As Motas que já tivemos...

Caros,

Agora que já sei colocar fotos , lembrei-me de criar um post onde possamos dar a conhecer as motas que já tivemos (motas anteriores à nossa mota actual) e explicar a razão que nos levou a trocar de mota (se é que ela existe, pois muitas vezes não há razão senão uma paixão por um outro modelo)...

Entrei no mundo das motas com uma AFrica Twin (colocarei foto mais tarde pois não tenho agora neste PC).
Esta mota sempre foi um desejo de Criança. Quando pude ter uma, não desperdicei a oportunidade mesmo correndo certos riscos (não é CPintas )...



Gostando se trails e Maxi Trails, passei para uma Suzuki V-Strom DL1000 (também colocarei fotos mais tarde).
Cedo percebi que a Africa Twin não seria a mota indicada para os meus objectivos, pois como havia vendido o meu carro, teria que ter uma mota 100% fiável para andar ao Sol e à chuva, todos os dias do ano. A Africa Twin já estava um pouco "batida" e não me transmitia a segurança desejada, como por exemplo na travagem. Ainda gostaria de teruma Africa Twin, mas como 2ª mota.
A V-Strom foi uma excelente evolução. Um motor com outras capacidades em estrada, uma travagem melhor que a Africa Twin,banco muito confortável, motor de injecção, um roncar muito agradável para quem gosta dos 2 cilindros...

No entanto com o passar do tempo, e sem tirar o devido partido de uma Maxi Trail em incursões por estradões e montes, pensei em comprar algo mais citadino, 4 cilindros que me permitisse uma outra suavidade de circulação, ABS, maior protecção aerodinâmica... e veio a Honda CBF 1000, equipada com malas laterais, carenagem completa e mais alguns extras:









Esta mota é uma excelente utilitária e citadina, com excelente performance para uns bons passeios pela Europa Fora.
Fizemos muitos kms juntos, sempre me tratou bem e vice-versa. Um motor muito linear e "redondo", uma boa travagem, uma suspensão um pouco seca para o meu gosto, bons consumos.
Nada a reclamar desta mota, mas a certa altura necessitei de aumentar a protecção aerodinâmica, principalmente na zona das pernas por causa do frio do Inverno (pelo menos foi com esta desculpa que consegui convencer a minha pendura a gastarmos mais uns valentes €€€€uros ) e vendi-a para comprar a FJR.

Agora, vamos ler as Vossas histórias

ABraço

FAbio

Pois...bom tópico!!

Eu cá antes da Fazer só tive uma...a fantabulástica Honda CB-500'94 Xenon POWA

Foi minha primeira montada logo após tirar carta e logo foi tido em conta:

- Ser de um amigo, bem tratada ao longo dos anos
- Ter 15900kms em 11 anos
- Ser levezinha e não ter carenagens (mais dificil se estragar quando tombasse...e tombou LOL!!

O que me levou a trocar pela Fazer foi:
- O pouco valor de troca
- passar de 55 para 95cv
- Mais protecção aerodinâmica (apesar de que bem vistas as coisas, quase nem notei)
- TOP CASE (aquilo dá mesmo jeito...incroyable!!)

Fotos...bem empresa não permite...hummm eu tinha umas fotos num certo forum...hummm que agora nem permite só visitar para a as usar ...hummm...mas eu chego lá com o nossso amigo GOOGLE ...

Cá vai foto...neste caso último passeio da CB-500, junto ao farol da Barra de Aveiro...ao lado a recém-adquirida (na altura) AVARIADERO

As vossas histórias deixam-me a pensar que tenho sido um "fora de lei"... É sempre engraçado conhecer a história das nossas motas, pois em certa medida são reflexo das nossas opções, hábitos e modo de vida.

No meu caso, tudo começou aos 14 anos, quando os meus pais me ofereceram uma DT 50 LC, após serem "anestesiados" com todos os argumentos racionais, emocionais, compulsivos, demagogos, doentios, etc. Não foi fácil para eles! RESULTOU!

Aos 21 anos adquiri a minha primeira mota "grande". Nunca me senti particularmente seduzido pelas médias cilindradas, para além de que andava apaixonado desde 1993 pela Kawasaki ZZR 1100 preta que havia visto em Saint Tropez, muitos anos antes... Dado que os meus pais rejeitaram todos os pedidos de ajuda financeira, ou sequer um apoio moral à compra, o dinheiro era pouco e resumia-se ao que ganhava na música e nas férias. Comprei uma Honda CBR 1000F de 1993, com cerca de 30.000km, preta e cinza. Era de um vizinho e tinha um escape completo da Yoshimura que dava a conhecer à vizinhança quando chegava ou partia!



