido que há cá na terra viajantes "de categoria tremenda" e tenho o prazer e honra de conhecer alguns deles. Enquanto são esses cuja companhia normalmente prefiro (é apenas uma questão de gosto pessoal, nada mais), tenho que me render às evidências sobre a cultura vigente e quanto ao número de reais interessados nos vários tipos de eventos. Se em duas terras contíguas puseres ao mesmo tempo, numa um projector e gajos a mostrar fotos de grandes viagens, noutra o circo habitual de uma concentração, ficará evidente e provado com factos qual é a cultura predominante. Os académicos têm uma expressão recorrente que se poderia aplicar aqui: dimensão crítica necessária para interessar todas as partes - participantes, organizadores e patrocinadores, se os houver. Da mesma forma que com "meia dúzia" de cientistas muito bons não se faz uma universidade nem um centro de investigação, com "meia dúzia" de grandes viajantes tugas também não se faz um evento interessante de e para viajantes. É preciso a tal dimensão crítica. Mais! Da mesma maneira que não há lugar para "cinquenta mil" universidades no país - porque não há alunos para elas - não há grande margem de manobra para a multiplicação de eventos deste tipo no país. A juntar a isto, o pessoal não tem dinheiro para tudo. Mesmo as concentrações têm vindo a ter menos gente do que há uns anos atrás.

PedroSL escreveu:Além disso, um país que no século XXI tem verdadeiros viajantes que entram deserto afora numa fantástica Honda Today, outros que andam pelas Américas há mais de um ano, vários que andam a dar a volta ao mundo ou a ir ao fim-do-mundo, outros que realizam xpeditions, etc. etc. etc., merece, tem direito, justifica, aliás, mais do que justifica um Encontro de Viajantes HU. E não tenho dúvida nenhuma de que, também é por isso que o Caldeira não desiste. Por isso e porque tem a certeza de que, no momento em que a vida "lhe abrir a porta", ele vai voar de moto até aos confins.
No entanto, e dentro desta lógica, para o ano vai haver um Encontro de Viajantes - H.U. se o Caldeira e o Grant quiserem (e eu espero que sim) senão U.H., Piss-Piss, ou o que lhe queiram chamar, mas à altura dos Matias, dos Azevedos, Espenicas, Santos, Queirós, Pereira, Baião, ou o que seja. Aliás, mais do que vós, os motociclistas portugueses merecem a oportunidade de assistirem a eventos de qualidade.
Seguramente, este evento será levado a cabo - preferencialmente - em Trás-os-Montes, terra que não tem culpa nenhuma do que aconteceu em Freixo, e que é capaz de fazer uma realização ao nível do que de melhor se pode fazer!

Bistes? Bistes? Uma data de explicações, justificações, considerações, etc.
Grande abraço
PedroSL

Bi e são óptimas considerações. O pessoal que morre de paixão por viajar de moto arranjará sempre maneira de se encontrar para conversar, em qualquer lugar que lhes convenha, sem formalismos nem inscrições, etc, em grupos pequenos, com reais motivados que fazem todos para que as coisas aconteçam. É uma óptima forma de alimentar esta paixão. O encontro HU ou os encontros de viajantes em geral são sempre uma forma de aumentar os horizontes, conhecer gente que já foi a sítios a que a gente nunca foi e que são presença constante nos nossos sonhos. Encontrar estrangeiros é para mim também muito interessante e importante. Há mentalidades e atitudes diferentes das nossas e permite-nos pôr em perspectiva a nossa forma de fazer as coisas. Mas num "evento" as coisas complicam-se um pouco. É preciso pensar em organização e olhar aos custos, como vocês bem sabem, mesmo que não haja um objectivo lucrativo, e é preciso pegar nas coisas de outra forma. Quanto a mim e neste momento, acho que não há muito espaço para multiplicar encontros de viajantes pelo país, a malta não "aguenta". E apesar de alguma vontade, o dinheiro também falta por aí, para "ir a todas", com os convívios e concentrações na cabeça das prioridades. Coisas talvez para pensar por quem anda corajosamente nestas organizações.

Zé Paulo.

(*) ainda estava a acabar o período em que o Salazar não nos deixava andar de moto, já os ingleses, por exemplo, viajavam de moto há muito tempo.

TodayAdventure escreveu: (...) Se em duas terras contíguas puseres ao mesmo tempo, numa um projector e gajos a mostrar fotos de grandes viagens, noutra o circo habitual de uma concentração, ficará evidente e provado com factos qual é a cultura predominante. (...)

Mas este cenário também se tem vindo a alterar... devagarinho.

TodayAdventure escreveu: (...) O pessoal que morre de paixão por viajar de moto arranjará sempre maneira de se encontrar para conversar, em qualquer lugar que lhes convenha, sem formalismos nem inscrições, etc, em grupos pequenos, com reais motivados que fazem todos para que as coisas aconteçam. (...)

E eu sei de varios desses encontros em que tenho participado e que muito satisfazem quem neles participa. Ainda este sábado houve um, ali para os lados da Ericeira. Combina-se um petisco, quem leva os suportes (fotos, videos, etc.), o equipamento que permite a todos observarem ao mesmo tempo e aí está montado o sucesso.

Eu penso que o que é necessário é arranjar maneira de cativar estes pequenos grupos de amigos viajantes, que não solicitam patrocínios de ninguém, que possuem o verdadeiro e humilde espírito de viajar de moto e que nutrem o mesmo gosto por partilhar as aventuras e desventuras por que passam.

Pessoalmente, quando reparo que tenho que pagar. Pergunto-me logo -para quê? e o que é que estou a pagar?
Talvez o site HU deva procurar outra forma de se patrocinar. Digo eu...

Quanto à organização deste ano, reconheço que o Caldeira teve a vida bastante dificultada mas não desistiu. O que é de louvar.
E o prémio, se calhar até foi o facto de se ter encontrado um local ainda melhor para o encontro.

Penso que deveria haver um acordo entre as varias organizações, interessadas em promover estes eventos, sobre as datas de realização dos mesmos. Mas é bom que esse interesse seja legítimo e honesto. Temos que entender que somos pequeninos e começámos tarde, portanto devemos ir devagarinho e subir um degrau de cada vez.
Portanto, entendam-se os organizadores que todos ganhamos com isso.

É óbvio que estas minhas considerações não são dirigidas a ninguém em particular, mas têm apenas o objectivo de colaborar na discussão. Se me é permitido.