Em 1996, surgiu a Honda CBR 1100XX, que me começou a infernizar a vida. Como já trabalhava, reuni as condições para comprar uma, pois tínha-me entretanto esquecida da ZZR. No entanto, um conhecido coloca a sua YAMAHA Thunderace 1000 à venda, com apenas uns meses e 6000km. A disparidade para uma XX nova era tanta, que cedi à racionalidade económica... Que é sempre má conselheira! Como a Thunderace era potente, mas não chegava perto dos 300km/h e nem pegas tinha para as passageiras, continuei a pensar na XX.



Algum tempo depois, andava outra vez à "caça" da Super Blackbird. Entretanto, alguns amigos haviam comprado XX e quando mais andava na XX, mais gostava dela. Estava já em negociações finais, quando começo a ler umas coisas sobre uma nova KAWASAKI ZX9R de 1998. 148 Cavalos + Ram Air para 185Kg?! Com tudo o que li, fiquei muito apreensivo. A falta de uma "passageira habitual", as revistas e um test drive que me deixou extasiado, ditaram a compra da ZX9r'98 preta.



Por incrível que pareça, foi com esta mota que mais desenvolvi o meu gosto pelas duas rodas. Chegava aos 300km/h com facilidade, era linda de morrer e parecia que tinha o diabo no corpo. Dois anos volvidos, uma "passageira habitual" fez-me pensar que estava na hora de assentar, pelo que vendi a mota e comprei um carro. 7 meses depois, não consegui passar mais tempo sem mota e adquiri outra ZX9r, mas de 1999.

Em 2002, um pouco antes de casar, pretendia uma mota mais confortável. Mais uma vez, a XX surge no meu caminho. Tive uma ideia estúpida, que foi levar a minha mulher na XX a dar uma volta para ver se gostava. destino: serra da estrela. Estranho, mas não gostou, "nem pensar" foi o que disse. Ela apontava para a Pan European, mas eu disse-lhe que os autocarros ficavam na rodoviária. Fiquei com um problema em mãos, que se resolveu com uma ZZR 1100 de 1996, que encontrei à venda e que aparentemente achou mais confortável (após experimentar). Fizémos negócio. Esta ZZR, com 3 malas e mulher acompanhou-me em cerca de 80.000km. EU SABIA QUE TERIA UMA DESTAS UM DIA!!!!



Em 2004, a minha mulher ficou grávida, então a ZZR mostrava que já não estava à altura. Fui experimentar maxi trails e FJR, decidindo-me por esta última. Embora financeiramente estivesse muito acima do que queria gastar, acabei também por experimentar a Pan 1300, que me haviam aconselhado. Senti-me tão bem em cima dela, que a comprei. Não tinha qualquer sensação de autocarro, como eu pensava há uns tempos após 45000km, só a troquei, porque tinha saudades dos motores 4 em linha e de motos mais desportivas.

Juntar as palavras DESPORTIVA e CONFORTÁVEL só era possível numa mota: FJR e assim adquiri uma mota espectacular, que em troca de menos conforto (face à Pan) e piores acabamentos, oferecia um excelente comportamento desportivo e um ronco desportivo, como eu procurava!



O problema é que meses depois saiu a Kawasaki GTR 1400, que elevava a fasquia ainda mais alto, seguindo a tal filosofia de DESPORTIVA e CONFORTÁVEL. A FJR cumpria tudo o que eu lhe solicitava, mas esta coisa das motas é para mim 100% EMOÇÃO e muito pouco de razão, pelo que por mais que evitasse, não conseguia deixar de pensar na GTR.

Ao fim de algum tempo achei que estava na altura de comprar aquela que para mim era a melhor mota, a minha actual GTR.

Actualmente, sinto o "chamamento" das trail, mas parece-me que devo resolver isso com uma 2ª mota e não cedendo à moda GS.

E assim vai a minha história. Desculpem este tamanho, mas só assim a consigo partilhar convosco!

NOTA: como só tenho fotos no picasa das FJR e GTR, as outras são do google, mas são dos mesmo anos e cores que tive.

Um abraço e até Góis onde vou estar, mas não sei quando nem com quem. Depende!
Pedro gordo

Ora cá vai o meu testemunho
Agora tenho uma MOTOOOO Bmw.1150rt de 2001 que foi sempre o meu sonho de a ter, mas em 2001 os €uros eram poucos
então comprei a minha primeira MOTO uma Bmw 650 GS nova em folha
Era uma grande Moto muito agil e economica, confortavel e magenifica de conduzir.
Passados 6 anos fui com ela foi fazer mais uma vez a revisão e la estava a ela, a linda Bmw 1150rt de 2001, agora que tinha alguns €uros e era usada mais ainda cara cerca de 9500,00€ lá fiz a troca pela Bmw 650 Gs o que me deixo pena de a deixar
mas a vida é assim.


Esta foto foi tirada no dia que fiz a troca, como esta linda, e a pintura

Um àparte Pedro... que tal a CBR (1000F)?!?

Parece algo pesadota mas como se comporta?! Posição de condução muito mais radical que actuais FJR, Pan ou GTR?!?

É que está uma no standvirtual que me anda a chatear a "molécula"...ora vê:

http://www.standvirtual.com/motos/Honda/CBR-/1000-F/M300610/

Apesar de já ter quase 20 anos, o motor, alegada maior protecção aerodinâmica e 3 malas estão sempre a rir-se para mim...

Ah, e muito importante, lembras-te se moto é alta?! Sei que a ti não faz grande diferença, mas dos meus 1,69m...não é fácil!

Um Abraço

Lá foi outro post off-topic

Não te posso dar opinião mais específica, pois nunca conduzi nenhuma dessas, mas…
Tu com uma Fazer de 98 a pensar comprar uma "traineira" de 1992, por muito que gostes da CBR1000F...deves...neste caso, dar mais ouvidos à razão do que ao coração.

Também me custa acreditar que uma moto com 18 anos e 3 malas...com um escape não original todo escafiado tenha unicamente 32.000Km.


Olha lá esta de 2002 http://www.standvirtual.com/motos/Kawasaki/ZZ/M282042/

Pois...eu sei que não é a coisa mais razoável...nomeadamente idade e kms..mas olha que se arranja...

Eu comprei uma CB-500 com 11 anos e 15.000 e a Fazer com 10 anos e 17.000...

Claro que escape alterado (não sou muito dessas coisas) e as malas indicam que é estranho só ter isso.. mas já me habituei que em Portugal muita gente simplesmente pensa em andar de moto e depois não anda.

Quanto à kawa, acho-a já com uma condução muito deitada para o que queria...queria algo mais direito..e muito importante não tem as malas. Eu apesar de nunca ter tido nenhumas excepto a topcase na Fazer já as acho indispensáveis na próxima moto.

Mas já que falhamos de velharias, vi também estas :

http://www.standvirtual.com/motos/Yamaha/FJ/M195461/


e esta que não sendo velha tem RESMAS de kms:

http://www.standvirtual.com/motos/Triumph/Trophy/M300489/

Digam lá o que acham...hihihi

Ah, notar que não costumo andar muito em cidade e que o uso da moto é 100% em lazer - passeios por Portugal de um dia , ocasionalmente FDSemanas ou um pouco mais...

Ah, outro factor essencial é protecção aerodinâmica...depois da CB-500, a Fazer não foi evolução que esperava...QUERO MAI...neste caso menos vento !!

Ah e ainda outro factor...moto tem de ter mais de 7 anos, não só pelo valor de aquisição como assim posso manter meu seguro de 50 EUR

Gosto mais da Triumph Trophy, a FJ está muito ultrapassada, apesar de essa até vir muito bem equipada com o ABS, o que devia ser muito raro em motos com essa idade.

Eu tive uma Yamaha XJR 1200 de 96, com esse motor da FJ, o que sei é que tinha um motor e um arranque que esticava os braços

A trophy é a que mais gosto das 3 mas já ter 80k.... mete-me um pouco de confusão quando anda aí tanta moto à venda com 15-30k...

Para mim a escolha não dependente de dinheiro seria provavelmente uma ST1100 mas a mais barata tb custa 3250€ e 90k ou não pensando mesmo em dinheiro uma FJR que encontrei a 5200€ mas tb com 85k.

Ser pobre é triste!!

A minha iniciação nas 2 rodas foi com uma Vespa 150 Sprint, salvo erro de 1969, que era do meu pai, tinha +-13/14 anos.



Aquilo era um "exemplo" em termos de equilibrio, pois do lado direito tinha o motor, do lado esquerdo tinha uma espécie de porta-luvas grande . Resultado: em algumas curvas para a direita, meia volta estava o je no chão!! O que vale é que só eram uns arranhõezitos e depois com o hábito já nem me magoava pois encolhia as pernas para dentro e era só a chapa no chão... Bom, adiante.
Aos 16 anos o meu pai deu-me uma Suzuki RV 125 de 1977 (que ainda tenho). Na altura foi um colosso ver aquele "motão" com aqueles pneus enormes!



Quando fiz 20 anos chegou uma Honda CBR 600F de 1989, novinha, branca e vermelha... foi o delírio!!!



Em 1990 ou 1991 tive uma Kawasaki GPX 600R, pois a Honda não resistiu a um encontro imediato com um Ford Orion...



Foi com esta moto que fiz a minha primeira "grande" viagem! Fui a Jerez de la Frontera ver o Mundial de velocidade! Que emoção!!!! Nunca me tinha cansado tanto a andar de moto como naquela viagem! Acreditem, até deu para adormecer em andamento!!!

Depois em 1994 comprei uma Honda VFR 750F de 1992. Que moto! Aquilo ensinava a conduzir! Moto fantástica!



Depois adquiri uma Honda CBR 1000F de 1993, +- em 1996. Um avião! Que gozo de condução! Tinha uma estabilidade em curvas de alta velocidade, que era impressionante!



Em 1998, um pouco influenciado pelo meu irmão que tinha uma, troquei a CBR por uma Honda ST 1100 c/ABS. Não haja dúvida, que aquilo era conforto! Apesar do porte é uma moto que se mexe muito bem, muito equilibrada.



Em 2000 vendi a ST 1100 e durante uns 3 anos "resisti" sem andar de moto. Ainda hoje não sei o que me deu...
Até que em +- em 2003 voltei aos comandos de uma CBR 1000F de 1995 que era do meu pai, que a tinha comprado nova e na altura só tinha cerca de 12000 kms. Alguns membros desta comunidade conhecem a dita. Andei com esta moto até Maio deste ano, tinha ela ter cerca de 100000 kms.



Troquei-a por uma Yamaha FJR 1300A de 2004, pois era um sonho que já à muito ambicionava mas só agora o t€mpo assim o permitiu.
Com cerca de três meses nas minhas mãos e +- 7000 kms, devo dizer que estou extremamnete satisfeito com o motão!



Abraços e boas curvas!

Olha o Zé Carlos!!!

2 CBR 1000 F....pois e eu quase andei numa...aquando do pneu da Fazer se desfazer AI!!!

Mas com toa essa experiência de CBR 1000 F diz-me lá:

- Peso da moto - nota-se muito?
- Posição de condução - muito mais desportiva que a FJR ou ST?

Abraço

Faltam aqui muitas histórias...

Não é bem neste tópico que se devia falar de CBR'r 1000F. Talvez em Góis?

Freddy, a CBR1000F tem pouco a ver com uma FJR ou GTR. Embora na balança seja menos pesada, a centralização de pesos era pior. Todavia, é baixa e chegarás facilmente com os pés ao chão. Terás mais dificuldade em agarrar os punhos, dado que, não sendo muito alto, vais acabar por ficar com uma posição pouco "turística".

De resto a mota em si é excelente para viagens médias, com um conforto bastante razoável (ao nível da ZZR, ou talvez até um pouco melhor). Como pontos menos positivos e na minha opinião, dentro do que me lembro,

- A mota é muito comprida e baixa, pelo que em estradas mais contorcidas, as suspensões cediam e a maneabilidade não é elevada (ZZR é muito semelhante).
- A distribuição precisa de ser afinada com regularidade.
- Os escapes apodrecem com facilidade, pelo que se encontram muitas com outros escapes (como a que tive).
- Os consumos são mais altos do que uma mota equivalente hoje em dia.

O Nuno tem razão, no meu ponto de vista. Poupa um pouco mais e compra uma mota mais recente. Olha, encontram-se XX a preços de saldo (mas não é baixa em altura) e FJR de 2001-2005 entre os 6000€ e os 9000€. Ficas mais bem servido, epecialmente com a última. Julgo que a FJR seria uma escolha óptima para ti.

Vá, contem as vossas histórias. Gostava de ler a história de algumas senhoras aqui do fórum...

Um abraço,

ok...toca de reencaminhar este tópico!

Obrigado pelas dicas Pedro

Comecei com:
Honda Wallaroo verde escarreta 91-96 (vendida)
Honda NX250 - 91-93 (vendida)
Honda VFR750 - 93-93 (vendida)
Suzuki DR650RSE - 93-95 (vendida)
Honda Transalp - 95-2000 (vendida)
Honda Varadero - 05-06 (vendida)
Triumph Tiger 1050 - 07-10 (à venda)
Honda DN-01 - 2009 até hoje
Honda VFR1200F DC - 2010 ate hoje

Ab e boas viagens

Carlos...já agora uma estórinha de uma ou duas linhas para cada uma delas...a walaroo era mesmo diferente!!! hihihi

Tive de ir ao baú ....

Aqui vai:


Jurassic times

A motita do avô que eu "fanava" para as voltinhas nas férias

1980


O meu 1º amor

Aquela que o meu pai não me queria dar e que me obrigou a trabalhar nas férias para a comprar .... custou 37 contos na altura

quando cheguei a casa com ela, apresentei-lha ... compulsivamente

1982



Em 2ª mão mas já uma "potente" máquina (tempos de rebeldia)

1985


e já ia com ela ao cabo da roca



A melhor máquina para a cidade .. para os (maus) caminhos .... tive duas destas

1991


Esta durou apenas 6 meses .... era muito pesada a seco ... mal conseguia sair dos passeios

1993

Nota: a senhora era a minha avózinha querida


Esta deixou muitas saudades .. muitas muitas
1994



Pelo meio, já não me recorda as datas ainda tive duas XT 600 (não tenho fotos mas era esta)



Nem tenho fotos das duas XJ 600 (encontrei esta na Net)




Já no virar do século ....

Finalmente em 1998 comprei a minha gatinha

O meu historial no mundo das motos ainda é pequeno:

Começa nos idos de 1988 com uma scooter que o meu pai me ofereceu.
Era uma Yamaha CT50S da qual não tenho fotos
(e não encontro nenhuma decente na net)

Depois houve um interregno de uns aninhos... quase uns 20... e decidi tirar a carta de moto.
Começei pelo sonho que sempre tive... uma chopper!!
(Ok, era chinesa, ou coreana, mas para começar estava bem bom!!)

Keeway Landcruiser 250


Só que ao fim de 8 meses e de pouco mais de 4.000 km's estava na hora de trocar...
(não andava, não travava... a posição de condução era um martírio, vibrava demasiado... enfim )

Pesquisei e fui para a minha segunda paixão: as trails!!

Optei por uma Suzuki V-Strom 650:


No entanto ainda não estava satisfeita
Esta moto tinha o defeito de ser muito alta para mim
Com 2 anos e 16.000 km's decidi fazer a troca por outra.

E depois de muito procurar lá me decidi pela actual:

Honda CBF600SA


E até agora estou muito contente com ela, é versátil q.b., é bastante manobrável no trânsito, tem o centro de gravidade baixo e chego bem ao chão
E adoro o motor e o disparo e os cavalos e o barulho...

Tenho moto para mais uns aninhos

Pois o meu historial é muito curto.
Como disse na minha apresentação, o bichinho foi transmitido pelo meu Pai, embora não me lembre da mota dele (Kawasaki BT 125). Vendeu-a tinha eu 2 anos.
Os meus Pais nunca se manifestaram muito a favor de eu ter Motorizada, nem havia dinheiro para isso.
Chegados os 18 anos, o meu Pai impôs que eu fosse tirar carta de carro, pois ele precisava. Aproveitei e comecei a tirar carta de Mota.
Como não tinha experiência nenhuma, chateei um Primo que tinha uma Casal com a 1ªvelocidade para cima e as outras para baixo e depósito de uma XF 17, para me ensinar e ele só me disse que eu me desenrascasse. Sem perceber nada daquilo montei-me, SEM capacete, um outro Primo colocou-me aquilo pronto (engrenou a 1ª) e empurrou-me. A motorizada lá pegou aos soluços e eu estava pela 1ª vez a conduzir. Era o Maior. Dei a volta à Igreja e eles gritavam "mete a 2ª, mete a 2ª" e eu respondi "aonde?". Fiz mais +-50m e não podia sair da Aldeia (olha a GNR) e quis voltar para trás, comecei a virar a direcção quando a meio da rua a motorizada quase se foi abaixo. O que fiz eu para resolver a situação? perguntam vocês. Pois bem, virei punho, mas foi mesmo virar, quando derrepente salto com ela em frente, bato com a mota debaixo de uma janela, eu fui projectado e dei uma cabeçada nos estores de plástico que por sorte estavam fechados e fiquei sentado novamente. A Dona da casa vem à porta aos gritos "rebentou-me uma bomba em casa", eu respondi "fui eu". A malta veio a correr tiraram-me da mota e eu perdi a força das pernas com os nervos. Resultado: bainhas da frente empenadas, desempenadas a pontapé pelo meu Primo, e um tremedor no corpo, mas uma vontade enorme de voltar a andar.
O outro Primo passado uns dias emprestou-me a XF 17 Super, Kitada a 80cc, que andava nas horas, mas no lugar dos travões tinha abrandadores e lá me deu umas lições que adorei.
JUL 1988 -Vespera do Exame de condução, dei uma voltinha de BMW 250, velha da escola de condução. O motor estava sempre a parar, centro de gravidade altissimo, ponto de embraiagem um desatino ou andava ou desembraiava. Dia do exame: A motivação foi o que me fez passar.
1988 - Quando consegui juntar 17 contos, comprei uma CASAL MAYAL 4 vel, bordeus. Cortei o guarda lamas traseiro, o da frente foi um de plástico, pintada de vermelho e o banco da XF 17. Com esta fazia as minhas passeatas e idas aos bailaricos.
1991 - Os outros procuravam carros, eu procurei uma Mota, resultado HONDA VF 400 F, que vocês conhecem e que me levou a alguns sitios ao longo destes anos. Umas vezes a andar outras a pensar em vender e a mulher sempre a dizer que não.

Até que em Novembro deu-me a maluqueira de comprar a HONDA CBF 600 S...

Brissos, já quase chorei a rir com a tua iniciação .....

PS: Acho que passei na tua terra no regresso.. se tivesse o teu contacto tinha ligado para um cafezito

Pois é, estas situações é que nos fazem pensar e até rir. Eu próprio parto o coco a rir quando me lembro desta e de outras situações.
Quanto ao cafézito foi pena.

Vou ver se consigo adicionar umas fotos digitalizadas.

Estes são os meus Pais, quando ainda namoravam, numa motorizada emprestada.

A minha Casal Mayal (modificada por mim)

A minha VF 400 F, eu sentado, o meu irmão mais novo (casaco de ganga), Amigo (casaco de cabedal preto) dono da Virago 250 e outro Amigo pendura habitual deste em 1992 em frente à Igreja onde me iniciei. Foi um inicio abençoado por DEUS e JESUS e Santa Margarida padroeira desta terra "Peroguarda".

VF 400 F ao Pôr do Sol em 1994.

Finalmente a CBF600S...

Muito bom...mas queremos mais fotos e histórias...toca a desenterrar essas "meninas" que nos fizeram suspirar!!

Descobri em 2008 a antiga Mota do meu Pai e está assim


O Dono não quer vender e nem carta tem.

É engraçadíssimo ver estas fotos revivalistas.

Gostei particularmente das da Paula Kota... Os casacos, o calçado, era tudo equipamento de primeira! Que grande dose de irreverência tu tinhas (ou ainda tens, não sei ), hein?

Para além disso, uma rapariga tão jovem e vistosa a andar de mota grande, por esse portugal devia causar muitas dores de pescoço. E devia dar prazer ultrapassar as Zundapp's e Famel dos "machos latinos"... eheh

Cumprimentos,

pedrogordo escreveu:É engraçadíssimo ver estas fotos revivalistas.

Gostei particularmente das da Paula Kota... Os casacos, o calçado, era tudo equipamento de primeira! Que grande dose de irreverência tu tinhas (ou ainda tens, não sei ), hein?

Para além disso, uma rapariga tão jovem e vistosa a andar de mota grande, por esse portugal devia causar muitas dores de pescoço. E devia dar prazer ultrapassar as Zundapp's e Famel dos "machos latinos"... eheh

Cumprimentos,

Era giro. principalmente porque não havia mulheres a andar de moto. Que eu saiba, quando eu era teenager havia apenas mais duas em Lisboa.

E quanto a ultrapassar ... eu nunca fui de velocidades. Desde que fui ao chão (com aquela XT350 da foto) e a parti toda, deixei-me de corridas

Mas os equipamentos eram giros, eram ... era o que se podia arranjar. Naquela altura viajava-se com folhas de jornal para tapar o frio e com os tachos pendurados nas motos